Abusos acabaram com seu ser! O sofrimento tomou lugar em sua vida e a saída é somente sobreviver!
A pessoa da qual ela mais confiou de corpo e alma, abusou dela! A pessoa que ela mais amou se foi! Um filho foi arrancado de seus braços! Roubaram de...
Maria e Alexandre almoçaram falando apenas o necessário, o clima parecia meio tenso. após o almoço Maria pegou as meninas e voltou ao jardim, no mesmo havia uma árvore enorme com uma sombra maravilhosa e como sempre a tarde ventava bastante, foi lá mesmo onde Maria decidiu ficar com as filhas.
Alexandre ficou um tempo em seu escritório após o almoço resolvendo tudo que tinha de resolver na empresa. Não estava desposto a voltar a trabalhar, o estresse lhe consumia. Olhou a janela e viu sua família embaixo de uma árvore, uma das meninas estava agarrada ao cabelo moreno da Maria e em seu colo, Maria fez uma expressão de dor quando a menina puxou e ela tirou a mão da mesma para parar, depois a menina lhe deu um beijo na bochecha e depois testa e depois a outra bochecha, Alex sorri com a imagem linda. Foi em direção a elas saindo de casa e sentou no pano que estava forrado no chão junto da Maria.
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— queria te pedir desculpas! - Alexandre diz e Maria o olha confusa — não agi da melhor forma quando me contou aquilo
— amor, já disse que não é pra se cobrar tanto, não precisa pedir desculpas...fiquei pasma e achei sua atitude calma. Em outros tempos você teria me engolido viva ou me fatiado e dado pra Fátima fazer sopa de Maria - Alexandre riu e logo depois lhe roubou um beijo, o mesmo apreciou o gosto de seus lábios num selinho demorado, Maria sorriu por fim e Alex depositou um beijo em sua testa
— papa...aah..pa, pa - uma das loirinha chegou pertinho dos país gritando e batendo palmas devagar, seus passos eram lentos e ela se divertia enquanto tentava se equilibrar, logo depois caiu pra trás sentada
— é o papai! - Alexandre a pega no colo e começa a fazer cócegas em suas barriga com a boca. A menina gritava louca de tanto rir, quando Alex parou ela respirou cansada e sem deixar seu sorriso de lado. Maria estava com a outra menina e ela olhava tudo atentamente, quietinha no colo da mãe
— tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes! - Alexandre diz pasmo assistindo uma de suas filhas que um tempo atrás estava em seus braços correr atrás de uma borboleta enquanto a outra fica assistindo tudo quieta
— Alice é quieta e Sophie a bagunceira - Alex sorri para seu comentário
— não vejo a hora de termos outro filho! - Alexandre deixa escapar e Maria ri sem graça
— está muito cedo, quero curtir as meninas e quem sabe daqui a três ou quatro anos nós temos mais dois
— olha pelo o que vejo alguém gostou de ter engravidado de gêmeas!
— pois é, como dizer a mira certeira de um homem é mostrada de primeira e vai lá saber se você não me faz engravidar de gêmeos novamente
— quem diz isso?
— eu inventei - riram
— eu acho difícil...mais se quiser tentar, estou a disposição. Falamos com a sua ginecolo...- Maria o interrompe
— eh, fazemos isso daqui a cinco anos - riram — amor eu mudei alguns planos do casamento nesses dias que você esteve trabalhando
— sou todo ouvidos - Alexandre começou a irritar Alice e ela apenas sorria em resposta, algumas vezes olhava para mãe como se pedisse permição
— eu mudei o vestido, por telefone a Laura me convenceu de trocar e também as flores do casamento
— agora que cor serão?
— vermelhas
— e seu vestido como vai ser?
— vai continuar sem véu porque não gosto daquilo, mais ele será mais comprido e com a saia mais rodada eu me senti bem com a troca já que não vou deixar de casar sob a graça de Deus e digamos na igreja. Amanhã iremos dar os últimos arranjos e pronto.
— se estiver feliz assim eu estou feliz!
— obrigada
— bom e eu decidi aumentar o número de convidados, agora serão mais o menos 80, descobri que tenho uma avó materna e primos, não vou deixar de convida-los
— claro amor. Então sua verdadeira família materna virá depois de amanhã?
— sim, amanhã irei ao Brasil conversar com Nádia pessoalmente. Tenho certeza que irá aceitar, não vou levar você por conta das meninas e também as coisas vão ficar muito pesadas amanhã pra você! Ainda tem milhares de coisas para decidir
— tenho sim, ah e por favor não falte ao casamento
— antes de isso acontecer eu sou sequestrado ou morto
— engraçadinho. Não brinca com isso
— sabe que não gosto quando aparenta está com medo deles. É como se você se privasse de viver
— é que as vezes sai do nada! Que bom que contratamos a Zoe pra cuidar de noventa por cento do casamento por que estou sem cabeça, ah e o apartamento? Já vendeu?
— sim e o dinheiro já está em sua conta
— obrigada me sinto aliviada
— eu também, até que enfim você vai parar de me encher o saco - Maria lhe deu uma tapinha de leve em seu braço e eles riram
— e os cinco por cento das ações?
— quando voltarmos da lua de mel resolvemos! Esquece isso e curte o momento
— as vezes me sinto um pouco culpada pelo nosso casamento está sendo quase todo arrumado por uma mulher que mal conhecemos
— eu já percebi, assim como também percebi que está fazendo de tudo pra agradar 'a mim' sendo que eu mal ligo pra isso, até mudou o vestido por de última hora sendo que tudo já tinha sido escolhido. Quero que saiba que eu estou pouco ligando pra onde vamos casar, ou o vestido que você vai casar, ou sabor do bolo, ou quem está organizando tudo. A única coisa que importa é que eu me case com você e ponto, não se preocupe com isso, ok? Eu prefiro mil vezes casarmos no cartório sem nenhum convidado e com você nua depois de amanhã do que adiar tudo. Entende?
— obrigada por você...entender!
— até por quê seria melhor você casar nua comigo, pouparia meu trabalho na lua de mel - riran
— tenho outra coisa pra falar!
— o que?
— vou passar na casa de sua mãe para convida-la para vir, se sim ela virá comigo, se não...não. Antes que pergunte algo sobre como seu irmão vai reagir quero que saiba que foi ele mesmo que me pediu isso!
— obrigada
— para de agradecer eu não gosto, não faço isso por favor ou obrigação eu faço porque te amo e quero que depois me recompense muito bem - diz com um sorriso malicioso no rosto