Nem Tudo é Festa

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Luzes, risadas, música, alegria e garotas, Zay não sabia definir algo melhor.Nem tinha entrado direito dentro da balada, mas já estava "curtindo a vibe".

Luzes que não paravam de girar, barulheira, música alta, multidão, calor e muita saliva sendo trocada naquele negócio chamado festa. Farkle não estava acreditando que tinha gente que pagava por aquilo, ou pior, que ele tinha pagado por aquilo. Sabia que seus amigos tinham as melhores das intenções para anima-lo, mas era simplesmente muita gente respirando o mesmo ar.

Foram se dirigindo à mesa que sempre sentavam, a mais longe da pista,que era sempre excluída, já que além de longe, era praticamente escondida, atrás de uma enorme pilastra, que fica ao lado de uma grande planta.

Quando Zay e Lucas encontraram essa mesa pela primeira vez, estavam procurando uma,andaram por longos minutos desesperadores e  ao esbarrarem em uma certa planta, a viram de baixo para cima e se sentiram os descobridores dos sete mares, os defensores dos oprimidos e rejeitados, e aceitaram aquela mesa com seus corações. Maya só queria sentar mesmo.

Maya e Zay estavam indo para a pista de dança, Lucas e Farkle ficaram na mesa, vendo os dois correrem animados, já longe dali.

Os dois ficaram em silêncio.

Lucas estava olhando ao redor, tranquilo.

Farkle estava basicamente encarando o chão, desconfortável.

-Então...- começou Farkle- o que você faz nesse lugar?

Lucas pensou por um momento.

- Fico sentado aqui descansando, ouvindo as músicas, observando as pessoas.

Enquanto Lucas falava, Maya estava se aproximando da mesa.

- Também converso com o Rick

- Quem?

- O bar men, ali- disse, acenando para Rick, que estava no balcão de bebidas.

Maya procurava algo nos casacos dos amigos que estavam sobre as cadeiras.

- Mas você não dança?

-Ele só dança se for a quadrilha, não é mesmo Ranger Rick?- disse ironicamente Maya, ainda procurando nos bolsos dos casacos-Algum de vocês tem 5 dólares?

Lucas e Farkle tiraram as carteiras dos bolsos de suas calças e os dois estenderam uma nota de 5, Maya sorriu, e rápida pegou as duas ao invés de uma nota.

-Valeu- cantarolou a garota, indo em direção ao bar.

Os dois ficaram em choque no início, mas acabaram se rendendo e riram, essa era Maya que conheciam.

No caminho do bar, estava pensando o que iria beber que sua identidade contava que ela não podia. Bem, só a verdadeira dizia isso. Sacou a falsa do bolso e a segurou entre os dedos, como um mágico faria. No momento em que ela se sentou, começou a tocar uma das músicas preferidas de Riley e Maya não teve como se lembrar da amiga e toda sua boa influência. A garota sentiu como se uma onda tivesse se esbarrado nela, como se a limpasse e ao mesmo tempo pesava nela, fazia a pensar se aquilo era certo.

-Moça?

Maya olhou para cima, o homem do bar a olhava como se estivesse esperando uma resposta à muito tempo.

Hope is for SuckersOnde histórias criam vida. Descubra agora