Cap.26

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   Eles acordaram desesperados, se não fosse as circunstâncias, até riria. Eles me olharam e depois se olharam, num movimento super agiu, Babi pulou da cama enrolada na roupa de cama.
   — E-eu posso explicar. — Falou gaguejando Babi, acho que meu olhar fez a tremer na base.
   — Então explique-se para Alec, ele acabou de sair correndo, se eu o conheço bem, ele deve estar perto de água, normalmente, água gelada pra esfriar a cuca. — falei, enquanto ela se vestia, Alex fez o mesmo, desde que comecei a fala, não o olhei, tinha uma amargura agora.
   Ao acabar de se vestir, ela me agradasse com um leve aceno de cabeça, e sai correndo atrás de Alec.
   — Não é nada disso que você está pensando. — disse tentando, o que parece, me tranquiliza.
   — Não quero explicação, não somos nada um do outro, então pode viver sua vidinha de vadiagem. — ao terminar de falar, dava para ver que os brilho de seus olhos tinham apagados, ele estava visivelmente triste.
   Sai daquele quarto, queria saber como lidar com essa dor que parece não quere me abandonar agora.
   Então decido caminhar um pouco, respirar ar fresco deve né ajudar.
   Fiquei caminhando a beira mar, mas não resolveu nada, ainda com a dor em meu peito esquerdo me fazendo companhia, em minha mente a cena de entrar naquele quarto e velos na cama, passava várias, várias vezes.
   E ca estou eu, sentada na areia gelada da praia, observando o horizonte, a Lua estava radiante. Sinto alguém se sentar aí meu lado.
   — Beba— disse me oferecendo uma Skol Beats, o olhei—, Qualé posso até ser o filha da puta do seu ex, mais sei exatamente quando você precisa de uma bebida.
   Aceitei a Skol Beats, e a virei, ri pela narina.
  — Que ponto cheguei, ficar bebendo com o mesmo cara que me pôs um par de chifres na cabeça.
   — Sei que nunca mais vamos ser como antes, mas eu sei que errei, sei que fui um completo babaca, mas, por favor, me desculpa. Se você não aceitar, eu entendo.
   O olhei no olhos e pude ver que estava sendo sincero.
   — Apesar de tudo, eu te desculpo. Afinal, todos somos humanos, todos erramos. — falei fazendo Tim Tim, com a nossas skols.
   — Amigos?
   — Amigos, meu caro Max. Agora, acho que você me conhece o bastante para saber que quero me divertir.
   Ele Sorri, e nos levantamos e voltamos pra festa. De longe pude ver Alex ainda meio abalado, fiquei até com um pouco de pena, mas contive meus sentimentos.
   Vo resumir a festa pra vocês: Dancei, bebi pakas, peguei um monte de boy gato, ou seja, eu vivi.

   [...]

   Acordei com uma puta ressaca, minha cabeça parecia que ia explodir a qualquer momento. Abri os olhos com uma certa dificuldade, estava com um pijama de coala, no meu quarto e com Alex na cama junto a mim, mas a diferença é que eu tava de pijama, ele, não, ele tava somente, SOMENTE, de cueca. Fiquei boca aberta, ja que assim dava uma ótima vista de seu tanquinho. Engoli em seco, será que eu "dormi" com ele? Porra eu não posso ter dormido com ele, ele é G G G, o tipo completamente errado de garoto.
   — Bom dia. — disse com a voz extremamente sexy e rouca, me fazendo assim arrepiar. Acho que ele percebeu, já que sorriu.
   — Me diz, pela mor de Deus, o que rolou ou se rolou entre nós ontem.— Disse me sentando.
   — Vai dizer que esqueceu da nossa noite, magoado. Principalmente pelo fato de  você ter perdido a sua pureza.
   — Primeiro: eu não sou e nem era virgem antes de te conhecer; segundo conta logo o que rolou. — Falei me deitando de novo na cama, olhei pro lado e vi um copo de água e do lado uma cápsula de aspirina, que logo tratei de tomar.
   — Tá, vamos começar: você bebeu pakas, e como eu sou bonzinho, te trouxe pra ca, como você estava muito bêbada, tratei de te dar um banho gelado, relaxa to acostumado a ver garotas nuas, mais normalmente elas estão na minha cama, mas gostei da experiência— dei-lhe um tapa—, calma aí, Maluquinha, e só pra constar você tem um belo corpo. Mais voltando pra história, eu te dei banho, coloquei esse pijama em você, te coloquei na cama, e quando eu estava prestes a sair, voce pediu para eu ficar com você, aí só.
   Ele terminou de contar e eu estava com a boca no chão, Pera, ele tá escondendo algo, por que não é possível ele terminar de contar essa história com um sorriso no rosto.
   — Pode indo abrir a boca, tu tá me escondendo algo, desenbuxa.
   — Quer mesmo saber? — eu confirmo com a cabeça— ta foi você quem pediu, nos "dormimos" — fez aspas com os dedos— bem rapidinho, ai sim dormimos de verdade.
   Não creio que eu fiz isso, dei-me um tapa na testa, e o olhei, ele estava com um sorriso lindo no rosto.
   — Te ódio, se você falar isso para alguém eu corto o seu "amiguinho" fora e do pros macacos comerem.
   Ele Sorri com minha ameaça, fecho a cara.
   — Pode ficar tranquila, não vo falar nada, mais agora vamos dormir, são — ele olha no seu celular— 5 horas da manhã, e eu tô morrendo de sono.
  Ele bocejar, e vira de frente à mim com os olhos cada vez mais fechados. Sigo seu exemplo, e adormeço ali.

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