capítulo VI

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A saída do hospital ,nada me impedia de chorar no caminho ,meu pai já havia ido embora então tive que ir andando pra casa ,de cabeça baixa ,não era justo eu queria me soltar mais dele ,estáva cada vez mais presa ,acorrentada .
Não havia carros passando naquela rua ,estáva frio ,quando um carro se aproximou ,diminui os passos na esperança que o carro fosse embora mais acabara diminuindo velocidade como eu,os vidros pretos do carro me impediam de decifra quem estava por trás da perseguição, da qual agora começava a me dar náuseas ,parei ,então ouvir o cantar dos pneus ,era um belo esportivo preto dos quais na Inglaterra não tinha muitos ,na placa "dubeat" eu sorri,então o carro parou ,atravessado na rua ,bloqueando minha passagem . Ele desceu do carro. Quando o avistei ,corri e o abracei com fervor ,parecia nos conhecer a anos,ele compareceu com o abraço ,apoiando o braço tatuado nas minha costas e consegui sentir quando ele fechou olhos . Dubeat agora não usa mais chapéu. Branquinho cor de neve ,cabelos pretos meio claros ,não eram com os de Luka, seus olhos recheados de esperança dizendo que ele queria pra todo caso minha companhia, e teria que ser agora pois eu também precisava de companhia.
*****
Eu sentia atração mútua por ele,não pelo fato de ser bonito mais por que era ele que tinha o inglês surrado ,era ele o atrapalhado da história toda,mais era ele que sempre estava comigo. Eu não tinha o conhecimento de como se chamava dubeat então perguntei
-qual seu nome?-pronunciei dando um triste fim ao silêncio que reinava entre eu e ele- digo,seu nome de verdade..
Ele sorriu então vi seu belos dentes branco,que tinha a mesma cor da neve que cobria a mata dos Lados da pista ,que agora estava mais verde a cada segundo ,seriam os meus olhos? Ele passou adiante e disse:
- rafael- eu sorri ,então ele se posicionou, com aquele belo all star azul cano longo ,e sua calça azul meio preto ,uma bela blusa preta reluzente em prata "sabotagem" , e a jaqueta de couro ,agora todos juntos ao meu vestido azul piscina ,e meu all star preto ,estamos mais uma vez entre beijos. Minutos depois de beijos trocados ,ele me convidou a dar uma volta ,com a promessa que me deixaria em casa ,e assim fez. Primeiro fomos ao circo ,onde eu posso considerar que me diverti como não fazia a ... deixe me lembrar ...18 anos? Sim eu não tive infância alguma ,passei a vida toda me culpado a morte da mamãe, pensando nisso lembrei ,no visor do celular dizia :06/06 18:12 P.M
Olhei pra Rafael que agora cantarolava a música no picadeiro e falei ,na esperança de que fosse atendida
-vamos embora,não me sinto bem - de fato eu não me sentia bem mesmo ,começará a suar ,e o algodão doce que ainda comia ,começaram a entra nas minha papilas gustativa ,me dá enjoou cada vez maior ,que o de antes quando avistei o carro. Rafael me olhou incerto mais pareceu notar que eu dizia a verdade , então passou a mão sobre meu ombro ,e falou
- vamos sim linda - meio triste por ter que ir,mais ainda sim sorrindo,como ele era bonito e eu não tinha percebido ,talvez fosse valer a pena ficar com ele ,ou não,ele não parecia alguém que fosse ferir meu coração, mais do que ele já estava ferido, ele parecia alguém que cuidaria dele, sem intenções maiores cuidaria de mim. Eu sai de lá as pressas ,segurando a mão dele,era meu aniversário merecia diversão, mais era também aniversário de morte da mamãe, e a culpa era minha ,então pra que me divertir se eu tinha tirado a vida dela ,uma mulher sonhadora ,louca pra exercer o cargo de psicóloga criminal,impaciente com minha avó, e que passou noites chorando em claro após a morte dela ,eu destruí tudo, destruí tudo,por que eu tinha feito isso ,eu não merecia viver ,queria morrer agora ,soltei a mão de Rafael que se assustou,eu corri ,ele disparou atrás de mim,eu chorava ,no meu desespero incontrolável, droga o que eu estava fazendo ,eu não devia despejar culpa nenhuma nele ,eu tinha matado minha mãe, não ele. Eu parei ,o abracei e ele falou
-por que fez isso ? Porque você tá chorando ? , ei pequena olhe pra mim- eu não ia olhar,meus olhos estavam borrados ,pelo rimel e o lápis de olho , deixando agora transparecer que eu tinha olheiras grandes. Ele me segurou ainda em modo de abraço, apoiou minha cabeça no ombro dele
-vai ficar tudo bem, seja lá o que te incomoda minha linda- me beijou o alto da cabeça ,logo após me botou no colo,e girou ,em meio ,o frio ,a neve ,meu cabelo branco voava ,eu apenas apoiava minha cabeça em seu ombro e ria ,ria como se o mundo fosse acabar hoje e sorrir fosse minha última opção.
Depois do então imprevisto ,ele me levou em casa ,meu pai sorriu ao me ver de mãos dadas a dubeat ou Rafael chame como quiser ,mais eu prefiro "meu lindo".

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