you - pcy

09 (Movie)

S U M I N

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ChanYeol me arrastou pro cinema sem nem me dar o tempo para trocar de roupas. Fomos assistir um filme o qual eu não iria dar tanta importância, estava feliz por estar saindo com ele depois de tanto tempo.

ChanYeol estava muito feliz e entusiasmado. Como se fosse uma criança que ganhava um brinquedo novo. Nós andávamos pelo shopping rindo feito dois retardados, as pessoas nos encaravam com sorrisos e eu apenas não entendia o porquê de elas fazerem isso.

- Deve ser porque eles acham que somos um casal bonito. - ChanYeol disse.

- Casal? Só nos seus sonhos. - Falei.

ChanYeol riu.

- Não fale assim, sabe que sua mãe ainda acha que eu sou a sua melhor opção. E eu seria um ótimo marido tá bom? - ChanYeol disse um pouco ofendido.

- Pense o que quiser. Eu estou comprometida agora, e em breve... Num futuro não muito distante, quem sabe você entre comigo na igreja pra me levar até o altar, o que acha disso? - Perguntei.

ChanYeol fez uma careta.

- Ya, não, nem pensar. Não vou te levar pra igreja porque você não vai se casar. Ao menos, não com o Suho, não permito. - Ele respondeu cruzando os braços.

- E por que não permite? Você gosta do Suho? - Perguntei.

- Não... Não tem nada a ver com... - Ele disse mas eu o interrompi.

- ChanYeol você é gay? - Perguntei.

- NÃO, DE JEITO NENHUM SUMIN, MEU DEUS! - Ele respondeu.

- Então por que não deixa eu me casar com o Suho? - Perguntei.

- Porque você disse que se casaria comigo. - Ele respondeu.

- ChanYeol, nós éramos crianças, nem lembro mais quantos anos tínhamos quando isso aconteceu. Esqueça, você vai entrar comigo na igreja sim. - Falei.

- Não pode me obrigar. - Ele respondeu.

- Então eu também não entro com você no seu casamento. - Falei.

- Não faço a mínima questão disso e você sabe. - Ele rebateu.

Fiz uma cara de chocada.

- Estou brincando, sabe disso, vamos ver o filme logo. - Falou ele colocando as mãos em meus ombros e me empurrando para que eu andasse mais rápido.

ChanYeol comprou os ingressos (tive que lembrar a senha do cartão dele) e a pipoca. Comprei os refrigerantes e fomos para a sala de cinema.

ChanYeol assistiu o filme inteiro enquanto eu só comia pipoca e fingia estar prestando atenção. Ele riu o filme quase todo e eu só fingi que estava entendendo para que ele não achasse estranho.

Quando o filme acabou, voltamos pra casa felizes porque a nossa amizade tinha voltado a ser o que era.

Estávamos parados nas nossas portas, prestes a entrar em nossos apartamentos. Abri a minha porta e estava prestes a entrar.

-Ya... Não quer entrar pra conhecer meu novo amigo? - ChanYeol perguntou.

- Amigo? - Perguntei.

ChanYeol se abaixou e algo veio correndo até ele. Era um cachorrinho. Não pude distinguir a raça, mas ele era bem pequenininho e fofo.

- AWWWWN CACHORRINHO! - Gritei.

- Não grite! Vai assustá-lo, ele ainda é um filhotinho. - ChanYeol disse.

- Está com ele há quanto tempo? - Perguntei.

- Uma semana. - ChanYeol respondeu fazendo carinho.

- Eu tenho que ir... Sabe, trabalho amanhã... - Falei.

- Não quer ficar comigo essa noite? - Perguntou ChanYeol.

- Eu não sei... Suho... - Falei.

- Não vai acontecer nada, eu durmo no sofá, você fica com a minha cama. E eu explico pra ele depois se você quiser. - ChanYeol propôs.

- Nesse caso... Tudo bem... Vou só pegar meu pijama e já volto. - Falei.

- Sumin, tem roupas suas na minha casa esqueceu? - Perguntei.

- Ah, é verdade. - Falei.

Entrei no apartamento de ChanYeol, as coisas estavam estranhas, nossas fotos não estavam mais lá e as coisas que eu tinha dado a ele tinham sumido.

ChanYeol percebeu a minha inquietação.

- Vou colocar tudo de volta... Era doloroso olhar pra tudo aquilo antes... Se é que você entende. - Ele disse.

Me sentei ao lado dele no sofá.

- Eu entendo... Na verdade, eu também fiz isso... E me arrependo... Não foi um bom remédio tentar apagar você da minha história. É como se estivesse uma parte de mim faltando... - Falei.

- É exatamente isso... Mas fico feliz que agora tudo tenha voltado ao normal. - ChanYeol disse.

- Normal. - Repeti.

Estávamos próximos, encostei minha cabeça no ombro dele e ele sorriu, depois beijou minha testa.

- Prometa que não fará isso comigo novamente. - Ele disse.

- Eu prometo. - Concluí.

Confesso que esse capítulo não ficou tão bom quanto eu pensei que ficaria, me desculpem, farei melhor na próxima atualização.

Eu acho que em breve eu vou dar um "salto" no tempo da fic pra ir mais rápido e pular pra parte legal e bonitinha da história (e também pra não ficar enrolando porque eu sei que isso é um saco).

All the love, ally xoxo