»Capítulo Quinze«

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Hoje é o grande dia. O dia do Casamento! Estou tremendo.

Não vou negar que não estou com medo. Todos os tipos de medo e insegurança vem.

Ela vai me deixar? Cadê ela? Ela vai me amar? Ela desistiu? Está demorando de mais.

–Leonardo calma cara! Você está quase fazendo buraco no altar. —diz Ericke.

–Para de palhaçada e fica com sua mulher. —falo.

Depois de alguns minutos intermináveis a orquestra toca.

Não sei quem chora mais. Eu ou ela. Esse pensamento me faz rir.

Ela entrega o buquê de rosas brancas para a mulher do Ericke. Elas são grandes amigas. Confesso que as vezes... As vezes sinto ciúmes.

-–Que todos possam se sentar. —diz o pastor Paulo. –Estamos aqui nesse lindo dia, no meio dessa praia linda comemorando a alegria desses dois  jovens que estão prestes a se tornarem marido e mulher. Antes de tudo, —continua – gostaria que os noivos dêem seu votos vamos começar com o noivo. — diz olhando para mim com um sorriso contagiante.

–Bom —paro para encontrar as palavras certas à dizer –você chego e mudou tudo. Chego como um furacão de amor e carinho. Jurei a mim mesmo que não amaria ninguém. —noto  que está chorando e choro também. Depois de alguns segundos falo – agora posso dizer no fundo do meu coração, e-u... t-e... a-mo. - soletro as últimas palavras. —continuo – Posso dizer que estou Voltando Amar. —digo por fim. Seco suas lágrimas com meu dedo polegar.

–Agora a noiva. —diz o pastor olhando para minha futura esposa. Futura sra. Mikell

–Não tenho palavras para descreve o que sinto. —ela chora. – Te amo.

–Amém! — diz o pastor por tradição, faz uma pausa pedindo permissão. Confirmados com um aceno. –Se tem  alguém aqui contra esse cas fale agora ou cala se ce para sempre. —fala.

E do lado de fora escutamos as portas se abrindo brutalmente. Escondo-a atrás de mim.

–Ora, ora. Nem me chamaram para a festinha. —fala apontando a arma para nós.

–Anne, por favor —digo num tom calmo – abaixar essa arma. — falo.

– Eu te amo Leonardo. Não vê isso? – diz chorando. Louca. – continua –Eu errei. Já te contei. Fui ameaçada. — fala rindo. Psicopata. —termina – Se não fizesse matariam você volte. Deixa essa vagabunda pra lá vem. Vamos ser feliz. Eu e nós três. — diz depois de uns segundos parecem eternos – É... estou grávida. –diz chamando-me com a mão livre.

Um telefone toca.

–Quem levantar morre. Não estou pra brincadeira hoje!— diz ameaçando todos os convidados.

Olho para Bella. Digo sem som indo para perto de Anne: – Eu te amo.

– Nãoooooo —ela grita. E vejo tudo em câmera lenta.

Anne apertando o gatilho e Hyzabella sem reação. Sem pensar uma vez me jogo na frente. Sinto uma dor muito forte, e tudo fica escuro.

"AMOR NÃOOOOOO. SOCORRO . UM MÉDICO . SR. MIKELL ."

" AMOR NÃO? NÃO NÃO.'" diz uma voz distante .

" SAÍ DA QUI SUA LOUCA " diz Hyzabella.

" FILHO ? NÃO FILHO ACORDA." minha mãe fala.

E não escuto mais nada. Morri?


Acordo numa maca. Meu ombro dói. Abro os olhos, pisco algumas vezes para que meus olhos se acostumar.

–Amor? Que bom que você está vivo. — fala chorando.

– Amor calma— consolo-à, –está tudo bem.


Graças que fiquei três dias no hospital. Já disse que Odeio hospital? Já? Falarei de novo. .. O-de-io hospitais!

O tiro foi de raspão. Pegou no lado direito à tempo de quebra minha clavícula. Fiz uma série de exames. Ninguém sabe como isso aconteceu. Eu acho que é o Deus da minha esposa. Pois vejo ela toda noite acho que é... É ... Orando. Isso, orando pedindo perdão e proteção.

Terminamos marcando para termina dois dias de repouso total .

Chego em casa Bella me põe na cama e pego no sono.

Já se passaram dois meses desde do acidente do casamento que foi interrompido pela psicopata da Anne.
O pastor sem pensar duas vezes aceitou em refazer o casamento para semana que vem. O dia chega e por fim podemos terminar.


–Leonardo Mikell, aceita Hyzabella Férh como sua legítima esposa?— pergunta o pastor.

– Sim, aceito. - digo botando o anel em seu dedo dando após um beijo.

– Hyzabella Férh , aceita Leonardo Mikell como seu legítimo marido? — o pastor pergunta para ela.

–Sim, aceito. —diz botando o anel em meu dedo e logo após também dá um beijo em cima.

– Os declaro marido e mulher, sr e sra. Mikell! — o pastor termina e nos beijamos.

-
– Está na hora do buquê! —diz minha Bella animada.

Todas as mulheres de todos tipos de tamanho e idade gritam um "ÊÊÊÊÊ!!!".

– Um... dois... dois e meio e.... Três . — ela joga e olha quem pega. Adivinha? A noiva do Ericke.

Ele olha para mim meio assustado. Começo a rir. Enquanto as nossas mulheres pulam gritando abraçadas e rodando.


Depois de todos gritaram um "DANÇA" , "AGORA VOCÊS" e etc topamos. Pois peço para orquestra toca uma música com uma voz em baixo fraca. Claro, por respeito a minha esposa e o pastor e sua família que ali estava. Tiramos fotos com todos, comemos, sorrimos. Foi o melhor dia da minha vida.


Depois que passamos no meio dos familiares jogando pétalas de rosas vermelhas e brancas .


–Te amo! —digo já no meio do caminho ao aeroporto para nossa lua de mel.

– O que estava pensando? — ela pergunta sorridente.

–De hoje. O dia mais feliz da minha vida. — respondo.

–Te amo. — diz.

VOLTANDO A AMAR¹ [concluído] Onde histórias criam vida. Descubra agora