Eu acordo, e sinto meus pulsos arderem, sempre arde no dia seguinte, vou fazer minhas hingienes, descido não ir pra escola, primeiro porque eu não quero e segundo porque e 8:00, agora que eu paro pra pensar eu to ficando que nem turista na escola. Eu fico pensando em tudo que ta acontesendo com minha vida, primeiro eu perdo meus pais, depois recebo a notícia que eu tenho um irmão, eu não to com raiva desse menino, ele não tem culpa, a culpa e do meu pai que fez isso com a minha mãe, como ele pôde. Eu começo a chorar e de novo aquela porra daquela dor vem, eu procuro minha lâmina, mas antes de poder dar qualquer corte eu esculto a porta bater, eu visto um moletom, boto minha lâmina em uma gaveta e abro a porta, ai eu vejo meu tio.
-O que você quer? E porque já ta aqui tão cedo.
-Eu durmi aqui. É eu quero conversar com tigo.
-Voce so sabe falar isso? Fala logo.
-Como eu sei que se eu ficar enrolando você vai começar a gritar e a chingar eu vou falar logo.
-GLORIA DEUS. Digo levantando as duas mãos pro teto
-Eu e sua tia. Interrompo ele.
- Ela não é minha tia.
-A gente vai mostrar aqui.
-OQUE.
-Como eu disse você é muito nova pra ficar sozinha então a gente vai morar aqui.
-NAO. Antes que eu pudesse falar alguma coisa meu tio me interrompe.
-Olha Bruna não vou brigar com você, a gente vai morar aqui quer você quer a ou não, já vou porque não to afim de discutir. Eu vou trazer a mudança daqui a três dias. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele vai embora. A casa e minha, eu ano presiso deles pra cuidar de mim. O problema principal não é o meu tio, e aquela vadia que se casou com ele, porque eu não gosto dela, porque eu sei que ela se casou com o meu tio so por dinheiro, e também quando eu tinha 8 anos, eu vi ela com outro homem, porque eu tinha ido pra casa do meu tio so que, ele já tinha ido trabalhar e eu já tava indo em bora com minha mãe so que não deu pra ela me buscar, então a vadia achou que tava sozinha, quando eu tava indo pra cozinha, eu escutei uns barulhos, e fui ver oque era, então eu quase vejo Merda. Porque antes de aconteser ela me ver. Ela me bate demais e depois me ameassa, dizendo que se eu contasse ia ser pior, eu fiquei com medo e não contei, e quando finalmente tomei coragem vi que nao adiantava mais. Eu fico pensando e começo a chorar. Ela me espantava muito e não era Qualquer coisa não, e eu to com medo. Meu telefone começa a tocar, eu vejo que é Alice e atendo.
-A lo.
-Porque você não foi pra aula hoj.... você ta chorando?
-Não. Digo tentando disfarçar.
-Bruna eu te conheço, sei que você não ta bem.
-Eu não quero falar sobre isso. Cada um tem seus problemas,eu não vou ficar falando dos meus, sendo que todo mundo tem seus problemas.
Ela fica falando sobre eu não gostar de desabafar com os outros, que isso do vai ser ruim pra mim é etc mas eu ao tava nem afim de escultar sermão, dou um chau pra Alice e antes que ela pudesse falar alguma coisa eu desligo. Eu descido fazer alguma coisa, ficar me lamentando não vai adiantar nada, eu pego o papel com o endereço do suposto filho do meu pai. Eu cou pra lá de táxi. Chegando la quando eu bato na porta, depois de uns 2 minutos alguém atende a porta. É vejo a última pessoa que eu esperava ver. Gabriel.
-O Bruna, que foi que se veio aqui.
-O que você ta fazendo aqui?
-Aqui e a casa da minha mãe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Suicids
JugendliteraturUm Acontecimento, Uma lágrima, Vários cortes! Plágio e crime!