Notas Explicativas

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1 – O autor deixa bem claro que aquele povoado é um lugar aonde as coisas modernas não chegavam. Nem no plano material nem no espiritual, pois até a religião era apresentada de forma antiga, com referencia às chamas e ao fedor do inferno.

2 – "Onde estou?" O estranho, coberto de sinais de riqueza, fala francês.

3 – "Onde estou?", em alemão.

4 – "Onde estou?", em espanhol, italiano, outras línguas.

5 – Essas juras apaixonadas, trocas de retratos e cachos como lembranças, os suspiros e olhares dos namorados proibidos, tudo mostra como eram os amores românticos naquele tempo em que os pais é que decidiam os casamentos e os filhos tinham que obedecer.

6 – Essa repetição de "confidencialmente" não é um erro, é de propósito. Assim o autor usa ironia para mostrar como cada um ia traindo a confiança e passando o segredo adiante – como, aliás, fazia todo o vilarejo.

7 – O conde fala de um jeito tão grandioso e exagerado que até parece discurso. Mark Twain usa esse recurso para que o leitor perceba que o personagem está passando da conta e sinta que "assim, também, já é demais". Qualquer um desconfia que essas palavras são falsas. Menos a bobinha da Mary. É como se o autor piscasse o olho para o leitor sem ela ver.

8 – Esse trecho cheio de palavras jurídicas explica que, como todos no vilarejo gostavam de Hugh, achavam que ele não seria condenado a morrer enforcado (como se usava naquele tempo nos Estados Unidos), mas apenas à prisão, por ter matado sem querer. Numa época em que não avia telefone, mensageiros foram mandados à capital pedir perdão, ou, pelo menos, uma palavra mais favorável.

9 – Pronto, aqui acaba a história do casamento. E já sabemos quem cometeu o assassinato. Falta explicar como, e resolver o outro mistério: como o conde chegou lá? Como, claramente, aqui é o fim de uma parte, o autor conta o resto da história de outra maneira, e passa a usar "eu", o pronome de primeira pessoa, na confissão do conde.

10 – O francês Júlio Verne escreveu vários livros que podem ser considerados os fundadores da ficção cientifica. Imaginava tecnologias avançadíssimas que ainda não existiam na época e serviam de apoio para fantásticas aventuras, como Da Terra à Lua e Viagem ao Centro da Terra.

11 – Livro de Júlio Verne que conta as aventuras do capitão Nemo e sua tripulação, num submarino chamado Nautilus, enfrentando monstros marinhos e vivendo várias ouras experiências emocionantes.

12 – todos esses são títulos de livros que foram escritos por Júlio Verne e fizeram muito sucesso, com aventuras maravilhosas, bem diferentes dessas coisas sem graça que o conde conta.


FOTO DO AUTOR MARK TWAIN:

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