Chego em casa e observo. Estava tudo escuro, então ando em passos lentos, ele já deveria ter dormido. Vou ao escritório e vejo uma claridade, era o computador dele. Vou até lá e vejo o e-mail da agência. Sento na cadeira e começo a ler.
- "Droga, ele vai participar dessa merda? o que eu fui fazer?" - Penso e meu subconsciente martela rindo de mim.
- Tenho que fazer algo.. -começo a digitar.
- Fazer o que? - Tomo um susto ao ver Enzo na porta. Olho ele com o coração palpitando e desligo rapidamente o computador deixando de escrever o que eu queria..
- Nada, senhor Enzo. - Me levanto e vou até ele.
- Apenas ciúmes bobos. - Ele coloca a mão em meu queixo e acaricia.
- Não precisa ter ciúmes, você é única pra mim. -Olho ele e sorrio fraco e me agarro em seus braços. Ele retribui da mesma forma e me pega no colo indo para o quarto.
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Acordo, eram 7:30 da manhã, e amanhã eu começaria a trabalhar, estava nervosa e ao mesmo tempo ansiosa, nunca trabalhei, sempre tive tudo... Mas agora chegou a hora. Olho pro lado e vejo Enzo roncando e seu celular tocando. Pego e vejo que era Letícia.. " o que essa vaca quer?". Atendo.
telefone on:
Letícia: - Enzo? - A voz dela parecia desesperada e irritada, reviro os olhos ao lembrar que eles já se pegaram.
Melannie: - Oi Letícia, sou eu Mel.
Letícia: - aah. - A voz dela muda e eu desconfio. - Enzo ta ai?
Melannie: - Por que a pergunta? - Falo parecendo aquelas mulheres chatas de banco.
Letícia: -Precisava falar com ele.
Melannie: -Olha só, ele está comigo, estamos noivos e você desalmada, vê se acha outra piroca pra você. - Desligo o celular brava e suspiro.
telefone off
Olho Enzo e ele ainda está dormindo. Não me aguento e corro pra a sala e começo a chorar incessantemente. A dor de algum dia perdê-lo era horrível e eu não suportava aquilo. Enzo era a melhor pessoa que eu tinha namorado em toda a minha vida e perder vai ser doloroso. Enfio a cabeça na almofada e volto a chorar. 20 minutos depois sinto uma presença ao meu lado.
- Amor? - Ele perguntava e eu o olho.
- Que foi? - Chateadíssima lembrando do ocorrido no telefone.
- O que houve? - Ele me pega pelo rosto e beija minha testa.
- Nada... - Tento esconder as lagrimas que insistiam em cair. Ele acaricia meu rosto e suspira.
- Você precisa me dizer.. se não não posso te ajudar.. - Olho ele soluçando.
- Letícia.. - Sussurro e volto a chorar, ele aperta meu rosto com um pouco de força e fecho os olhos.
- O que ela fez? - Ele me olha bravo e eu o abraço pra acalmá-lo. Suas mãos me rondam e tiram minha blusa para ver se eu estava machucada.
- Calma, não foi nada disso, ela ficou ligando o dia inteiro pra você e eu não gostei. - Ele me joga no sofá e me abraça ficando por cima de mim.
- Ei, ela pode me ligar o quanto ela quiser, mas eu não vou atender, nunca amor. - Ele acaricia meu rosto e planta um beijo em minha bochecha, que rapidamente se coram.
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apenas uma noite
Randomquem nunca teve aquela paixão por um professor gato?? quer seja de história. Química. português... bem, minha história vai explorar um pouco isso. o amor platônico;. essa história ira se passar em um ambiente escolar ( algumas partes). Espero...