shine || mpreg

XVII

resumo: +18 e panquecas.

...

Ou, merda, talvez não.

Louis gemeu ao sentir dedos frios se infiltrarem por dentro da sua camisa e pressionarem ambos os lados do seu quadril, próximos demais da barra da sua calça para que ele conseguisse fazer qualquer outra coisa além de beijar Harry mais forte, puxando o lábio carnudo entre os dentes.

Mas ele precisava de uma certeza, você consegue entender? Olhar nos olhos daquele menino e ter a confirmação que Harry queria ser dele tanto quanto ele queria ser de Harry e, porra, os botões da sua calça estavam sendo desfeitos e aquilo não ajudava seus dedos a se afastarem da nuca lisa, pressionando seus rostos juntos.

"Haz." Sussurrou sem fôlego, seu peito subindo e descendo enquanto olhava a bagunça de bochechas coradas e lábios inchados, Harry piscando seus olhos verdes brilhantes. Deus, ele era uma coisa. Ele estava lindo. Louis engoliu em seco e segurou a sua mão quando tentou escapar para dentro da boxer. "Harry, você q-quer fazer?"

"Como?" Parou suas pequenas reboladas (ah continua) e encarou Louis confuso, seu hálito doce saindo em lufadas.

"Se você quer fazer." Repetiu mais baixo e inseguro, o coração martelando dentro do peito porque ele queria muito beijar Harry novamente. "Transar comigo, sabe."

E, ok. Ele não deveria estar rindo. Aquilo não era um momento engraçado, certo? Os olhos de Louis estavam começando a ficarem agitados de aflição e Harry simplesmente tinha começado a rir, sua covinhas surgindo enquanto juntava as suas testas, o corpo vibrando enquanto roçava o nariz no de Louis.

"Você é absurdo, Tomlinson." Murmurou entre risadas, capturando com os lábios o biquinho que Louis tinha feito e o sorriso quebrando o beijo. "É claro que eu quero fazer amor. Não acho que exista outra coisa que eu queira mais nesse momento."

Louis e o universo suspiraram. Tudo parecia certo, explodindo em flores e fogos quando assentiu com o coração quente, caindo num abismo de fazeramorfazeramorfazeramor porque segurou Harry mais perto, o menino empurrando seus ombros até que estivesse entre os travesseiros e sentando nas suas coxas. Ele era bonito — Louis nunca cansaria dizer aquilo. A forma como seus cachos enrolavam ao redor das orelhas e a luz cobria parcialmente o seu rosto, deixando um olho mais claro e o outro escuro fazia Harry parecer um sonho que ninguém gostaria de acordar.

Ele era bom demais. Demais.

Louis ergueu os braços para facilitar o seu trabalho em tirar a camisa, puxando o ar com força quando Harry o olhou daquele jeito, as orbes esverdeadas dançando por baixo dos cílios e dizendo um monte de coisas. Coisas bonitas, ele podia afirmar. Coisas que o faziam se sentir único.

"Você é lindo." Ouviu o menino dizer baixinho como se fosse uma prece, os dedos macios percorrendo suas clavículas e ombros e pescoço, Harry se inclinando para pressionar um beijo úmido em cada canto que conseguiu encontrar.

Aquilo era... deles. Só deles. Pelo amor de Deus, Louis fechou os olhos em deleite quando um ponto sensível no seu pescoço foi sugado, as mãos passeando pelas coxas macias de Harry e entrando pelo short, a carne quente sendo apertada pelos dedos enquanto impulsionava o quadril para cima. Harry gemeu. Seus lábios queimaram.

"Você é lindo." Em um movimento único Louis trocou as posições, sorrindo atrevido para a expressão surpresa de Harry quando bateu na cama. "Minha vez de brincar."

Se inclinou o suficiente para encaixar o quadril entre as pernas do mais novo, um atrito gostoso quando seu membro ainda preso no jeans investiu contra a bunda de Harry, gemidos necessitados escapando de ambos porque puta que pariu, Louis estava recitando todos os seus versos de amor assim que beijou o queixo liso, descendo pelo pescoço leitoso e encontrando os mamilos rubros. Aquilo deveria ser crime, sinceramente. Se existisse uma competição de mamilos mais bonitos Harry ganharia em primeiro lugar com honras, um buquê de flores, faixa e a porcaria de uma Coroa se ele quisesse.