16. Tráfico de doces e filmes incompreendidos.

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  Depois d'eu ter me trocado, Pati, Nathália e eu seguimos até a Cafeteria do TCA; é a segunda visita que eu faço, mas pretendo fazer muitas outras

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  Depois d'eu ter me trocado, Pati, Nathália e eu seguimos até a Cafeteria do TCA; é a segunda visita que eu faço, mas pretendo fazer muitas outras.

   Adentramos no local, que tem piso de madeira e paredes de vidro, cercadas por plantas e flores.

  Acenamos para Camila — uma das funcionárias — e vamos para as mesinhas do fundo, abaixando as cortinas e tapando a visão de quem passava por ali.

   Após pedirmos bolinhos e três cafés com creme, suspiro:

E então?

Tudo bem... — Pati suspirou — Vocês sabem o que aconteceu ontem à noite entre Daniel e eu; eu estava esperando alguma reação dele hoje, qualquer coisa, e ele só disse “Oi, cadê a Malu?”.

— Isso foi hoje de manhã?

— Sim, umas oito horas. Daí eu lembrei de um livro que eu havia lido e, nele, a garota montava um clube para corações quebrados, onde ajudava as meninas à odiarem os garotos. Eu resolvi aplicar a ideia e... fim.

   Enterro o rosto nas mãos e comprimo os lábios.

— Pati, só porque o Daniel fez isso não quer dizer que ele não gosta de você e isso também não é desculpa pra você odiar todos os garotos do mundo. — rio.

   Nathália sorri para Pati, balançando a cabeça, e ela sorri de volta:

— É, fui só eu e minhas besteiras de sempre.

— Não, Pati, foi só você e todas essas suas coisas fantásticas que encantam todo mundo. — murmurou Nathália.

— Ah, eu amo vocês!

Rimos juntas e nos levantamos para um abraço; quando nos separamos, Camila está logo ao nosso lado, carregando os bolinhos e os três copos.

— Será que tem espaço para mais uma?

Só depois que você nos der esses bolinhos.

***

   Estamos na piscina, cada uma de nós em cima de uma bóia; retiro os óculos de sol por um instante e sorrio, vendo Guto e Leo acenando para mim.

  Saio da bóia e nado para fora da piscina, correndo na direção deles:

— Guto! Leo!
— MALU!

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