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Cont. Maria...

— Alexandre? Eu não me chamo Alexandre senhorita por quê me bateu o que eu fiz? – o homem "idêntico" ao Alex me perguntou e eu simplesmente coloquei a mão na cabeça sem entender mais nada — está tudo bem?

— não, não está! Preciso conversar com você

— perdão mais eu nem te conheço

— meu Deus como é possível! – sussurrei e depois coloquei as mãos no rosto sem entender mais nada — eu sou Maria Beorlegui, por favor janta comigo estamos em frente ao restaurante eu pago!

— claro que sim senhora vamos! E eu pago – sorri pra ele

Entramos e sentamos na mesma mesa, eu simplesmente fiquei observando a semelhança dele com meu Lê é incrível é como..."um irmão gêmeo" é bem possível de ser isso, mais por quê ele nunca me disse? Por quê nunca conversamos sobre a familia dele? O que está acontecendo com ele? Será que é tudo fingimento, não é impossível ele está em dois lugares no mesmo tempo e também o Alexandre, o meu Alexandre jamais vestiria roupas tão descoladas e não sairia com papéis na mão a pé e sem relógio, jamais. A imprensa está no nosso pé, imagino que já fotografaram em todos os ângulos fotos dele me traindo, quanta hipocrisia e ainda diz está com saudades, desde quando isso é saudades? Que morra por lá mesmo e nem volte a pisar no mesmo país que eu! Estou bem melhor sem ele! Maria olha o que está pensando, está desejando a morte do pai de suas filhas, foque no homem a sua frente e tente entender tudo isso antes que o jantar acabe e ele vá embora.

— mora com seus pais ou tem uma família? – perguntei tentando investigar a fundo a vida desse homem

— bom antes de tudo eu sou Alex

— O que mais pode me falar sobre sua família?

— não sou de confiar muito em estranhas mais você tem me passado um certo tipo de confiança por isso vou falar

— obrigado

— bom meu pai e minha mãe sempre foram muito..reservados somos da classe média, eu trabalho em um jornal local do Brasil

— entendi mais você tem irmãos?

— não tinha até pouco tempo, meu irmão foi abandonado num orfanato ainda não sei por quê, mais ele é mais velho e se chama José – me engasguei com a água quando escutei o nome José

— como? Você não tem mais irmãos?

— não, bom eu tive sim um irmão gêmeo mais morreu quando minha mãe deu a luz

— e seu pai?

— morreu trabalhando ele trabalhava aqui no México vivia viajando e mal parava em casa, foi enterrado aqui e nem eu nem minha mãe participamos do enterro

— por quê?

— obra do destino, a passagem foi cancelada e nós procuramos por outra, ai o vôo foi cancelado, e procuramos por outro na mesma semana mais no dia perdemos a passagem e decidimos dar um jeito de ir de carro até a casa de um amigo da mamãe pra pegarmos uma carona mais..o pneu furou

— nossa! Estranho – já havíamos feito o pedido e estávamos terminando de jantar

— muito

Minha Prostituta - REVISÃO EM PAUSAOnde histórias criam vida. Descubra agora