Hola, muchachos e muchachas! haha mais um capítulo :) Boa leitura!
Foi uma coisa estranha, a situação em si foi toda estranha. Não sei o porquê de eu ter me sentido assim. Quando cheguei naquele prédio, depois de ter pego o novo endereço da ruiva com o meu detetive particular (Nick não quis me ajudar), convenci o porteiro a liberar a minha entrada.
Até aí tudo tranquilo, estava todo confiante como sempre, foi então que a mãe da minha filha virou e me olhou. Primeiro ela me lançou um olhar como se não acreditasse no que visse, ela me deu uma bela conferida, assim como eu estava fazendo com ela. Logo depois, Marina recuperou o controle de si e seu olhar endureceu.
A ruiva estava preparada para guerra, ah, mas eu também estava, nunca ando desarmado. Usando de toda a minha arrogância aristocrática inglesa, disse com a minha voz mais gélida possível:
- Por que você escondeu ela de mim?
Os olhos da ruiva foram automaticamente atraídos para a pequena criatura, dormindo serenamente no carrinho de bebê. Morango parecia um anjo dormindo, definitivamente o ar angelical não foi herdado de mim.
- O que você está fazendo aqui, Luke? – Marina perguntou, e sem esperar eu responder, continuou. – Como você conseguiu entrar?
- É incrível o que você consegue com charme e uma boa lábia, meu bem.
- Não me chame de meu bem! – Ela protestou, e eu abri um sorriso enviesado.
- Okay, meu mal.
- Ora, seu, seu...
- Finalmente conheci todos, mas creio que não de uma forma agradável. – Falou um homem parado a poucos metros de onde eu estava, segurando um pequeno pano de limpeza.
- E você quem é? – Indaguei, analisando o sujeito. A ruiva não perdeu tempo? É muita sacanagem. Como se você não fosse pior, uma vozinha dentro de mim insistia em falar.
- Meu namorado. – Marina falou, antes mesmo do outro abrir a boca. – Então, Luke, como você pode ver, estou muito ocupada. Por favor saia, e nos deixe em paz. Não caio nessa, não acredito que de uma hora para outra você resolveu que queria ser pai.
- Uma merda que eu vou deixar a minha filha ser cuidada por esse babaca. – Olhei feio para o homem. – Sei que tenho direitos com relação a Lita.
- Lita? – Marina franziu o cenho, confusa, mas depois que percebeu do que eu estava falando, ficou vermelha feito um tomate. – Seu idiota! Bastardo! Arrogante! Filho da puta! Não acredito que você manipulou a escolha do primeiro nome dela!
- Ela também é minha filha! E como pai eu tenho a porra do direito de dar o nome que eu quiser! – Rebati, gritando igual ela.
- Escolhi Aaron como padrinho e ele disse "Lita é um nome que combina com ela, Mari". Você manipulou, você pediu para ele fazer isso!
- Lita é mais bonito que Julia!
- O nome dela é Julia! Julia, Luke! Não Lita!
- Julia é o segundo nome e você sabe. - Pontuei.
- Por sua culpa!
- A minha filha não vai ter um nome comum! Ela é minha filha, droga! Eu sou escandaloso, chamativo, sou da realeza do rock! Minha filha vai ter o nome digno do sobrenome que carrega!
- Você nem se acha, né? – O desgraçado que estava na sala disse sarcástico.
- Cala a boca! A conversa ainda não chegou na cozinha! – Repeti o que ouvi muitas vezes Elijah falar.
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Luke
Romance**VOLUME III DA SÉRIE GOLDEN BLOOD** Agora sou oficialmente o único guitarrista da Golden Blood, dividia o posto com Aaron, mas ele abdicou do mesmo. Sei que a decisão foi mais para fazer com que eu leve mais a sério o meu papel na banda. Não costum...