Capítulo 7

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 Há um mês atrás:

- Darkblade, Rogercop, Mímico, Copycat, Guitar Villain, Kung Food, Mr. Pigeon, Marionetista, Pixelador e Pharaoh. - Chat Noir falava os nomes enquanto terminava de registar o último vilão no banco de dados. - Que bela galeria de vilões que nós temos, hein.

- Copycat foi o melhor. - Ladybug riu enquanto pegava uma cadeira e sentava ao lado do parceiro.

- Ah claro. - revirou os olhos - Garanto que você ia amar uma Copybug. - ela caiu na gargalhada.

- Eu não disse isso. - respirou fundo tentando parar de rir.

- Certo. - Chat Noir não aguentou e começou a rir também.

- Mas agora é sério, precisamos descobrir a origem dos poderes deles. - os dois pararam de rir. - Pharaoh mencionou algo sobre um tal de akuma e Hawk Moth.

- O que é um akuma e quem é Hawk Moth? - ela deu de ombros.

- Não sei, mas pelo que eu entendi é algum tipo de vírus. E Hawk Moth deve ser a pessoa por trás.

- Precisamos analisar o sangue de algum desse akumatizados e ver se realmente é um vírus. - disse Adrien pensativo.

- Exato. - concordou enquanto encarava um ponto qualquer - Só que não vai ser fácil.

- É, sei disso.

*

*

Nos dias de hoje:

- Não há como reverter o efeito do vírus. - disse Marinette para Tikki enquanto analisava pela milésima vez as propriedades do akuma em um microscópio no depósito.

- Quando eu analisei achei uma coisa interessante. - a kwami comentou e a azulada quase caiu da cadeira.

- O quê? Porque não me contou?

- Vou não perguntou, mas eu guardei os dados. - Marinette deu de ombros. Realmente havia se esquecido.

- Certo, me mostre os dados. - Tikki abriu o arquivo e um holograma com duas telas apareceu na frente da garota que começou a ler. - Hum, então ele realmente se fundiu com as células.

- Células do sistema nervoso, mais especificamente.

- Mas não as outras.

- Na verdade, eu fiz uma simulação com células de outros sistemas e elas repeliram o akuma. Porém não é cem por cento confiável, já que é uma simulação e nós não conhecemos todas as propriedades do vírus.

- Entendo. - Marinette levou a mão até o queixo, pensativa. - Então é possível que não possa reverter exatamente os efeitos do vírus, ou "matá-lo", porém criar um tipo de antídoto me parece uma ideia mais certeira. - estalou os dedos. - Uma bomba de células nervosas artificiais.

- Sim, mas para isso temos estudar mais sobre como os poderes funcionam. Ou seja...

- Precisamos de uma amostra maior. - concluiu Marinette. A azulada ficou de pé e foi até um dos armários de vidro.

- O que vai fazer?

- Um pequeno exame de sangue. - voltou com as coisas necessárias. - Vou pegar uma amostra do meu sangue e ver o que tenho em comum com esse akuma.

- Cuidado, Marinette! - Tikki alertou e a garota assentiu colocando a agulha em seu braço e soltando um gemido baixo. Tirou um pouco do sangue e o colocou para ser analisado no microscópio. Limpou com um algodão e depois fez um curativo improvisado, cobrindo com a manga. Esterilizou tudo e guardou, voltando sua atenção para o aparelho.

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