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Por. Maria...

O que eu poderia fazer? Também é minha culpa pois eu fico muito estressada com simples atos, deveria ser mais calma e compreensiva, aí meu Deus acho que magoei ele e agora? Pelo menos ele já sabe que estou nos meus dias e acredito que vai me poupar de algo... aí meu Deus o que eu fasso? ... vou ver minhas bonecas e ficar o dia inteiro com elas só assim eu me distraio e quem sabe esqueço isso tudo! ...


Por. Sayane...

Maria termina de banhar se veste e vai até o quarto de suas filhas ao chegar vê elas dormindo tranquilamente enquanto Fátima velava o sono de suas filhas.  Maria pergunta por Alexandre e ela responde que ele já foi pra empresa.

Maria passou o dia com suas filhas e Fátima, saiu somente para visitar Luiz com as filhas e logo voltou.

Ao chegar...

Se direcionou até o quarto das meninas e deixou as mesmas lá com Fátima, após isso saiu do quarto e se direcionou até o escritório onde encontrou Alexandre falando ao telefone.

— sim...harram...isso é perfeito pra amanhã 'Rubi'...Sim...Você pensa em tudo...outro, até. ( Alex desliga e começa a olhar para sua noiva que havia acabado de entrar, com uma cara horrível de ciúmes)

— espero não haver interrompido!

— isso jamais acontece. Quero esquecer nossa discussão de mais cedo e ficar de bem com você. Você me perdoa?

— pelo o que pede perdão?

— por minha imaturidade e falta de consideração.

— ta querendo dizer que eu tenho razão e que não vai mais escutar sua querida mãezinha?

— eu não disse isso! Só quero ficar de bem com você, temos duas filhas e não podemos ficar brigando por nada

— por nada Alexandre?

— amor olha.. Vamos esquecer isso só por um tempo, tá bem?

— NÃO! Não ta bem Alexandre, eu me lembro que quando estava no hospital. Você me disse que não era pra mim confiar nela

— eu sei, eu sei amor

— não, não sabe Alexandre. Ela matou seu pai Alexandre, por favor me escute

— estou confuso Maria

— eu não tenho motivos para atacar minha sogra! Já ela por outro lado

— amor, dá uma chance para ela e eu juro que jamais voltarei a defender ela, ok?

— vou pensar

— eu respeito seu espaço, agora por favor se acalme!

— o que houve?

— como assim?

— tem alguma coisa pra me contar não é?

— sim Maria! (Escutam a campanhia e se direcionam até a porta)

— ai meu Deus você! (Maria fala com um ar de decepção por haver aberto a porta para a sogra)

— eu só quero falar com meu filho!

— ai meu Deus! (Maria sai em direção as escadas deixando eles sozinhos)

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Alexandre aparece para jantar e o casal a mesa permanece em silêncio. Maria se perguntava o que a sogra pode ter dito para Alexandre, enquanto o mesmo quebrava a cabeça pensando nas abobrinhas que a mãe havia posto em sua cabeça. Estava perdido numa ilha de mentiras e intrigas. Alex e Maria após terminarem o jantar se direcionam até o quarto e após fazerem suas higienes vão dormir.

— eu te amo, nunca duvide do meu amor! (Maria pediu enquanto se aconchegava entre os braços de Alex e ele permaneceu em silêncio)

No outro dia..

Alex desceu as escadas e logo mirou Maria fechando a porta com um buquê de rosas vermelhas nas mãos. Logo o ciúme consumiu Alexandre e ele não esitou em perguntar __ pra quem é?

— não sei! ( Maria olhou para o buquê e achou um bilhete) __ ah segura aqui (Maria entregou o buquê a Alexandre e pegou o pequeno envelope)

— abre e olha pra quem é! (Alex mandou)

Querida Maria (Maria para um pouco de ler e solta alguns risos achando ser presente do irmão) estou morrendo de saudades das noites alucinantes que passei contigo, amo muito os seus joguinhos com tubo, me lembro de quando você dançou pra mim. Tô com saudades, tem quase uma semana que não te vejo, liga pra mim...

Samuel!!

Maria termina de ler totalmente espantada com o que estava escrito e começa a olhar pra o lado oposto de onde estava Alexandre, logo sendo despertada de seus devaneios por palmas do Alexandre.

— eu preciso te explicar... (Maria falou tentando explicar o que seu subconsciente acabava de entender)

— explicar o quê? O seu amante por acaso esqueceu que você mora comigo, pai das suas filhas e acabou mandando presentinho para você? (Alexandre jogou o buquê de flores no chão e se direcionou até seu quarto)

— Alexandre espera, eu preciso explicar...

— não precisa explicar nada já entendi tudo

— talvez tenha cido um engano, não conheço nenhum homem com o nome de Samuel (Chegam até o quarto e Maria tranca a porta) amor me escuta por favor ( Maria tenta tocar o braço de Alex mais ele revida)

— foi desonesta comigo Maria?

— não, não eu não fui eu juro..eu te amo e não tenho por quê te trair amor!

— não consigo acreditar! A Vitória disse..

— a Vitória, você escutou ela de novo Alexandre?

— CALA BOCA MARIA! É A MINHA VEZ DE FALAR

— fala baixo, minha filhas estão dormindo! E não é você quem manda eu falar ou calar a minha boca, acredite na minha palavra se você quiser eu não me importo com isso (Maria se direcionou para entrar no banheiro mais antes perguntou) o que você tinha pra me dizer?

— o que eu fiz nem se compara com o que você fez!

— o que você fez Alexandre?

—... eu beijei Rubi!

— o quê? (Uma dor enorme invadiu o coração da Maria e um nó se formou em sua garganta, as lágrimas desceram e Maria se imaginou num abismo. A mesma não queria que ele a visse chorando por isso virou de costas)

— me dá a chave da porta! ( Alexandre pediu e Maria se direcionou até a porta do quarto e ela mesma a abriu, logo depois do mesmo sair a fechou, se encostou nessa porta e esperou seu corpo deslizar até que finalmente tocasse o chão e assim ficou, chorando em silêncio.)

Minha Prostituta - REVISÃO EM PAUSAOnde histórias criam vida. Descubra agora