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Os meus pés embatem na areia quente da praia e uma calma ultrapassa todos os meus medos e relaxa-me os músculos.

As visões do sonho de ontem ainda vagueiam na minha mente, e assombram todos os meus pensamentos sobre a situação.

Preciso de falar com alguém sobre isto, os pensamentos engolem-me e fazem-me duvidar sobre as minhas raízes e descendências.

Puxo a mão do meu namorado para o canto da praia e encaro-o com uma expressão aterrorizada. A sua face deixa o sorriso cair e olha-me assustado.

Miguel-que se passa amor? Estás estranha desde que nos vimos no pequeno almoço.

Eu-tenho de contar-te um sonho ou antes, um pesadelo que tive esta noite.

Miguel-amor, se é sobre nós, não precisas de ter medo! Eu amo-te e nunca te vou deixar sem uma razão e argumentos validos.

Eu-nao é sobre nós mas é bom saber isso.

Ele puxa-me pela cintura e senta-me de lado numa das suas pernas. Olho o mar enquanto a sua mao acaricia o meu couro cabeludo.

Eu-de noite tive um pesadelo que já nao é a primeira vez que o tenho. Lembras-te de te falar da morte dos meus pais?

Miguel-sim, numa das nossas primeiras discussões por te chamar mimada contaste-me isso aos berros.

Eu-precisamente! Esta noite eu sonhei com isso mas quando o carro embate no poste uma voz diz ainda há muito por descobrir.

Miguel-amor, sabes que os sonhos é algo irreal. Isso foi um pensamento pontual e não há mais nada. Tu sabes de tudo.

Eu-sim, mas o relatório da policia nunca teve grandes conclusões.

Ele aconcelha-me a esquecer o assunto mas sei que para mim será impossível. Trata-se dos meus pais, aqueles de quem tenho poucas memórias mas as que tenho são as melhores.

Quando dou por mim já estamos à beira da água a molhar os pés. O pessoal da colónia anda toda aos saltos e a molharem-se mas eu ainda nem tirei a minha roupa.

Largo a mão do meu namorado, é otimo dizer isto, e dirigo-me para as toalhas. Pouso as minhas coisas e tiro os meus calções e o meu top.

Corro até ao mar e as boas energias do mesmo embatem contra mim. O mar transmite uma calma e serenidade espetacular. Poderia vir aqui quando tivesse com problemas, é uma espécie de terapia.

Tento nadar um pouco mas a força das ondas impedem-me e então fico só mesmo por mergulhar e observar atentamente o seu comportamento feroz.

Umas mãos amarram a minha cintura e viro-me para tentar perceber quem é. Miguel, o namorado mais cute que a sociedade já viu.

Miguel-amor o Kasha e o Coimbra vêm cá ter.

Eu-e na boa. A praia é grande dá para todos.

Saio da agua e procuro a Ana. Acabo por a encontrar deitada na toalha de um loiro qualquer aos beijos. Ainda a tento chamar porque o Coimbra está a chegar mas ela nao quer saber.

Deito-me na toalha e rapidamente sinto um rabo sentado nas minhas belas costas.
Toco-lhe na perna e vejo que é o Kasha, aquela grossura de perna só ele tem!

Kasha-e então cunhadinha, o Miguel?

Eu-esta na agua.

Coimbra-e a Ana?

Eu-nao sei. Mas ela aparece já.

Coimbra-vou procura-la.

Eu-nao!

Kasha-porque?

Eu-hum... Nao me deixem aqui sozinha! Ela aparece.

Kasha-mano podes ir, eu fico com ela.

Vejo o Coimbra afastar-se e olho para o Kasha realmente assustada. A sua expressão demonstra que não está a entender nada mas eu começo a explicar-lhe.

Kasha-vamos atrás dele!

Começamos a andar ou certo correr mas foi em vão. O Coimbra encontrasse especado a ver a Ana aos beijos ao loiro.

Começo a sentir uma pena dele mas ele dizia que era só comes, podiam fazer o que quisessem por fora.

A Ana repara nele e levanta-se atrapalhada afasto-me e começo a ouvir gritos.

Vou mas é falar com a dona Isaura sobre o meu pesadelo, ela pode ajudar-me pois tem o meu processo!

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A fic está mesmo mesmo a acabar! Comecem a fazer a despedida...

Votem, comentem.

Cat e dani ❤

Adopted || M.COnde histórias criam vida. Descubra agora