»Capítulo Nove«

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Chego em casa e vou direto para o bar. Preciso beber. Logo após, vou direto para o banheiro tomar um banho. Odeio hospitais. Preferi um banho rápido de chuveiro. Enrolado na toalha branca vou até o meu armário e pego um moletom cinza e uma camisa preta sem mangas.

Vou para cozinha comer algo. Lembro-me que despedi os empregados porque Anne não gostava deles. O ódio vem. Soco a arquibancada.

Ligo para uma pizzaria. Depois de três minutos contados a pizza chega. Como a metade e me sinto cheio. Meio arrependido vou até a academia nos fundos.

Malho durante cinco horas. Olho o relógio e são exatamente três da madrugada. Tomo banho de banheira para relaxar os músculos, depois de um tempo determinado. Pego uma cueca box preta e me deito. E em segundos pego no sono.

Acordo com o relógio tocando, despertando-me, dizendo que são exatamente dez horas e vinte e cinco minutos. Jogo-o na parede e volto a dormir.

Acordo novamente com alguém me ligando. Atendo ainda sonolento.

— Alô.

— Sr. Mikell?

— Sim, o único.

— Sou o advogado.

— Sim?

— Liguei para dizer que a reunião será amanhã às dez horas.

— Ok.

— Tenha uma boa tarde.

— Obri... O quê? — pergunto, agora confuso.

— Boa tarde, sr. — repete as duas últimas palavras.

— Não, reunião de quê? — pergunto.

— Sobre o carro. O pequeno acidente.

— Ah, tá. Estarei lá!

Minha tarde se resume em ver TV, dormir, comer algo e malhar. Penso em ir ao hospital, mas marco outro dia; talvez amanhã. Não quero encontrar com aqueles filhos da puta. Olho no relógio e já são nove horas e sete minutos. Janto e vou me deitar. Sem sono mexo no telefone e em poucos minutos durmo.

VOLTANDO A AMAR¹ [concluído] Onde histórias criam vida. Descubra agora