Visita inesperada

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25 de janeiro de 2016

Já havia passado uma semana desde a morte dos três, a polícia passou todo esse tempo tentando encontrar o assassino, mas não havia nenhuma digital ou pista que levasse a um suspeito. Todos os que estavam aqui naquela noite foram interrogados, mas ninguém parecia ter visto os três naquela noite.

- Todos podem voltar as suas rotinas, há um serial killer pelas rodondezas, mas estamos colocando policiais pelas ruas para a proteção de todos.

Ouvi um policial falando com Dra. Jones, a diretora desse inferno. Desde aquele dia Saphira não aparecia para a nossa conversa e eu já estava de saco cheio de não ter com quem conversar, então resolvi lhe fazer uma surpresa.

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Apertei a campainha de uma casa simples, era laranja com detalhes brancos e flores vermelhas, a porta foi aberta e eu vi uma garotinha que deveria ter seus 5 anos, tinha os cabelos castanhos e grandes olhos verdes, estava com uma roupa de bailarina rosa e segurava uma boneca com a mesma roupa.

- Olá moça. - ela falou sorrindo.

- Oi lindinha, a Saphira Evan mora aqui?

- A mamãe, sim, vou chamar.

Ela fechou a porta e saiu correndo gritando pela mãe.

- Então ela tem uma filha, interessante.

A porta foi aberta novamente e Saphira apareceu de avental. Ela arregalou os olhos e mandou a garota entrar e ir para o quarto, fechou a porta e ficou me analisando por alguns segundos até finalmente falar comigo.

- O-que você está fazendo aqui? Não, espera, como você saiu? - ela me olhava com os olhos arregalados, estava tremendo.

- Você sumiu, então vim te visitar e digamos que você consegue muita coisa se der um beijo.

- Você saiu por dar um beijo? - ela arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços.

- Ta vai, foi mais do que um beijo, mas isso não importa. - dei de ombros e revirei os olhos. - Posso entrar?

- Não.

- Nossa Saphira, como você é ruim.

A porta se abriu rapidamente e a pequena correu em direção a mãe pulando de alegria.

- Mãe, mãe a Giulia pode brincar comigo? Diz que sim diz que sim.

- Q-quem quer brincar com você? - Saphira se abaixou assustada e virou rapidamente para mim.

- O que? Eu não fiz nada, ela só quer brincar com sua adorável filhinha.

- Fica longe d...

- Ei relaxa, eu não vou machucar a pequena. A não ser que...

- O que? O que você quer? - ela falou rapidamente.

- Eu só quero contar minha história pra você Saphira, custa me deixar entrar? - deu um sorriso malicioso para ela.

- Tudo bem. - Saphira olhou para a filha e sorriu, a pequena entrou na casa correndo. - Entra, mas manda a Giulia ficar longe da Luna.

- Ela não vai machucar sua filha, relaxa.

Saphira respirou fundo e abriu a porta me deixando entrar na sua casa, a sala era bonita e aconchegante, tinha dois sofás pretos, uma mesinha de centro com um jarro de flores brancas, uma tv na parede e havia uma estante com vários livros.

- Senta ai, eu vou pegar algo, quer água? Café? Suco? Tarja preta?

- Engraçada você, não quero nada.

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