Quando completei doze anos o nosso quarteto ainda existia. Apesar dos nossos planos serem completamente frustrantes e sem nenhum resultado positivo, íamos à escola todas as manhãs maquiadas e com um sorriso lindo nos rostos. Claro que não nos emperiquitávamos todas sem motivos. No meu caso, existia um motivo e o nome dele era... (restrito, não posso contar aqui) mas se querem saber, com toda a certeza do mundo, era um garoto sim. Eu estava apaixonadíssima, porém ele nem me dava bola. Sabe aquela paixonite de infância? "AMOR PLATÔNICO" então, era exatamente isso. Sofri muito por ele, mesmo com pouca idade.O pior foi saber que ele gostava de uma das minhas colegas, uma daquelas que se afastaram no inicio lembram? Pois é, num belo dia ela me procurou e disse: Emy, ele quer namorar comigo e como não tenho mais nada a perder mesmo, acho que vou aceitar. Você se importaria com isso? _A minha resposta já era de se imaginar não? Pois bem, pensei comigo e respondi: nem me importo mais com esse garoto e se ele gosta de você eu não tenho muito a fazer, só tenho que aceitar e pronto. _Respondi para ela com lágrimas nos olhos porque mesmo que não fossemos mais amigas, ela não tinha o direito de fazer isso, não era novidade que eu gostava dele.
Sofri com a decisão de entregar o meu "amor" de infância nas mãos de outra pessoa, doeu, mas aquilo um dia passaria. Dois anos depois completei quatorze. Meu Deus, tudo deveria ter mudado. Tudo teveria que está diferente. Só que não. Eu ainda sentia falta dos meus pais, ainda sentia saudade do afago e do carinho deles. Estavam tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe. Eu não tinha ninguém em quem confiar, fiz até uma amizade virtual com um garoto lá de Taubaté; ele foi a melhor coisa que me aconteceu naquele momento, o meu melhor amigo! Eu tinha me resolvido com uns colegas antigos, mas como o Lucas, não existia um sequer.
E assim reencontrei um menino que passou dois anos atormentando a minha infância. Ele era filho de uma amiga da minha mãe e por sinal era o garoto mais chato do mundo! E quando nos reencontramos ele estava diferente, mudado, nem parecia a mesma pessoa. Duas semanas depois, já éramos amigos e ele já sabia de tudo o que havia acontecido comigo. Virou um confidente. Em apenas, um mês de amizade, ele se declarou para mim. Meu mundo desabou naquele momento, o meu melhor amigo se dizia apaixonado por mim, prometendo ser diferente, que eu nunca me arrependeria se o aceitasse como meu namorado.
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Como Encontrar a Felicidade?
RandomBom pessoal, meu objetivo com esse livro é ajudar a todos que tem problemas em se relacionar com outras pessoas. Por isso, com todo o amor e cuidado do mundo venho aqui compartilhar com vocês um pouquinho da minha vida. Não sou profissional nem nada...