Capítulo 36

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Olliver

Já peguei a Manu na creche e estou com ela em minha casa. Eu só quero ficar com a minha filha, Sofia não me deu a oportunidade de ver a minha filha desde a concepção, agora eu quero aproveitar cada segundo.

Descobrir que ela não está grávida, foi o último golpe. É pedir muito para ver seu filho crescer desde a barriga da mãe? Eu só queria isso.

- Papai, a mamãe vai vim?- Manu perguntou enquanto brincava com a Elsa do Frozen.

- Não, hoje é só eu e você.- A abracei e beijei seus cabelos que agora só tinham algumas mexas louras.

- Ah.- Sorriu inocentemente pra mim.

Fui até a cozinha e comecei a preparar alguma coisa para nós dois, já está anoitecendo e precisamos jantar.

Fiz macarrão com carne moída, eu gosto muito de comidas práticas e gostosas, e, pelo o que já conheço da Manu, ela também gosta.

Escutei a campainha tocar. Coloquei o macarrão nos dois pratos e fui atender a porta.

- Lily?- Franzi o cenho.

- Oi, maninho.- Me abraçou pelo pescoço.- Vim visitar meu irmão, para de fazer essa cara.

- É só surpresa.- Sorri e fechei a porta.

- Tá, eu vim pela Manu também, não confio ela com você, vai que você a mata de fome?- Ri e coloca a sua bolsa no sofá.

- Que tipo de pai você acha que eu sou?- Pergunto ofendido.

- Manu?- Ignorou minha pergunta e foi em busca da Manu.

Olhei meu celular numa mesinha que tem ao lado do sofá e percebi uma chamada não atendida da Renata. Depois eu retorno, já está tarde para a Manu comer.

Volto até a cozinha e pego os dois pratos que eu já tinha feito, ofereci a Lily, mas é claro que eu mandei ela ir colocar.

***

Depois que jantamos, Manu capotou no sofá, esta dormindo como um anjinho. Eu e Lily sentamos no sofá e estávamos a admirando.

- Cadê a Sofh?- Lily ficou bem próxima da Sofia.

- Não sei, talvez deve estar saindo do trabalho em poucos minutos.- Falo, mas sinto uma preocupação, nunca deixei ela voltar sozinha pra casa.

- Tá legal, fala logo o que você fez?- Inquere.

- Ei, eu não fiz nada.- Reviro os olhos por ela achar que eu sou sempre o errado.

- Só irei saber quando você me contar, anda, abre logo essa boca.- Coloca os pés no sofá e fica frente a frente comigo.

- Fomos no medico e ela fez o teste de gravidez.- Seus olhos brilham e eu praticamente vi a pergunta saindo de sua boca, mas eu falei antes.- Não, ela não está grávida.- Suspiro frustrado.

- Espera, não me diga que...- Ela para de falar e arregala os olhos.- Esta com raiva dela?

- Não com raiva, mas desapontado.- Passo a mão nos cabelos.

- Você é um idiota.- Ela resmunga.- Mas e os sintomas claros que ela está sentido?

- Eu não entendi bem, mas acho que tem algum problema com o útero dela.- Sinto minha nuca arder e percebo que levei um tapa da Lily.

- Olliver Garcia de Alcântara, eu vou te desconsiderar como um irmão.- Ela praticamente grita.

- O que?- Pergunto sem entender, isso é grave?

Laços do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora