O diagnóstico

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E lá se foi uma imensa noite de sono, Já iria dar 12 horas e eu não tinha acordado, as meninas acharam estranho, tentaram me acordar de todas as maneiras possíveis, mas foi um fracasso, eu não me acordava mesmo, parecia estar fora de mim, em um local bem escuro, até que senti uma dor no braço, praticamente na veia, daí sim eu acordei, eu estava numa cama branca bem diferente da do orfanato, todas as meninas olhavam pra mim, mas tudo mudou quando eu vi vultos pelo quarto, vozes no ouvido sussurrando, mãos tentando puxar meus pés, eu gritei denovo, os médicos se assustaram e me mandaram para a psicóloga, uma mulher que parecia ser esquisita, ela aparentava ser um pouco velha e começou a me perguntar sobre por que eu gritei e o que estava acontecendo comigo, eu disse pra ela que eu via coisas que muitas pessoas não viam, e ela me disse que eu tinha uma doença com um nome estranho, ESQUIZOFRENIA era o nome, ela disse que eu poderia sofrer alucinações e até delírios e disse que tudo o que eu via parecia real mas na verdade não era, e sim coisas da minha cabeça. Ela me deu um remédio e mandou eu tomar sempre antes de dormir, e ela me aplicou uma injeção na veia para a doença ficar cada vez mais fraca, eu fiquei triste, agora eles iam me tratar diferente, dizer que sou louca, mas na verdade eu sou, eu só queria ser que nem as outras, e então preferi me isolar de todos e de tudo, eles pareciam não se importar, mas além de triste eu me sentia sozinha, e era horrível sentir está sensação...

Coração de papelOnde histórias criam vida. Descubra agora