»Capítulo Doze«

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Ela me liga no sábado às 10 da manhã.
– Alô? — digo sonolento.
– Oi, sou eu!— diz.
– Ah, sim oi.— conheceria essa voz angelical em qualquer lugar.
– Liguei pra avisar sobre o encontro!
— Encontro? Ah, sim encontro. Ok, claro! Ééé.... — ouço ela dando um sorriso no outro lado do celular!
– Você pode me pegar às 8?— pergunta.
–Sim, claro. Às 8! Vem cá como você conseguiu meu número?— pergunto logo após confirmar.
– Peguei com seu advogado, algum problema?
– Não, não. Nenhum problema!
Ela se despede e desliga.
O lugar é perto. Insisti em busca-lá, mais negou.
Logo após o telefonema volto a dormir.

Passei o domingo todo em agonia. Pensei em ligar mais não liguei.

Mais hoje é segunda. Estou ansioso não sei por qual motivo. Pego um dos carros.

Saio da garagem de casa e vou para a direita. Alguns minutos depois já com o carro estacionado, vou em frente ao restaurante Isckynd.

Por fora é simples de mais. Porém quando entro mudo de teoria. É calmo, aconchegante, clássico.

Vou até uma garçonete.

–Aonde fica a mesa trinta? —pergunto seco.  Já é de mim. Depois da traição de Anne e Jacke.

Ela me leva até os fundos. A parede é preta com pouca luz. Calmo. Cadeiras vermelhas, os pratos e taças  são de um azul escuro. Gostei.

Ela me recebe com um lindo sorriso tímido. Está divina.

Com o cabelo para o lado esquerdo preso com uma mexa de seu cabelo.

Sua roupa é um vermelho vinho, de uma alça, somente do lado direito, é da cor da parede atrás de onde está sentada. Mostra suas lindas curvas.

Ela percebe meu olha de admiração e cora. Sua maquiagem não é pesado.

Apenas um brilho nos lábios um rosa fraco nas bochechas e nos olhos uma mistura de cor de pelo e expumassados de preto nas pontas.

-–Olá —ela diz.

–Olá — falo sem jeito.

O que essa mulher faz comigo pra mim fica assim? - pergunto-me em pensamento .

–Boa noite! — fala com um sorriso de lato.

–Boa noite — falo. Merda.

Ela rir.

–E então ...? — pergunta ela sem jeito.

–Você sabia que é linda? —pergunto depois de tomar coragem.

–Ah, obrigada. — diz olhando para baixo.   Adoro seu seios. Quero dizer seu jeito.

Conversa vai, conversa vem. E esquecemos de jantar .

Depois de olha o cardápio peço:

– Uma concha de arroz, camarão ao molho e um vinho. O melhor que tiver . Sem sobre mesa para mim. Creio que a senhorita vai querer apenas uma salada sem temperos e legumes e para sobre mesa frutas— digo. Olha para ela.

–O sr. está me chamando de gorda? — ela pergunta rindo.

–Não... É.... Jamais. Você é linda. — digo na defensiva.

–Atá, bom saber. Aí que você se engana.  — faz uma pausa e volta a fala – quero também uma concha de arroz temperado e bife em pedaços médios. E para sobre mesa um sorvete de morango com leite condensado. E não bebo. Trás apenas um suco de laranja com seis pingos de adoçante. É isso. Obrigada. — termina de falar com um olha a tentador e desafiador.

Jantamos. Ela olha no relógio logo após o garçom tira os pratos.

–Ah, não! São meia noite. Perdi a hora. — ela diz num tom de preocupa.

– O que foi? — sorrio – eu te levo. — digo.

–Não, obrigada. Irei espera o próximo ônibus. — diz.

O que? Uma mulher dessa andar de ônibus? Ainda à está hora? Não e não.

Depois de tanto Insisti pago um táxi.

–Obrigada! — diz antes de entrar.

–Não à de que. — falo.

Ela me dá um beijo no rosto e entra no carro.

–Até.— ela diz.

Não sei por que fiquei sem reação. Mais quando percebi que o táxi estava longe.

–Até. — digo com a esperança de que o vento leve até ela.

O que está acontecendo comigo ?

Entro no carro e vou para casa, chego indo direto para cama. Sem banho sem nada.

O que você está fazendo comigo heimn? — pergunto para mim.

E esse foi meu último pensamento antes de pegar no sono.

VOLTANDO A AMAR¹ [concluído] Onde histórias criam vida. Descubra agora