Nove

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Mais um capítulo, meus amores e amoras! Boa leitura! ;)

Eu devo ser uma tonta mesmo em pensar que poderia provocar Luke Campbell e sair como se nada tivesse acontecido. Fechei os olhos por um momento, como se quando voltasse a abri-los o guitarrista tivesse desaparecido como num passe de mágica.

Porém, isso não aconteceu. Quando abri os olhos, Luke ainda estava lá, fazendo movimentos de sobe e desce no seu pau. A ereção estava gigantesca, e os meus olhos se abriram como pratos.

Nas duas vezes em que fiz sexo com ele, não vi muita coisa. Na primeira, pois estava escuro e tudo aconteceu muito rápido. Na segunda, porque ele quis fazer tudo comigo, provar cada pedaço do meu corpo, deixando pouco tempo para admirá-lo.

Bem, Luke poderia ser um filho da mãe ultra narcisista que usa as mulheres, como se elas fossem meros objetos em suas mãos. Entretanto, apesar de todos esses defeitos, ele é um homem extremamente bonito, com os traços aristocráticos herdados da sua família pertencente a nobreza.

Então, acho que posso ser perdoada agora, pois ele havia se levantado da poltrona em que estava sentado, e vinha caminhando feito um felino na minha direção. Um felino nem um pouco tímido com a sua própria nudez, um felino que estava prestes a dar o bote.

Dei um passo para trás, e as minhas costas bateram na porta. Virei-me rapidamente para abri-la e sai dali correndo para um lugar onde não houvesse nenhum tatuado completamente pelado.

Porém, não fui rápida o bastante e antes que eu pudesse abrir a porta, a mão de Luke espalmou na madeira maciça, impedindo-me o objeto de ser aberto. A outra mão dele segurou a minha cintura e forçou virar-me para encará-lo.

- Se pensou que eu a deixaria escapar, então não me conhece de verdade, ruiva. – Murmurou, seu hálito quente fazendo cocegas no meu pescoço.

- Luke, eu odeio você, e sei que o sentimento é recíproco, então me deixa sair.

- Ódio é uma palavra, muito forte, baby. Eu não odeio você, eu só...ora sei lá, aturo você.

- Idiota.

- Foi um enorme erro me provocar. – Alertou.

- Por que? Você sempre em estado de excitação que qualquer coisinha te faz querer transar com uma mulher?

- Também, ruiva, mas tem uma coisa que você não sabe. – Ele pôs uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. – Nesses meses que passei longe, não tive nenhuma foda, nem mesmo uma bela chupada. Sabe o que isso significa para um homem de apetite sexual feito o meu? – Fiz que não com a cabeça, não querendo dar o gostinho de um diálogo para ele. – Estou a tanto tempo sem gozar, que sou capaz de colocar nessa sua linda bocetinha porra suficiente para suprir o estoque de um ano, naquelas clinicas de inseminação artificial.

- Eu... – Minha garganta estava seca, mas logo recuperei a voz. – Você tem duas mãos, meu querido.

- Sou homem de gozar dentro de mulheres, e não nas mãos, feito um adolescente.

- Então, procura uma outra mulher.

- Não vou ficar transando com outra mulher, enquanto você e a nossa filha está morando comigo. – Disse meio emburrado.

- De onde veio isso? Luke, eu tenho que refrescar a sua memória? Você não se lembra que foi transar com aquela mulher, logo depois de ter feito sexo comigo?

- Eu errei naquela vez, satisfeita? Mas agora, quero começar a fazer as coisas de uma maneira correta... – Ele fez uma pausa. – Maneira correta, de acordo com os meus padrões morais, e não nos da sociedade. É diferente, você sabe...

LukeOnde histórias criam vida. Descubra agora