Capitulo 2 - O Sábio pipoqueiro

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     O dia amanheceu e podia-se ver do alto da torre do relógio parado, a destruição na cidade

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O dia amanheceu e podia-se ver do alto da torre do relógio parado, a destruição na cidade. desceram as escadas. Elisa ofereceu carona a Baltazar que subiu em seu ombro.

O rato comentou com Elisa sobre um sábio e que ela precisava vê-lo. Talvez ele ajudasse a esclarecer suas dúvidas, o velho sempre tinha uma resposta. Eles seguiram para longe, alem da cidadela, onde se acabava a zona urbana e entravam num cenário bucólico. Camponeses, plantações.

- Tem certeza que esse é o caminho? - perguntou Elisa ao ver uma enorme milharal. Mal dava para ver meio metro a frente.

- Certamente minha cara. Conheço esses caminhos melhor que minha própria calda. De fato é um caminho um tanto complicado para alguém do seu tamanho. Apenas tenha cuidado. As folhas do milharal podem cortar.

- É uma informação realmente útil. - Falou Elisa assustada.

Começaram a penetrar a plantação, as espigas estavam nervosas e os pés de milho se balançavam dizendo:

- Quem pertuba?
O ratinho logo respondeu - Sou eu. Baltazar.

- Baltazar? Pode passar, você é bem vindo, você e sua acompanhante. - e abriram um caminho ate o centro onde havia um chalé de madeira.

Ao se aproximarem, o velho pipoqueiro abriu a porta e saiu correndo e gritando:

- Volte aqui! Volte aqui! Onde você está? Me sinto fora de mim. Não sei quem sou! Onde estou? Volte meu pedaço de mim!

Elisa se apavorou ao ver aquele homem correndo loucamente desengonçado.

- Calma Elisa. Isso é muito comum. Só precisamos encontrar seu cérebro de volta. Vamos! Entre na casa.

Os dois entraram e logo viram aquela forma gosmenta de um cérebro, com deformidades que formavam pequenas pernas e braços, correndo pela casa.

- Pegue Elisa! Pegue! - Gritou Baltazar.

Mas o cérebro corria como uma criança travessa. Saltando pelos móveis, as tentativas de pega-lo eram todas falhas. Mas em um salto, Elisa conseguiu apanha-lo com uma panela. O pipoqueiro estava sentado na calçada, cançado de tanto correr. Os dois abriram a fenda em sua cabeça, puseram o cérebro de volta, e amarraram bem o chapéu para evitar que ele fuja novamente.

O pipoqueiro apesar dos espasmos do cérebro tentando sair, respirou fundo e disse:
- Obrigado meus amigos. Sinto pelo inconveniente. Como forma de agradecimento, me diga em que posso ser útil.

O rato se adiantou. - Essa é Elisa. Ela está perdida e disse nao se lembrar quem é. Pensamos que talvez pudesse ajudar.

- A sim! Talvez eu possa. Mas entrem vou lhes preparar minha mais nova receita de pipoca doce. Ficarão maravilhados.

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