Capítulo 2

3.7K 388 236
                                    

 Há cinco meses e meio atrás:

- Teste de ioiô super resistente: Número Treze. - Marinette falava para a câmera. A menina girou o mesmo, mas se atrapalhou e bateu com ele em sua própria cabeça. - Ai, ai! - massageou o local. - Pelo menos dessas vez o fio não arrebentou. - anotou o resultado.

Marinette continuou os testes com seu ioiô. Sua intenção é que o fio fosse praticamente infinito e que aguentasse pelo menos três vezes o peso dela.

Depois de descobrir seus poderes extraordinários, a garota não pensava em outra coisa a não ser em como usá-los para ajudar sua cidade - e nas horas vagas pensava em Adrien, mas isso não era novidade.

Já Adrien pensava da mesma maneira, porém seu treino era diferenciado. O garoto ia a academia - que tinha em sua casa - sempre que podia e ficava fazendo todos os tipos de exercícios para aumentar sua força e agilidade, sem contar suas aulas de esgrima. Depois pensou que deveria ter algum acessório antes de agir nas ruas.

- Uma espada, já que faço esgrima? - escreveu no caderno e negou com a cabeça - Não. Uma faca? - riscou a ideia - São muito letais. - Que tal.. um bastão? Ótimo. Parece uma espada mas não é letal. Quer dizer, não tanto. - anotou a ideia e ficou a tarde toda fazendo projetos de um bastão que possa se retrair e dividir em dois. Assim que conseguiu o que queria, era hora de tentar produzir.

Após descobrirem o que podiam fazer, ambos se interessaram mais do que nunca por ciência. Dia e noite liam livros relacionados ao assunto.

E depois de alguns dias, Marinette e Adrien tinham seus acessórios prontos, porém ainda faltava treinamento, um traje e um nome legal.

*

*

Nos dias de hoje:

- Você quase se deu mal. - Ladybug jogou as luvas em cima da mesa e pegou uma garrafa de água, bebendo o conteúdo.

- E eu ia saber que ele tinha uma pistola? - Chat se jogou na poltrona. - Ele era pra ser o cara das lâminas.

- Devia ter observado melhor. Provavelmente quando ele recuava levava a mão para trás, indicando que ele tinha uma segunda opção de defesa.

- As vezes sua inteligência me confunde. - o gato admitiu rindo.

- Você é tão inteligente quanto eu.

- Talvez. - ele riu e ficou de pé.

- E tem mais, você podia ter desarmado ele.

- Eu sei, mas ainda tenho receio com armas de fogo. - ela deu de ombros - Então Ladybug, quando vamos poder nos conhecer por trás destas máscaras? - se aproximou da joaninha que desviou e foi em direção ao armário de medicamentos.

- Não sei, gatinho. - ela pegou um analgésico e tomou. - Essas batalhas estão me deixando com dor de cabeça.

- A mim também. - Chat Noir se jogou na poltrona de novo, meio desapontado por sua lady sempre desviar do assunto de saber as identidades um do outro. - Pensei que com esses poderes, eu não ia ter mais essas dores de pessoas comuns. - Ladybug riu.

- Não somos deuses, Chat. Só fizemos uma jogada de sorte.

*

- Marinette, tem certeza que você está bem? - Alya perguntou, pousando a mão no ombro da amiga.

- C-Claro. - ela continuou andando e deu um sorriso meio forçado para a amiga.

- Marinet... - antes que pudesse olhar para frente, se chocou contra uma pessoa e caiu por cima dela.

Lucky StrikeOnde histórias criam vida. Descubra agora