Capítulo 16 - Emilly

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Sem revisão!

Hoje estou completando cincos meses.
Meu Arthur, Erick tinha razão sobre ser um menino. Estamos estonteantes de felicidade, meu pais e os dele então nem se fale. Hoje iremos almoçar juntos. Nesse momento estou entre um vestinho leve rosa ou azul bebê devido a minha barriga esta meio difícil encontrar roupas que caibam em min. Me olho no espelho somente de lingerie e toco em minha barriga e vejo o quanto mudei não só fisicamente mais me tornei mas madura. Minha convivência com Erick tem ido muito bem, ele me ama eu o amo, mais ainda o sinto incomodado com algo ele diz que e da minha cabeça mais sinto que não. Já o coloquei contra parede mas nada e fico empurrando com a barriga literalmente falando mas ele sempre desvia. Ouço a porta ser aberta.
- Já esta pronta Meu Amor? - adoro quando ele me chama assim, ele e tão diferente em casa. Quando estamos fora de casa ou quando ele esta no escritório ele e tão sério e vive de cara fechada e quando temos esses momentos fico muito contente..
- Quase Marido - ele sorri de canto e se encaminha ate a min e para atrás de min e nos olhamos para o espelho e o vejo todo lindo de terno. Ele fica tão gostoso assim, tento me virar e fita lo mais ele segura em minha cintura me mobilizando.
- Você fica muito gostosa assim Emilly...- vai passando sua mãos pelo meio seio.
- Eu estou gorda isso sim. Como ainda me deseja? - digo entre gemidos, e mesmo estando gravida minha libido continua em alta, sempre quero meu marido e ele nunca me nega fogo.
- Você não esta gorda. Está gostosa. Eu amo seu corpo, seu gosto, seu cheiro - ele vai dizendo em meu ouvido e me penetra com seus dedos hábeis.
- Erick... ah.. Temos um almoço pra ir...- digo já arfando e pedido por mais.
- Olhe para o espelho Emilly e veja o quanto vc e linda, sensual e muiiiiitttoo comestível. - faço o que ele manda e vejo em seus olhos o seu amor e ainda mais desejo por min. E isso me deixa ainda mais querendo mais..
- Erick.. Me come..  Aqui agora.  Ah.. - digo entre vários gemidos e sei que estou próxima.
- Talvez quando eu voltar esposa eu vá lhe pegar de jeito, mais como sou uma marido muito bondoso vou lhe saciar um pouco, fique assim. Entendeu? - sinalizo que sim.
Ele dá a volta e vem parar na minha frente e tira minha calcinha tão devagar que até me irrita.
- Erick.... Amor.. - digo e ele me olha com aquele olhar faminto.
- Não feche os olhos quero que veja oque faço com você com minha boca. Olhe para o espelho e veja o quanto lhe desejo. - ele diz e começa a me chupar tão gostoso, ah ele sabe fazer isso tão bem. Olho para o espelho e o vejo me comendo com sua boca tão voraz isso deveria ser proibido de tão gostoso de se ver e sentir, mas dizem que tudo que e proibido e bom não e? E com muita maestria de sua lingua eu chego ao meu gozo e grito pelo seu nome. Todas as vezes são intensas e acho que isso nunca irá passar.
- Erick...  - ainda recuperando o fôlego. Ele entra no banheiro e pega lenços umedecidos e passa em toda minha região e sinto que coro.
- Ainda cora esposa? - ele passa suas maos por minha bochecha e sorri.
- Você e linda Emilly, minha doce Emilly. Te amo - passo meu braços pelo pescoço dele e o beijo profundamente e o olho...
- Te Amo Erick. E obrigada. - sorrio maliciosamente..
- De nada esposa. - ele me da um beijo rápido e me estende o vestido azul bebê. - Ficará lindo em você. - ele diz e o beijo novamente.
Depois de ter posto meu vestido coloco um saltinho branco e uma maquiagem leve.
- Gosto do que vejo - digo a min mesmo em frente do espelho.
- E eu também. Minha esposa gostosa.
- Você está muito galanteador esposo.
- Sempre esposa. Quero lhe dar algo - ele diz e me estende uma caixinha da Cartier. Levanto a tampa e vejo um colar de ouro branco com um pingente em gota azul bebê. Simples mais lindo.
- Lindo Erick. - digo. Ele vem ate a min e põe no meu pescoço e o olho no espelho.
- Nunca tire. Quando o vi eu pensei em você e sabia que iri gostar. Delicado como você. 
- Adorei, obrigada.
- Vamos? - ele pergunta
- Sim - disse a ele e nos encaminhamos para o elevador até a garagem, e adentramos no carro rumo ao almoço de família.
Chegando lá encontramos nossos pais já esperando e sentados, e muito difícil termos momentos como esse, a cada momento desse e único para todos nós. Dou uma checada ao nosso redor e percebo que não tem seguranças ao nosso redor, mais não se engane Erick nunca nos deixe sem seguranças, e com certeza a metade desses clientes que estão aqui são da máfia cumprindo ordens.
O lugar e bem chique e aconchegante muito lindo, o almoço foi bem leve entre perguntas " Como você está " " E o bebê " esse tipo de coisa estão mais interessados pelo neto isso sim. Sorrio mas logo meu sorriso se desfaz.
- O que essa vadia faz aqui Erick?  - me inclino e digo no seu ouvido. E sinto ele ficar tenso. E porque mesmo ele está tenso?
- Não sei Emilky fique calma, olha nosso filho - ele disse e massagea minha barriga com toques leves.
- Olá Família - a víbora diz
- Valéria - minha mãe diz com certa frieza e fico me perguntando o porque pois ela sempre nos tratou iguais.
- Tia. Tio. Como vão todos?
- Muito bem até você chegar. - digo
- Emilly! - meu pai diz com certa raiva.
- Não fale assim com sua prima, lhe demos bons modos. - eu o fuzilo com um olhar, ser grávida tem seu lado bom posso falar ou fazer algo e culpar a gravidez mas meu jeito de agora não foi por causa da gravidez e sim porque quis falar.
- Valéria sente se conosco. Acabamos de pedir. - minha sogra diz. Olho para Erick e vejo que não fez nada pra se opor. O que está acontecendo a final aqui.?
- Erick? - o chamo para alerta lo.
- Sente Valéria. - ele diz e fico olhando para ele. Como ele ousa a colocar essa mulherzinha pra almoçar comigo na mesma mesa.. Eu não acredito nisso.
- Com licença. Preciso ir ao banheiro - finjo um sorriso mais Erick sabe que estou muito puta da vida por ele ter feito o que fez.
- Lhe acompanho amor - ele diz.
- Não. Quero ir sozinha - digo e já sinto lagrimas nos olhos. O porque vou chorar mesmo? Ah sim estou grávida e tudo duplica. Merda.
Antes que as lágrimas derramem na frente dele me encaminho para o banheiro, como ele pôde fazer isso comigo?!
- Seu pai esta muito encrencado meu filho - passo as mãos na minha barriga e tento me acalmar por causa dele. Não quero sofrer nenhum problema na minha gestação. Quando chegarmos em casa vamos conversar e se ele não me contar o que tanto lhe atormenta vou mudar de quarto. Não quero segredos.
Uma batida leve me assusta.
- Filha?
- Oi mãe, estou saindo.
- Está tudo bem? Você andou chorando? - ela pergunta e nem preciso dizer pois minhas lagrimas ja descem sem ao menos eu querer e começo a lembrar os dias difíceis que passei com Erick..  suas traições..  sua arrogância. Será mesmo que ele mudou? Porque deixou Valéria sentar em nosso meio? Porque?
- Isso e pela Valéria não e? - saiu do abraço da minha mãe e a fito.
- Talvez. Mãe será que ele anda me traindo novamente?
- Como assim novamente? - minha mae pergunta e me recordo que nunca conversei com minha mãe sobre isso e talvez isso ajude.
- Eu o peguei na biblioteca do meu pai com ela transando em cima da mesa dele no dia do nosso noivado. - abaixo minha cabeça e mais lagrimas vem.
- Meu Deus Emilly porque não me disse filha?  Isso aconteceu de novo?
- Eu não sei. A última vez que soube de sua traição foi no nosso noivado e tivemos nossa primeira vez meio que difícil por assim dizer, fizemos amor e depois ele surtou e foi embora e passou semanas sem me ver. Eu não sei mãe. - e continuo a chorar.
- Calma filha, olha o Arthur isso não e bom pra ele.
- Mãe não suportaria saber que ele me traiu com ela ou com qualquer uma. Eu sei que nossa vida e difícil e meio que surreal mais eu acredito na fidelidade..  no amor. Eu estou com medo. - a abraço mais uma vez.
- Calma meu amor. Vamos lavar este rosto pois não pode aparecer assim e depois você conversa com ele. Filha Valéria e uma puta vadia... - olho para minha mãe com boca aberta.
- Desculpe Filha, saiu..  - ela sorri
- Bom continuando vamos sair daqui pois ja devem está preocupados e quando você chegar em casa vocês conversam,  OK?
- Sim mãe. Obrigada te amo - abraço minha mãe e como sinto sua falta 24 horas por dia.
- Vamos logo você não pode passar a hora de comer. Saímos do banheiro e vejo Valéria apalpar a coxa de Erick e nesse mesmo estante Erick segura sua mão e afasta sem ao menos saber que estou atrás dele. Ela me olha de canto se olho e sorri.. Vadia penso eu. Ainda vou acertar a cara dela.
Chego ao meu lugar com minha mãe sentada a minha frente e Erick olha para min.. - Está tudo bem meu anjo? - ele pergunta diretamente para min.
- Sim.
- Emilly olhe para min - ele diz somente para min e somente nos dois conseguimos nos ouvir. Olho para ele..
- Você andou chorando? Emilly... - ele sussurra começando uma conversa que talvez eu não esteja preparando no momento.
- Em casa conversamos. - digo a ele e sei que ele não gostou pois seu corpo fica tenso e sinto sua rigidez.
O almoço até que foi tranquilo. E chegando em casa vou subindo diretamente para o quarto e ouço Erick me chamar..
- Emilly...  Emilly espera - e não o espero. Preciso de um banho, preciso relaxar não só por min mas sim por meu filho. Estou angustiada..  Ele para na porta e me vê me despindo e entro nua dentro do banheiro coloco sais de banho aromatizante na banheira e deixo encher nesse meio tempo ele só me observa com seus olhos famintos e isso pode até ser bom mas não irá rolar hoje. Não enquanto ele não me dizer a verdade.
- Posso me juntar a você? - diz malicioso...
- Não. Preciso ficar sozinha. - ele me olha espantado e se encaminha até a min e faço ele para somente com uma mão.
- Eu disse não.
- Porque esta com medo de ceder? - ele se encaminha até a min e ando pra trás batendo meu corpo na parede. Mesmo com a raiva que sinto meu corpo o chama.
- Eu disse não Erick - eu o empurro e vejo ira em seu rosto.
- Ta certo. Depois não reclama! - ele fala ríspido.
- Não reclama? Ta de brincadeira com a minha cara? - digo ja perdendo a paciência.
- Emilly... 
- Emilly porra nenhuma. Ja estou cansada de ver você dessa forma. E principalmente hoje você deixou aquela vadia sentar perto de min. PERTO DA MÃE DO SEU FILHO.!  - grito a ultima parte.
- Emilly amor se acalma. Vou lhe explicar.. olha o bebê. - ele diz agoniado.
- Você anda comendo ela Erick? Hein me diz? Andou me traindo? - digo e vejo ele ficar branco. Não. Não pode ser ele não seria capaz de fazer isso não comigo não com nossa amor. Se existe de fato amor.
Ele se encaminha até a min.
- Amor vá tomar banho e se acalme vou lhe esperar aqui pra conversamos e lhe contarei tudo. Só se acalma - ele me diz e sinto lágrimas rolando em minha face, eu sinto no meu interior que ele mentiu pra min mas em quê. Sigo ate o banheiro e ele me chama.
- Emilly você sabe que te amo não é? - o olho e somente vejo medo e agora pra min eu não tenho tanta certeza assim da parte dele.
- Eu não sei.. - digo me virando e dando as costas para ele.
Entro na banheira e choro não sei ao certo em qual sequência foi mas derramei tudo que estava engasgado dentro de min.. A traição dele no noivado, suas grosserias, sua frieza logo no início.  Tudo.
Não sei por quanto tempo fiquei assim mais sai da banheira e me encaminhei pegando um roupão, olhei me no espelho e vejo que estou horrivel, rosto inchado, gorda. Talvez ele não goste mais de min assim e só me queira pelo filho que espero.
Saiu do banheiro e o vejo sentado no meio da cama. Ele levanta a mão.
- Vem amor, deita comigo. - pego sua mão. Nesse momento percebo que o amo tanto que não seria capaz de viver, mais ao mesmo tempo isso me dá medo por algo que está por vir.
Já fui fraca demais e hoje prometo a min mesma que minha ingenuidade morre aqui, que venha as verdades. Vou fazer o Erick pagar.

Erick - A MÁFIAOnde histórias criam vida. Descubra agora