apenas uma noite

CAPITULO 5- NARRADO POR MELANNIE

- senhora fuhrer, pode entrar. - me encontrava no banco, soube da herança de minha mãe ainda no hospital.

-sente-se senhorita. - ele indica a cadeira e eu me sento. Ele se assenta na minha frente atrás de um balcão.

- fiquei sabendo que a senhora quer fazer uma retirada grande.

- sim, da herança de minha mãe. - o olho seria.

- e de quanto seria?

- 200.000 reais. Irei comprar um apartamento e darei esta quantia de entrada.

- muito bem.. - ele começa a mexer no computador. Alguns minutos depois, ele gama minha atenção.

- tudo certo, vou pegar seu dinheiro. - ele se levanta e sai da sala. Um outro moço entra muito bem arrumado.

- assine aqui, assim saberemos que você saiu do banco com o dinheiro.

- aqui?? - aponto

- sim. - lei rapidamente e assino.

-pronto. - sorrio e ele pega os papéis

- ele já está vindo.

- okay. - observo o local. Meio grande mas tinha algumas caixas.

- então senhora. - Diz ele entrando com uma maleta e se sentando de frente pra mim

- aqui está seu dinheiro e tem mais uma coisa que ela pediu pra que lhe entregasse.  - abro a maleta e vejo o dinheiro e a chave de um carro

- mas como?? - olho para o moço.

- ela deixou aqui um dia antes da morte senhora. - pego a chave e sorrio lembrando dos bons momentos com ela.

- e, ela tinha me prometido um carro. 

- agora é seu. - sorrio me levantando pego a maleta e aperto a mão dele.

- obrigada. - sorrio.

- o endereço de onde o carro está, no fundo da maleta.

- Ok, obrigada de novo. - saio do banco em direção ao endereço do carro e depois a casa.

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Chego em casa e olho ao redor e nada vejo

- Enzo??  - coloco a maleta encima do sofá e a abro.

- que dinheiro é esse?? - me assusto e vejo ele saindo da cozinha me olhando.

- vou comprar um apartamento,fui pegar dinheiro pra dar de entrada.

-vai embora??

- Enzo, estou aqui a 1 semana, não dá pra viver de favor. Hoje mesmo vou me encontrar com o vendedor.

- ahh tá bem né. Pensei que ficar aqui fosse bom. - ele senta longe de mim.

- eu gosto, mas cara, imagina se você começa a namorar alguém e eu morando aqui, não seria legal.

- não vou namorar com ninguém agora. Pode ficar, por favor.

- me desculpe, mas você já me aturou tempo demais. - ele se aproxima de mim.

- me apeguei a você. - ele deita em meu colo.

- eu também. - sorrio.

- então não vá

- preciso ir.

- não precisa não, ou quer que eu te prenda?? - ele morde o lábio

- doido. - gargalho e o agarro mordendo sua bochecha. Ele sorri e me olha.