Capítulo 3

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Eu vou arrancar as mãos desses idiotas se não tirarem de mim. Um deles começam a tirar a minha blusa e eu grito com muita raiva.

- Me larga seu desgraçado.- Me debato.

- Essa é selvagem.- Diz o que eu dei uma joelhada

Começo a me desesperar quando ele tenta tirar o meu sutiã. Deus, será se o senhor não esta me vendo aqui? Preciso de alguém, uma única pessoa basta.

- Solte ela agora.- Escuto uma voz grossa atrás de mim.

- Sai daqui seu bosta, se não quiser morre.- Brada o homem que esta a minha frente.

- Ou vocês soltam ela, ou eu faço picadinhos de vocês.- Eu conheço essa voz, nem de longe eu iria esquecer.

Eles não me soltaram, logo senti meus braços serem libertos. Pensei em correr, mas esse idiota me deve essa.

Chuto seu bem precioso repetidas vezes e dou dois socos em seu rosto. Seu nariz sangra e seus dentes estão irreconhecíveis pela cor avermelhada.

- Eu disse que você iria me pagar.- Sorrio e o chuto novamente e ele cai no chão.

- Uau, valentona.- Escuto sua voz grossa atrás de mim.

- Obrigado.- O agradeço.

- Toma isso.- Tira seu paletó e coloca sobre meus ombros.

- Obrigado. De novo.- Sorrio sem jeito.

- Vamos, eu te levo em casa.- Me chama e me leva até o carro.

Como um perfeito cavalheiro, abre a porta para mim. Entro e logo em seguida, ele entra do lado do motorista.

Olho pela janela e vejo as ruas mais escuras que o normal, com certeza deve ter faltado energia. E, claro, eles aproveitaram disso. Canalhas!

- Meu nome é Olliver.- Diz e levanta a sua mão em minha direção.

- Sofia... Ah, você é bisbilhoteiro.- Ele ri e apertamos as mãos.

Pego meu cigarro e o acendo. Antes que eu possa me desfrutar do momento, ele é tirado da minha boca em um solavanco. O que ele pensa que é?

- Isso faz mal para a saúde.- Diz e o joga pela janela.

- Esta louco? Vai fazer mal à minha e não à sua.- Resmungo e acendo outro, que também é tirado.

- Podemos fazer isso até seus cigarros acabarem.- O joga pela janela.

- Você é um idiota.- Me afundo no banco.- Como sabia onde eu estava?- Pergunto me lembrando.

- Eu estava passando pela rua e te vi.- Da de ombros.

- Estava me seguindo?- O acuso.

- Veja pelo lado bom, e se eu não estivesse?- Me olha e eu reviro os olhos.

Fiquei calada o restante do caminho, não queria papo com esse maluco, o que ele queria me seguindo? Qual era sua real intenção? Psicopata.

Ele para em frente ao meu prédio, depois de eu ter dado as instruções.

- Aceita jantar comigo?- Pergunta antes que eu possa sair do carro.

- Não posso.- Tento sair e ele segura o meu braço.

- Almoço?- Torce os lábios.

- Também não posso.- Minto e tento sair novamente.

- Qual é, é assim que agradece?- Sorri de canto. Suspiro.

- Meio dia no Giraffas, sem atrasos.- Digo e saio do carro.

Pego mais um cigarro em minha bolsa e o acendo. Faço cara de debochada e mostro o dedo do meio, ele balança a cabeça para os lados e ri.

Laços do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora