25 - A Pedra Filosofal

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-Que bom que acordou, querida. -Disse Madame Pomfrey, a curandeira que trabalhava em Hogwarts. -Deixe-me ver como estão...

Ela pegou delicadamente os pulsos de Olívia e a garota quase não acreditou quando viu que as marcas estavam sumindo. Restava apenas uma linha vermelha razoavelmente funda. Madame Pomfrey sorriu, também vendo o progresso.

-Estavam muito piores, menina, muito piores. -Disse ela, dizendo para ela esperar enquanto ia buscar algo.

-Faz quanto tempo que...

-Três dias. -Harry respondeu. Foi o que a fez se lembrar de que ele estava ali. Por algum motivo, ele não parava de olhar para ela e não estava fazendo nem questão de disfarçar.

-Aqui. -Avisou Madame Pomfrey, voltando com duas faixas molhadas. -Vão secar quando eu colocar, quando eu retirar amanhã já vai ter sumido.

Olívia sorriu para ela.

-Obrigada, Madame Pomfrey, muito mesmo.

-Por nada, querida. -Disse ela, em seguida se dirigindo novamente à sua sala.

-E então, menino-maravilha, por que é que você está me olhando com essa cara de retardado? -Perguntou ela de bom humor, fazendo Harry dar um leve sorriso.

-Eu sei.

-Sabe do quê? -Perguntou, mas então ela entendeu antes que ele respondesse. -Ah!

-Desculpe. -Quando ela olhou, os olhos de Harry estavam vermelhos. -Desculpe mesmo, eu fui um babacão com você e eu sei que não fez nada do que te acusamos. Desculpe por ter te julgado antes de te conhecer, por tudo, Olívia.

Olívia não respondeu. Apenas se sentou na cama e, lentamente, pôs um pé de cada vez para fora.

-O que você está fazendo?

-Eu estou me sentindo uma idosa. -Disse ela, segurando-se no criado para permanecer de pé. -Espera aí, a vovó aqui chega já.

Então, quando enfim alcançou a cama de Harry, se sentou, puxou as cobertas para si e deu um sorriso para Harry.

-Oi.

-Oi. -Ele riu. -Você está drogada ou algo assim?

-Não. -Disse ela, apoiando a cabeça na cabeceira do leito. -Só queria dizer que, primeiro, obrigada por admitir que você foi um babacão, foi mesmo. -Harry riu. -Segundo, tudo bem. Desculpas aceitas. Terceiro...

Então ela passou os braços pelo ombro do garoto e o abraçou. Sentiu Harry rir mais uma vez antes de retribuir o gesto. Era uma coisa estranha, Olívia pensava, como um abraço realmente podia significar tanta coisa mesmo sendo um gesto tão simples. Porém, por algum motivo que Harry não sabia qual era, Olívia deu um tapa em sua nuca na momento em que separou o abraço.

-Ai! Por que fez isso?

-Porque você me fez ter uns 489 mini-infartos desde eu cheguei nessa escola, seu... mongolóide! -Reclamou a garota, cruzando os braços.

-Certo, já entendi. -Disse ele com uma careta, massageando a própria nuca. -Você deixou muito claro.

Ela apenas sorriu.

-Olívia, o que... o que Quirrel fez com você?

-Podemos falar de outra coisa? -Perguntou, fazendo-o franzir a testa. -Por favor, não estou mesmo afim de falar nisso.

-Certo, então... sabe uma coisa boa em você ter sumido? Você perdeu as provas!

Os próximos minutos se seguiram com Harry contando tudo o que ela havia perdido, o que incluía a detenção que ele, Draco, Rony, Neville, Hermione e Audrey ganharam na Floresta Proibida, quando ele viu Voldemort; também houve outro jogo de Quadribol em que Snape apitou e a Grifinória ganhou. Depois ele perguntou se ela conhecia Hagrid e, quando Olívia consentiu, ele começou a contar sobre Norberto, o "filho" dragão do guarda-caça que, infelizmente, teve de ir para a Romênia, onde o irmão de seu amigo Rony cuidaria dele.

OLÍVIA POTTER [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora