Capítulo 12 - Emilly

26.5K 1.6K 25
                                    

Sem revisão nenhuma!

Saio do escritório de Erick com o maior sorriso idiota. E tenho uma leve impressão que a secretária dele nos ouviu, que vergonha. Rs
- Até logo Liz - aceno para ela.
- Tenha um ótima tarde Sra. Castellani.- diz sorrindo também.
Me encaminho pra fora e Augusto já está em minha espera.
- Para onde senhora?
- Pra casa Augusto. - digo ao meu segurança e encaminhamos pra casa, encosto minha cabeça na janela e me aprofundo em meus pensamentos, em como tudo esta diferente, em como tudo está tão bom. Confesso que odiei aquela cena e se não fosse por tanto auto controle que adquiri durantes esses esses meses e anos eu teria matado ela lá mesmo, Erick nunca viu esse meu lado, mas claro, sou mulher ele acha que vou quebrar a qualquer momento e cair. Agradeço muito ao meu pai por ter me ensinado a lutar, atirar, me defender no ramo que vivemos precisamos estar atendo a tudo... Saio dos meus devaneios com os gritos de Augusto.
- Porra!! - Augusto fala e dá uma freada brusca que me faz bater minha face no banco da frente.
- O que foi Augusto? - pergunto nervosamente para ele.
- Estamos sendo seguidos e atiraram em nos... Vou dar a volta e ir pelo caminho mais longe.
Saímos do trecho correto e nos caminhamos para uma rua diferente onde tem pouco pedestres, Augusto vai em alta velocidade que quase batemos em pessoas que estão na rua. E começaram os tiros, claro que nossos carros são blindados mas vejo que o vidro trincou..E isso não e bom.. E começo a temer por nós e me vem uma idéia.
- Me dá uma arma Augusto... - ele olha pasmo pra min sem se mexer e volta a dirigir.
- VOCÊ E SURDO? EU DISSE ME DAR UMA ARMA! - ele me olha furioso e me dá mesmo assim e ainda tem audácia de dizer - cuidado senhora - uma palhaçada isso.
- Olhos pra frente Augusto.. vou tentar atrasa los. Ligue para Erick e informe o que esta acontecendo, abaixo um pouco a janela do carro somente pra pôr a arma pra min atirar. 
- Emilly? Fica dentro do carro abaixada estou chegando. Por favor se abaixe. - oque? que horas ele ligou pra ele?
- Não se preocupe, ja fiz isso inúmeras vez.. - quando digo isso mal percebo que fui atingida no ombro. E o olho e vejo como meu braço dói. - Ai que droga!
- EMILLY? PORRA O QUE TA ACONTECENDO AI.. - ele grita e ouço ele com alguns homens e sei que ele está perto. Mesmo com a janela trincada pelo tiro recebido, pego minha arma e dou mais um tiro pra quebrar de vez e começo atirar e pelo retrovisor vejo dois carros pretos atrás de nos e miro no pneu de um deles e faço uma oração rápida - por favor que eu acerte, por favor - e acerto em cheio, que eles se desviam e perdem o controle..
- Owh acertei.. - grito, Augusto olha pra min como se eu fosse uma doida e nem ligo, volto para janela novamente mais vejo Erick pela janela dando um tiro no outro carro.
- Pra dentro do carro Emilly, Agora! - ele grita pelo telefone, essa mania dele de ficar gritando comigo como se fosse um dos soldados dele. E nesse momento que toda adrenalina passa que sinto dor no meu ombro e vejo meu vestido todo ensanguentado e tudo fica escuro...

Erick

Depois de uma manhã mas que gostosa ao lado da minha esposa volto ao trabalho.
- Posso entrar? - Matteo diz
- Seja rápido - digo frio.
- Achamos um galpão cheio de armas e alguns de NY, o levamos para o outro prédio e torturamos um deles, um deles disse que ainda não acabou que o capo deles esta insatisfeito mas que não irá desistir. - me levanto zangado e limpo minha mesa somente com uma mão jogando tudo no chão. Me encaminho para meu bar e tomo uma dose extra de whisky e tomo de uma vez e jogo o copo na parede próxima, que porra vou fazer agora?! Tenho que acabar com isso de uma vez por todas, nem que eu tenha que viajar pra NY eu mesmo. Matteo me observa esperando o comando.
- Informe isso ao Augusto, e fiquem atentos quero segurança triplicada para Emilly.. por toda a casa. - Matteo virou de costas pra sair, mas antes disso eu disse... - Preparem os homens vamos fazer uma visita hoje a alguém. - ele acenou somente, se for o que estou pensando vamos invadir uma boate deles e vou deixar um recado. E vai ser o senhor recado.
Liz entra correndo no meu escritório e fica gritando a plenos pulmões.
- Senhor... Senhor ao Augusto esta na linha e diz que precisa falar urgente com o senhor e sobre sua esposa. - corro depressa e pego o telefone..
- O que ta acontecendo - ouço pneus cantando , e Augusto dizer pra Emilly ficar abaixada. Que porra e essa?!
- Erick estamos sendo atingidos, nos seguiram daí, estou entrado em outra via pra despista los.. - ouço Emilly pedindo uma arma. Arma? Pra que porra ela quer uma arma? - você e surdo? Me dá uma arma Augusto, olhos pra frente...- em outro momento ficaria com tesão, mas não agora não quando ela corre perigo. Direciono as chamadas para o celular e corro para o meu carro, meus soldados vêem minha pressa e entram no carro.
- Emilly? Fica dentro do carro abaixada estou chegando. Por favor se abaixe.
- Não se preocupe, já fiz isso inúmeras vez.. - ela não termina a frase e grita de dor - Aí que drogaaaa - fala ela.
- EMILLY? PORRA O QUE TA ACONTECENDO AÍ - grito, e só ouço tiros e vejo que estamos chegando perto do carro dela e vejo ela pela janela atirando.
- Mais que merda ela pensa que ta fazendo????? - falo dentro do carro.
- Ela ta atirando senhor.. - olho para um dos meus soldados, que resposta idiota. Ela atira mais uma vez e acerta no pneu fazendo assim capotar o carro e acertar outro.. Vejo que ela tenta acertar outro mais sou mais rápido e atiro no motorista fazendo ele perder o controle. Ainda com o telefone em linha grito para Emilly ouvir.
- Pra dentro do carro Emilly, Agora! - ela põe sua cabeça pra dentro.
- Vamos para casa Augusto. - digo pro meu segurança ao telefone.
- Senhor e melhor ir pro hospital a senhora levou um tiro.
- O QUE???. Vamos rápido! - dito isso dirigimos como loucos para o hospital e nem espero o carro parar e vou em busca de Emilly, abro a porta do carro e me assusto com tanto sangue que vejo nela. Pego a em meus braços.
- Emilly meu amor acorde... Acorde pra min. - dou leves batidas em sua face. E chega os médicos para leva lá para cirurgia.
- Eu vou também - digo prontamente.
- Desculpe senhor, mas não pode. Daqui a pouco voltaremos com notícias. - não me deram nem margens para falar e se encaminharam para dentro do  hospital.
- Emilly... - sussurro, sinto uma mão em meu ombro e vejo Augusto.
- Tudo vai ficar bem chefe. Ela e bem valente - sorrio com o que ele diz. Sim minha esposa e bem valente. E com esse pensamento vem a ira de lembrar que estavam atrás dela.
- Explique me como isso aconteceu? Como chegaram tão perto de vocês?.
- Não sei direito ao certo. Mais reconheci um deles, e você sabe de onde são Erick. Temos que eliminar de uma vez o Capo de NY. Eles estão aqui só esperando o momento certo. E esse silêncio não e nada bom. Hoje vencemos e amanhã? - ele diz. E sei que está certo por muitos dias eles estavam em silêncio, mas esse e o problema se tem silêncio demais e porque estão tramando algo maior. Hoje poderia ser pior, mas graças aos pais que ensinam suas filhas se protegerem a minha se defendeu.
- Vamos sair hoje. Atrás de respostas e eliminar alguns. Não vou deixar barato o que fizeram hoje contra minha esposa. Passamos uma hora e meia do lado de fora na espera de notícias. E logo vejo o doutor ...
- Sr. Castellani? - viro me para o médico que esta atendendo minha esposa.
- Sim.
- Me siga por favor - o sigo para o escritório dele, me oferece água, café mas dispenso.
- Ok então. A cirurgia de sua esposa foi um pouco delicada, pois não sabíamos do seu real estado. E confesso que deveriam ter nos informado, mais graças a Deus tudo ocorreu bem. - estado? Que estado ele ta falando.. Será que ela esta doente? Algo terminal e não sabíamos? o médico prossegue.
- Bom pela sua feição creio que não sabia. Sua esposa está grávida de oito semanas. Esta no começo mais como perdeu muito sangue achamos que não íamos conseguir mais graças a Deus deu tudo certo. - Grávida??? Filho??? Porra agora não!!! Levanto me bruscamente da cadeira e começo a andar pelo quarto e sinto que fico sem ar. Claro que quero ter filhos com ela, com certeza sim, mais não agora no meio disso tudo, não e bom..O que vou fazer agora? Não é só com ela que tenho que me preocupar, mais sim com dois.!
- Pela sua cara não esperava.. - Claro que não porra! Mas o que está feito esta feito. Ignoro sua frase. - Mais alguma coisa? - digo ríspido.
- Vou passar uma receita para ela com vitaminas para ela e o bebê. E peço que não tenha estresse, e qualquer coisa encaminhe para o hospital imediatamente. Ela tem uma gravidez de risco.
- Tudo bem. Considere isso feito. - digo sem qualquer emoção. Tantas coisas estão passando em minha mente agora, eu preciso de ar... Preciso sair daqui. Saio da sala e me disparo para fora e entro no carro e dirijo em linha reta, não sei bem como vou cuidar disso. Você quer ter esse filho? Minha consciência pergunta. Claro que quero, muito mesmo. Mas nessas circunstâncias? Não sei por quanto tempo dirijo, me encaminho novamente para o hospital e encontro Augusto na entrada.
- Você sabe que não pode sair sem escolta. - fala ríspido.
- Precisava de ar. - ele me olha sem entender. - Emilly esta grávida. - ele me olha e sabe o que passa em minha mente, Augusto e um dos poucos que dou liberdade para falar sobre minha vida pessoal, ele também e um grande amigo.
- Entendo. - fala pensativo mais sei que tem mais.
- Você esta feliz com a notícia? - não respondo pois até eu mesmo não sei o que quero. Andei tanto de carro pra espairecer que nem acabei chegando a nenhuma conclusão.
- Entendo. Emilly não irá acordar agora. Aconselho que vá pra casa e descanse ela esta bem protegida aqui, vou ficar, qualquer coisa ligo. E digo mais, se esta arrependido deveria ter pelo menos ter se prevenido com todo o respeito ela não merece isso Erick.. - ele diz e vejo o quanto de respeito e proteção meu segurança tem com ela.
- Você acha que não sei? - grito a ele.
- Então tire essa sua cara de cú e faça alguma coisa. Ela vai precisar de você. - diz e me dá as costas me deixando sozinho no estacionamento.
Me dirijo pra casa preciso de um tempo pra por tudo no seu devido lugar. Entro em casa e tudo em minha mente bate, nosso sexo de manhã, ela atirando.. aquilo foi sexy pra caramba. Ela levando um tiro. Claro que a amo, não saberia viver sem ela, mas tenho medo que algo lhe aconteça. Me encaminho para o nosso quarto e sinto seu cheiro, tiro minha roupa e tomo um banho, ainda debaixo do chuveiro eu fico pensando em uma mine Emilly ou mine Erick pela casa. E me deixo ficar feliz com a notícia. Tudo será diferente agora, mas vou protege los.
- Minha Família ...- sussurro em voz alta, e isso e bom em dizer e ouvir.
Amanhã irei conversar sobre isso com Emilly e preciso dizer a verdade sobre NY e Valéria. Olho para cima e sussurro.. - Que ela me perdoe.

Erick - A MÁFIAOnde histórias criam vida. Descubra agora