OLÁ, PESSOAL!
Perdão pela demora, mas trago esse capítulo gigantesco e muito especial em compensação <33 estou passando por umas coisas nos últimos dias, muitas provas, mas se tudo der certo, terei uma novidade ENORME pra vocês.
Espero que gostem desse capítulo, acho que foi um dos melhores que eu já escrevi, muito amorzinho aaaa szsz. Não esqueçam de acessar o tumblr do livro, lá tem testes, arquivos confidenciais dos personagens e muito mais! :) tcaocmn.tumblr.com
Tchauzinho! :D
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Assim que nos separamos, o fito por um instante, e nós dois gargalhamos ao mesmo tempo assim que constatamos que estamos chorando.
─ Por que você está chorando? ─ pergunta, desviando o olhar.
─ Por que você está chorando?! ─ retruco, tentando enxugar as pequenas lágrimas que se formam em meu rosto ─ Não vai ser tanto tempo assim, afinal. Quer dizer, as férias de fim-de-ano serão muito maiores.
─ Eu sei... ─ Daniel sorri timidamente ─ Mas acho que estou pensando em ficar.
─ Sério? Mas e seus pais? ─ me surpreendo, ainda sentindo meu rosto marejado.
─ Ah, eles já estão acostumados. Acho que às vezes você se esquece de que é a única novata entre nós cinco, Malu. ─ ele dá uma risada fraca e eu o acompanho, apenas assentindo ─ Mas vai depender.
─ Do que?
─ De você, da Pati, da Nathália, do Lucas. ─ Daniel me encara com um olhar de súplica.
Suspiro, entendendo o que ele está querendo pedir, e apenas balanço o rosto, pensativa.
─ Hm, eu realmente queria ficar, de verdade, mas eu não sei se meus pais deixariam. Já se passou muito tempo, e eu admito que estou com saudades. É, acho que sou uma bebezinha.
─ Tudo bem. ─ ele solta outra risada, balançando os cachos bagunçados ─ Mas acho que você deve conversar com outra pessoa agora.
Engulo em seco, mentalizando Lucas, e sinto um frio na barriga; a verdade é que eu não consigo sequer imaginar sua reação quanto a tudo isso. Apesar dos apesares, tudo que eu realmente quero é gritar um enorme "desculpa!" para ele, mesmo que não tenha sido minha intenção machucá-lo ─ quando, na verdade, o que eu sempre temia era que eu ele fizesse o contrário comigo.
─ Você sabe onde ele está agora?
─ Provavelmente na nossa C.D., mas acho pouco provável que você possa entrar lá, você conhece as normas da escola. ─ ele solta um estalo com a boca e me lança um olhar de "sinto".
Ainda aflita, contorço meus dedos, como que em um tique nervoso, e mordo meus lábios mais uma vez, sentindo um pouco de sangue agora.
Ao encarar o céu, vejo as nuvens cada vez mais escuras, e uma gota d'água cai certeira bem no meu olho; alguns alunos ao nosso redor rapidamente já começam a se mover na direção de lugares cobertor, e eu suspiro, olhando para Daniel.
─ Acho melhor procurarmos "abrigo". ─ sorrio de canto, fazendo aspas no ar.
Ele se levanta e se posiciona cautelosamente ao meu lado. Apenas o abraço, caminhando sem direção.
Escuto Daniel cantarolar "Riders On The Storm", do The Doors, e o acompanho, rindo, sussurrando um "obrigado" que o mesmo não escuta, sem saber muito pelo que estou agradecendo.
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O Clube da Meia-Noite
Teen FictionO clube da meia-noite está repleto de figuras: tem a Nathália, que está num rolo eterno com o Guilherme desde os 12 anos; tem a Patrícia, que é fanática por livros, séries e filmes, e tem um enorme estoque de doces - proibidos na escola!; O Lucas, q...