Extravagância

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Fui dormir e logo acordei com minha mãe vestida com uma fantasia bem engraçada falando HOHOHO! Não pude evitar o riso, abri a janela e lá estava a rua toda iluminada, sinos batiam levemente, canções natalinas tomaram conta dos meus ouvidos, o clima natalino realmente era lindo, e eu sorri pela primeira vez em dezembro, era época de renovação, e eu precisava disso mais do que nunca, coloquei meu vestido preto e branco coladinho, um batom vermelhinho delicado, e sai pra curtir a vida, afinal a vida é curta, temos que curtir ao máximo, andei pelas ruas toda estilosa, eu parecia estar numa passarela, pessoas paravam pra olhar pra mim, e me admirar, parei no bar do Rosemary lá tinha uma bebida que eu nunca havia provado era Vodka, eu resolvi comprar uma garrafa, sentei na mesinha e bebi, não conseguia parar de beber, eu me levantei mas logo cai no chão, eu não via nada só a escuridão, já estava ficando tarde de e eu desacordada, minha mãe não podia nem sonhar que eu estava bebendo, escutei uma voz se aproximar do meu ouvido, não era bem uma voz, e sim um sussurro, esse sussurro não sumia da minha cabeça, 6 horas depois da ressaca me acordei, eu estava dentro de um sótão, olhei pro lado e um rosto cuja a expressão era bem estranha estava na janela me observando como uma marionete.

Coração de papelOnde histórias criam vida. Descubra agora