FOI O SEU AMOR [COMPLETO]

CAPÍTULO 29 REVELAÇÕES

"A máscara esconde a face, mas o olhar revela a intenção da alma".

Revelação

Valentina deixou a empresa dos Ferraz com a esperança renovada.

Por sua vez Edgar sentia-se em paz.

Ambos sabiam que aquele amor era inabalável. E agora eles estavam dispostos a lutarem pela sua felicidade. Não iam cometer o mesmo erro de outrora.

Valentina não iria dar as costas ao amor. Ambos iriam lutar contra tudo e contra todos para ficarem juntos.

Aquela criança existia era um fato incontestável, mas ambos pretendiam educar e proteger aquela criança longe da psicopata da Alexandra.

Sabiam que a cada dia ela enlouquecia. Mas eles iam fazer o possível e o impossível por aquela criança.

Ao retornar para casa Valentina teve uma grande surpresa. Pietro a esperava na porta principal, como não havia ninguém em casa ele estava do lado de fora esperando na tentativa que alguém aparecesse.

— Pietro. — Disse surpresa assim ao sair do táxi que a trouxera até a sua residência.

— Oi! — Ele disse vindo em sua direção parecia muito aflito. Logo abraçou fortemente e ela não compreendeu de imediato o sentido daquele gesto. — Eu sinto muito!

— Sente muito pelo que? — Questionou se afastando abruptamente intrigada. Ele ficou perplexo. Não queria ter agido daquele jeito. Não queria dar indícios que já sabia de tudo.

— Ah! Não é nada bobagem minha. — Tentou sorrir, embora estivesse um pouco atônito.

— Do que você está falando? — Quis saber. Mas ele desconversou.

— Vim te procurar para saber como anda os ensaios da turnê. E lembre-se que você irá tocar nessa cidade no próximo mês.

— Já sei dia 20 de maio. — Disse contente. Amava tocar piano. E em sua cidade seria belamente perfeito. — Ah, não te contei Júlio, Neusa e Alie chegarão na próxima semana. — Ela dizia bastante feliz entrando em casa e ele acompanhava. — E eles ficarão aqui em casa. — Pietro não estava gostando nada daquela história. — Júlio já voltou a andar estou muito feliz por ele. — Falava indo até a cozinha e pegando um copo de água.

— Percebi. — Ele tentava não demonstrar sua indiferença. — Mas a sua felicidade não é só isso? — Era para ela está aos prantos, não com aquele lindo sorriso e aquele brilho nos olhos. Alexandra lhe garantiu que ela estava aos prantos.

— Aceita uma água, suco, café? — Ela não lhe respondeu, em vez disso o ofereceu água.

— Não. Não quero nada não. — Sua voz denotava uma certa amargura, mas ela não percebeu. Voltou para a sala e ele fez o mesmo. Na sala ela sentou-se em frente ao piano e tocava lentamente nas teclas.

— Você não me respondeu o motivo desse seu sorriso? — Ele insistia.

— Estou feliz, não posso? — Ela o questionou.

— Claro! — Ele concordou com relutância. — Desculpa, não quero parecer indelicado. — Sorriu embora um pouco chateado.

E ela voltou a tocar e Pietro apenas ficou ali na sala observando.

***

— Confesso que ainda não entendi o motivo de você ter me convidado para te encontrar aqui. — Era fim de tarde e Victória estava em um restaurante acompanhada de Beatriz elas estavam em lugar reservado. O garçom os serviu e foi logo se retirando. Assim que ele se foi Beatriz falou.