| 10 | Ultrapassando limites |

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Com um aperto gostoso na cintura, Sam une nossos corpos o máximo possível, nossas ereções forçando uma à outra em pleno prazer. Os beijos incansáveis contribuem para uma excitação tremenda, nos obrigando a partir para o sexo sem nem chegar a mencioná-lo.

Nós dois tiramos nossos colares e os pusemos na mesinha perto do sofá para não quebrá-los durante nosso afeto.

Sem perceber, minhas pernas são flexionadas ao redor de sua cintura por ele mesmo, me erguendo em seguida e ficando em pé ao lado de uma das laterais do sofá, onde eu acabo sentando nela, puxando o pescoço de Sam para mais perto. Desabotoo sua camisa social sem pressa, ao passo de que ele me arrepia elevando suas mãos no interior da minha blusa, mordendo meu pescoço. Já prevejo as marcas amanhã, mas pouco me importo.

— Ah! — sussurra ele, sugando a região abaixo do meu queixo.

Uma coisa nova que sinto é os pequenos pelos de sua barba arranhando-me todo, tanto é que aperto meus dedos em seu peito para controlar o gemido. Com sucesso, retiro sua camisa, movendo-a por trás de seus braços e deixando-a acima do sofá. O cheiro mais desejado por mim exalta de sua pele, aumentando minha chama incontrolável dentro de mim.

Retribuo suas mordidas em seu peito, passando a língua nele, o que facilita ainda mais por Sam estar em pé. Com tamanha voluptuosidade, ele encaixa seu quadril entre minhas pernas e me faz rodeá-lo, uma em cada lado; já não me encontro mais sentado no sofá.

Em pé, ele tira minha blusa também, nós dois ficando nus da cintura para cima. Afago suas costelas e o imprenso mais ao meu corpo, beijando qualquer parte de Sam: boca, bochechas, pescoço, peito...

Seguro seu cabelo em desespero, inclinado-me para trás quando seu nariz explora meu peitoral. É impossível manter a sede sob controle, e nem sequer tento controlá-la — porque somente Sam pode saciá-la completamente.

— O que eu vou fazer com você, baby? — pergunta ele, praticamente sem voz.

— Tenho algumas coisas em mente — sussurro.

Ele sorri com entusiasmo.

— Atrevido, hein?

Antes que eu possa respondê-lo, ele me coloca suas mãos por dentro da minha calça, aquele jeito provocador em apertar minhas pernas. Sei que ele quer ver meu rosto franzido em prazer, e me deixa aborrecido — de um jeito bom — o fato de eu não conseguir disfarçar minha reação. Seu sorriso malicioso indica o quanto ele se diverte com isso.

Frustrado, seguro seu pescoço de novo e mordo sua boca, puxando-a com velocidade lenta. Ele se afasta e prende meus pulsos para trás, pondo-me de volta no sofá.

Ah, não...

— Deixe-me excitar você — diz, e não é uma pergunta. — Quero ver o quanto você resiste.

— Mais excitado do que já estou? — arfo.

Ele ri e finge não escutar o que acabo de dizer, amarrando minhas mãos para trás com sua camisa. Estou até vendo meu fracasso na primeira tentativa dele em me provocar. O lado bom é que minha calça ainda não foi tirada, então, creio eu, será menos torturante.

Sam se posiciona entre minhas pernas divertidamente, o cabelo desarrumado em várias posições. Devagar, ele leva os lábios no meu pescoço e o puxa, subindo e descendo a língua na minha pele simultaneamente à sua barba que está crescendo. Fecho meus olhos e o deixo trabalhar, tentando controlar minha fala para não interrompê-lo.

Arrepio-me rapidamente quando ele decide fixar suas unhas nas minhas coxas, quase rasgando minha calça. A respiração da minha garganta se perde junto aos gemidos que tento — em vão — reprimir. Consigo sentir a camisa que me prende dilatando pela força que eu uso para separar as mãos.

SENSUALMENTE PROIBIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora