Cap 21 ✔

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A mulher na porta era Nathalie minha irmã, a apresentei a Maria. Provavelmente Naty gostou do meu rompimento com Selena

— amo seu irmão de uma forma diferente

– diferente?

— eu amo ele loucamente, em todos os sentidos da palavra, é um amor realmente diferentes capaz de mover montanhas, inexplicável, único, forte, realmente diferente o amo muito, muito mesmo, se eu o perder não sei o que será de mim! Não sabe o que é acordar todos os dias com um sorriso maravilhoso de bom dia? Dormir como se a cama fosse minúscula? Sentir-se segura com um simples abraço? Amar por simples gestos e agradecer somente pelo fato de existir e fazer o papel que faz em sua vida? Sentir necessidade de tocar, de ver, beijar, sentir, abraçar sentir uma simples nececidade de conversar? O dom incrível de fazer a gente rir só de lembrar, a forma como sentimos saudades mesmo estando perto a minutos? Sentir tristeza pelo tempo passar rapidamente ao seu lado? –A Naty já estava chorando com as simples palavras da Maria. Fomos até o jardim

— o que eu fiz?

— nada – a interrompi

— não se preocupi as vezes os fortes caem pelo simples fato necessitar descansar por ter cido tão forte a tanto tempo

— desculpa eu tinha esquecido do seu ex-marido – disse a Maria

— não se preocupi –soltou um sorriso enorme aquele que tanto amo — essas lágrimas não são de tristeza e sim saudades e alegria por ter vivido o que vivi. Bom – limpou as lágrimas do rosto — tchau, tchau lágrimas, hola sorrisos – rimos

— eu tenho que ir – disse minha irmã se levantando da grama

— Já – Maria falou se espreguiçando após se levantar

— eu vou no hospital buscar notícias do meu filho
— eu entendo sabe que as portas sempre vão estar abertas pra você não sabe? – falei

— sei –me abraçou e depois a Maria

— vai com Deus – Maria falou assenando e eu a imitei

— e ai a quanto tempo está escondidinho? – falou me cutucando

— a um tempo – centei num banco de madeira ainda no meu jardim e ela centou em meu colo

– eu estava compondo uma música, pra ser mais específica escrevi pensando em você, e ela não é a única – saiu de minhas pernas

— já, já eu volto – saiu e 2 minutos depois voltou com o celular na mão

— ue achei que você não havia gravado suas músicas – falei enquanto ela centava de frente pra mim do que na grama, eu resolvi certar com ela e assim fiz

— é que as letras estão aqui – balançou o celular mostrando-o

— pode começar

— tem uma que ainda estou compondo é assim:

Otra vez
Intentando descifrar
Que sentido tiene hablar
Si mi voz la confundes con el aire
Otra vez caminando hastaencontra es el amor es un lugar que el destino
Me ha escondido por placer

Otra vez con el viento golpeando
Con la lluvia mojando
Y el sol que no esta

Es esta soledad que sabe a ti
Que duele y hace mal si tu no estas aqui

No es facil respirar y no sentir
Que el mundo es un castigo
Si ya no estoy contigo

No es normal pensarte cada dia
Buscar cada mañana fria
La forma de escaparme de esta soledad

Es esta soledad que sabe a ti
Que el mundo es un castigo
Si ya no estoy contigo
Que me mata estar así

— aplausos pra você – falei batendo palmas — música incrível, já pode grava-la

— não, eu não tenho foco

— pra você não falta nada

— obrigada. Toma – me deu o celular

— pra quê?

— você vai cantar comigo

— ah não nem sonhe com isso eu não canto

— pra cantar só precisa ter a capacidade de falar, e você vai cantar, pode começar!

— essa aqui? – falei mostrando o celular e ela acenou

Passamos a tarde inteira cantando e jogando conversa fora até que a noite chegou. Nesse momento acabei de banhar e estou saindo do banheiro só de toalha pra o meu closet.

— Alexandre – Maria falou entrando no quarto e pudi ver seus olhos me comendo

— sim – fingi não perceber

— eu já vou pra casa

— ah não amor, por quê? – falei me aproximando só de box, ainda toda molhado por conta do banho

— se eu ficar mais tempo aqui eu vou acabar me hospedando

— eu não me importo

— eu sei que não mais eu tenho uma casa e devo morar lá não aqui

— ata e só pelo fato de você ter uma casa não pode passar uns dias aqui, comigo. Fica vai! Só até o fim de semana, por favor! – implorei e ela exclamou

— só até o fim de semana

— obrigado – dei um selinho nela

A noite foi muito boa e divertida. Fizemos brigadeiro mais o menos hás 4h da matina, assistimos filmes e ela chorou quando assistimos " a culpa é das estrelas". Aproveitamos a noite como se fosse a última e dormimos ou melhor cochilamos já que só pregamos o olho 6h da matina não me arrependo de ter passado a noite em claro. Pois eu passei com ela. Acordei 10h e quase pulei da cama ao perceber a hora, me arrumei pra trabalhar e lembrei que eu poderia muito bem só ir depois do almoço e assim resolvi fazer. Tirei o terno, os sapatos e a calça logo depois deitando na cama com minha morena, coloquei uma das pernas por cima de seus quadris a agarrei com os meus dois braços e cochilei mais um pouco.

Minha Prostituta - REVISÃO EM PAUSAOnde histórias criam vida. Descubra agora