XXXIX

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resumo: Snickers e provocações; se você mexe com um, mexe com todos.

...

"Eu desisto." Louis moveu seus olhos para fora do celular quando um Harry divertido saiu do banheiro, suas calças abertas. "Elas não fecham mais, Lou. Perda total."

"Você está crescendo." O mais velho levantou e esticou as mãos para ele se aproximar, tocando a barriga dourada e firme, acariciando suavemente em movimentos circulares. Os dedos de Harry se infiltram no seu cabelo, e Louis depositou um beijo em cima do umbigo. "Oi, bebê. Já se livrando das roupas do Haz, hum? Eu também gosto mais quando ele usa moletom."

Harry riu baixinho, covinhas tatuadas nas suas bochechas quando Louis levantou o queixo para olhá-las. Aquele rosto ainda o meteria em muita encrenca.

"É um plano de vocês dois?" Apertou o nariz de Louis, se inclinando para deixar um beijo logo em seguida. "Eu preciso ficar com medo?"

Hum, Louis puxou o garoto até que as bocas estivessem juntas em um toque doce, aprisionando o lábio carnudo de Harry entre os dentes. Seu gosto era bom — sempre tão bom que questionou cancelar os planos da noite e só ficar abraçadinho. Era uma ideia tentadora e era perfeito.

Se Harry não estivesse especialmente animado quando Louis chegou em casa, tão brilhante e feliz que nem mesmo notou quando ele fugiu para o closet esconder o anel (embaixo de todos os seus sweaters, obrigado), falando sobre seus companheiros do time terem marcado um jogo por diversão em uma das quadras do bairro, e em como seria divertido se eles fossem. Louis tinha sorrido, topando sem nem mesmo pensar duas vezes. Harry parecia tão menino e livre e animado que seria um crime não corresponder da mesma forma, e Louis chutaria muito forte a bunda de quem não fizesse seu garoto feliz daquele jeito.

Ele era, obviamente, muito perigoso.

Deixou suas mãos caírem na cama quando Harry se afastou sorrindo, voltando logo em seguida para mais um selinho antes de sumir no closet, Fluttershy miando entre o seus tornozelos. Louis tinha a sua jaqueta de basquete, moletom vermelho por baixo e jeans escuros, e quando ele saiu do banheiro, Harry talvez tenha feito um ou dois comentários pervertidos sobre ele ser a Chapeuzinho Vermelho com uma surpresinha nas calças.

Harry era mau. Muito mau.

Louis foi atrás dele, preguiçosamente arrumando a franja na testa quando a visão do garoto deliciosamente empinado para trás fez sua respiração prender na garganta, um sorriso de canto tomando conta dos lábios. Era impossível não colar os olhos na forma como as boxers se moldavam na curvatura farta que Harry tinha adquirido de uns tempos para cá, e Louis era um grande fã daquele ponto em especial. Era óbvio como o corpo dele estava se transformando — embora ainda fosse esguio e firme na maioria dos lugares, Harry estava ficando mais macio e menos tonificado, a saliência ainda pequena na barriga, os quadris se alargando e a forma como suas coxas e bunda tinham aumentado. Louis estava amando aquilo, se fosse honesto.

E mesmo que fosse um sentimento primitivo e escondido entre os cantos da sua mente, Louis gostava que o corpo de Harry estivesse mudando (para melhor) por causa do bebê deles. Por que estava carregando o bebê deles. Ele gostava daquilo, só não tinha percebido ainda.

"Gosta do que vê?" Foi tirado dos próprios pensamentos por um Harry sorrindo maliciosamente, já vestido — droga — com um par de calças escuras macias e calçando seus converses brancos. Os olhos verdes eram famintos na sua direção, e Louis sabia que era um espelho de como ele estava olhando para Harry.

shine || mpregOnde histórias criam vida. Descubra agora