Capítulo 6 - Ario

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Quando Elisa saiu do templo, voltou para o castelo na carruagem  branca. Chegando lá, Selena lhe ajudou a tirar o vestido. E Elisa também a ajudou com seu. Não aguentavam mais aquelas roupas.
- Gosto da sua marca.- Falou Selena tocando o pescoço de Elisa.       - Ela me lembra meu compromisso.
- Eu vejo mais que isso.- Falou a princesa.
- O que você vê?
- Vejo que ela fica linda em você.
     A porta estava aberta e Baltazar, o rato, entrou saltando. Quando viu, tapou os olhos.
- Desculpem-me. Como sou tolo. Estou muito envergonhado comigo mesmo.
- Você não tem que se preocupar pequenino. Alem do mais você nao representa perigo algum.- Ironizou a princesa de forma bem humorada.
     As duas vestiram-se. Elisa pôs a roupa com sua capa marrom.
- Mas conte meu amigo Balt. Qual a urgência?
- Estão te esperando na sala de reuniões, e a princesa também.
     Os três rumaram a sala de reunião. Ao chegarem, Elisa percebeu que algumas cadeiras eram reservadas para guardiões.
- Sente-se jovem guardiã.- Falou o rei Alésia. Elisa se sentou.- Nos reunimos no templo com alguns sacerdotes e chegamos a algumas conclusões.
- Que conclusões? - Perguntou Elisa confusa.
- Precisamos te fazer lembrar de tudo que você precisa saber. Continuou o rei.-
- É verdade.- Falou o sumo sacerdote.- Acreditamos que isso você poderá dominar seus poderes.
- Isso é muito arriscado!- Falou o príncipe Haniel preocupado.
- Pior seria deixar o nosso povo perecer.- Falou a rainha Tertuliana.
- Se houver alguma chance, precisamos tentar imediatamente.- Falou o general Killian.
- Você aceita a jornada guardiã?- Perguntou o rei.
- Se é para o bem de todos eu vou.- Falou Elisa.
- Eu vou com você! - Falou o príncipe. Baltazar disse que também iria, o general também.
- Enviarei um sacerdote, falou o Sumo sacerdote. Não posso me ausentar para longe do templo.
- Vamos formar uma caravana. Pensaremos em toda segurança para todos. General! Reuna-se com o conselho de guerra. Montem a melhor estratégia para irem em segurança.

                           .....

     Os gnomos são criaturas conhecidas por suas travessuras. Ario o príncipe mais jovem, brincava de caça-los. Geralmente os gnomos entravam no jogo e acabava virando uma grande brincadeira. Um dos gnomos o observava entre o arbustos e assobiou para o principe, que caçava com uma rede na mão. Ario voltou a atenção para aquele gnomo e correu para os arbustos, para pega-lo. Se engrenhou entre as folhagens e nada encontrou. Mas haviam varias pequenas pegadas. Ario seguiu por entre os arbustos. No céu a coruja das torres responsável pelo príncipe, deu um rasante para te-lo de volta em seu campo de visão. Emitiu dois piados leves para indicar o príncipe que não saísse de suas vistas. Mas o príncipe insistiu no desafio que o instigava. Ele saiu numa clareira próximo ao rio. A coruja levantou o vou para vê-lo de um panorama maior. No momento em que ela subia, um corvo de dois metros passou e a engoliu de uma só vez e se desintegrou em fumaça negra logo depois. O gnomo se apresentou ao príncipe no meio da clareira. No momento, a mesma fumaça negra envolveu o gnomo em um redemoinho e o transfigurou na imagem da feiticeira de avalon, que era muito linda, tinha cabelos negros azulados, com um vestido negro de penas de corvo e o fogo azul em suas mãos.
- Olá pequenino.- Falou a feiticeira. O príncipe tentou se virar para correr, mas um feitiço da feiticeira o imobilizou.- Não fuja pequenino. Você é tão lindinho. Em outras circunstâncias daria um ótimo servo.- Os dedos da feiticeira com dedais de unhas, percorreu o rosto do jovem, o cortando. Quando tentou gritar, um feitiço grudou sua boca. Os olhos do pequeno príncipe lacrimejaram, chorou de medo e pavor. A feiticeira o consolava.
- Calma pequenino. está tudo bem, não sou uma pessoa tão má quanto dizem. E alem disso tenho um grande apreço por crianças. Princialmente empalhadas na minha sala. De preferencia com uma expressão de terror no rosto. O menino entrou em pânico e arregalou os olhos. A feiticeira girou o cajado e perfurou o peito do garoto.
- Não se preocupe pequenino. Vai acabar logo. O príncipe espirrava sangue pelo nariz e se engasgava com a boca grudada. A feiticeira pressionou o cajado, que espandiu espinhos como navalhas no cabo. E então retirou o cajado do peito do garoto. Estraçalhando todo seu tórax. Olhou profundamente para o corpo do príncipe desfalecendo e sumiu na fumaça negra. 

                            .....

Prédio do The new York times, manhatam, Nova York, EUA.

     Luke e Ronald foram convocados, e ja estava instalado com uma mesa ao lado da de Ronald, numa sala privilégiada.
* Coreia do norte recebe apoio russo e chines e iniciam manobras de expansão contra Coréia do sul.
* Japão se sente ameaçado por declaracoes feitas pelo ditador da Coréia do norte.
* EUA reforça aliança com o Japão, implantando forças de proteção na Ilha.
* Japão quebra acordos políticos. com a Rússia.
* Sobe o número de mortos em explosão na Alemanha. EUA responsabilizam a Rússia pelo ataque. 
     Essas foram as atualizações dos últimos fatos sobre a guerra. Que ja tomava proporções abismantes. Uma secretária entra na sala e avisa que tem uma ligacão para luke. Ronald extranha. - Parece que está ficando popular em garoto.- Disse Ronald.
- Queria não está tendo toda essa popularidade.-Disse Luke atendendo o telefonema.- Alô.
- Luke. Sou eu, Beth, do Boston globe.
- Sim Beth. O que aconteceu?
- Um amigo seu disse que precisa falar com você. É urgente, vou transferir.- Beth transferiu a ligação.
- Luke? - Falou a voz no telefone.
- Jean? É você? - Falou Luke reconhecendo a voz do seu amigo.
- Sou eu.- A voz de Jean Hill era fraca e tremula.- Luke. Escute! Consegui fugir da prisão. Minha equipe conseguiu me resgatar.
- Que ótimo Jean. Falou Luke aliviado.
- Eu tenho informações sobre os russos que vão nos por a frente deles novamente.
- Isso é ótimo Jean. Pode me passar agora?
- Luke! Estou encurralado. Você precisa conseguir que me tirem daqui. Consiga um resgate, é minha exigência para que eu conte sobre o que descobri.
- Tudo bem Jean. Espere.
     Luke passa toda a situação para Ronald. Que imediatamente liga para um contato no pentágono. Fazem uma conferência. E estipulam um ponto para o resgate de Jean.
     Era um quarto numa pousada em Moscou. Jean estava todo ensanguentado. Foi tomar banho e limpar os ematomas, pôs umas roupas usadas que o arranjaram. Tremia sentado na cama do quarto. Alguns instantes depois, um sedã preto parou na frente da pousada. Saíram 2 homens de palitó. Um deles foi até o quarto e o outro esperou do lado de fora do carro. O homem bateu á porta. Jean abriu a porta.
- Recebemos ordens de extradita-los.- Falou o homem com sotaque americano. Jean pôs um boné e desceu ao carro. Entraram. Um dos homens falou:
- Fomos informados de que tem informações confidenciais a segurança nacional dos Estados unidos, correto?
- Sim, tenho sim.
- Ok.- Falou o homem, vamos seguir com o plano. Entraram no carro e seguiram para fora da cidade, rumo a uma pista de decolagem de aviões. Os três embarcaram, seguiram as normas de segurança exigida no país, informaram a força aérea russa que seguiriam para o Egito, nação amiga. Mas no entanto, seguiram para a base aérea americana na cidade de Deveselu, na Romênia, aliada aos EUA. De lá, seguiram em um jatinho até o aeroporto JF.Kennedy em Nova York. Ao chegar, um carro do FBI o esperava. Seguiram então até o prédio do FBI e Jean ficou numa sala fechada, aguardando Luke Gardner para contar o que sabia, em segurança.

Guardiões entre mundos [RASCUNHO]Onde histórias criam vida. Descubra agora