Cap:23 Priapo

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Filho de Dionísio e de Afrodite, venerado especialmente um Lampsaco na Ásia menor

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Filho de Dionísio e de Afrodite, venerado especialmente um Lampsaco na Ásia menor. Sua característica principal era os órgãos genitais exageradamente grande e sempre ereto, e sua função era guardar pomares em geral, vinhedos e jardins, desviando os malefícios dos olhares invejosos. Priapo era um símbolo de fecundidade, e nessa condição participava do cortejo de Dionísio em companhia dos Sátiros e de Sileno, aos quais se assemelhava.
Inclusive por aparecer frequentemente junto a um asno, como Sileno. Numa versão diferente da lenda Priapo era filho de Zeus e Afrodite. Quando a deusa veio da Terra dos etíopes para o Olimpo após o seu Nascimento, todos os deuses ficaram estupefatos com a sua beleza; Zeus apaixonou-se por ela e a possuiu, engravidando-a. Na véspera do parto o rancor de Hera diante da infidelidade do marido levou-a a apertar o ventre de Afrodite, e por isso Priapo teria nascido com o órgão descomunal. Vendo-), Afrodite decidiu abandonar o filho nas montanhas para evitar o sarcasmo dos demais deuses e deusas. Alguns pastores acharam o recem-nascido e o criaram, passando a cultua-lo como símbolo da virilidade.
Numa variante dessa versão o pai de Priapo era Adonis. Mas na maioria das versões Dionísio era o pai de Priapo, com Afrodite.
Contava-se que durante uma celebração dionisiaca Priapo viu a ninfa Lotis e apaixonou-se por ela; durante a noite ele tentou aproximar-se do lugar onde ela dormia, mas quando já estava perto da ninfa o asno de Sileno começou a relinchar, acordando Lotis e as Bacantes. Priapo desistiu de seus propósitos, e passou a aparecer ao lado de um asno. Na tradição romana Priapo quis possuir, Vesta( Hestia), e quando ia violenta-lá um asno começou a relinchar, despertando a deusa e livrando-a assim do impetuoso admirador. Desde então os romanos adotaram a prática de coroar um asno com flores no dia da festa de Vesta(Hestia), em vez de sacrifica-lo à Priapo como faziam antes.

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