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Cont. Sayane...

Maria passou a maior parte do dia na casa do Alexandre sendo entregue a fazenda só 7h da noite, Alexandre não queria deixa-la sempre que não estava com ela se sentia só mesmo estando rodeado de pessoas, se sentia triste mesmo tendo motivos de sobre pra ficar feliz, se sentia angustiado mesmo sabendo que estava tudo bem, são uma série de emoções e sentimentos quando não está ao lado de sua amada.

Aproveitaram a tarde como se fosse a última e conversaram sobre tudo que deviam conversar e sentiam que precisavam falar ou perguntar, desabafaram um com o outro e até em lágrimas foram compreendidos. As trocas de carinho e fraternidade não ficaram de lado e cada gesto de amor dado por Alex fazia Maria se convencer cada vez mais de que não se arrepende de tê-lo perdoado e de que jamais isso voltará a acontecer, a cada palavra que ele dizia pra conforta-la a asegurava mais e mais.

Alexandre sentia que jamais desistiria e de que estava decidido a confiar nela e em cada palavra sua dita, o amor pode cegar mais o maior cego é sempre aquele que não quer ver.

Maria se sentia confortável pronta pra dividir o mesmo teto que ele novamente é como se tudo que tivesse passado jamais tivesse acontecido como se suas palavras, beijos, gestos e carícias houvessem apagado como borracha todo aquele inferno que viveu, a maternidade a toma cada vez mais e ela quase todas as noites sonha em segurar seus filhos no colo, amamenta-lo, cuidar, dar carinho, passar noites em claro, trocar fraldas sentir amor por um pingo de gente que a cada sorriso dele trará a alegria dela aliás sorrisos pois são dois pimpolhos e eles a cada dia são amados mais pela mãe o pai e o resto da família.

Quando Maria chegou foi flagrada pelo irmão, com um sorriso enorme no rosto.

— olha só minha irmã sorrindo

— eu voltei com Alex

— só espero que saiba do chão em que pisa, desejo tudo de bom pra você e sempre que precisar eu estarei aqui

— obrigado. Amanhã irei na consulta com a ginecologista

— que bom. Está com quantas semanas de gestação?

— 13

— ai meu Deus ainda vai demorar pra mim ter meus sobrinhos nos braços né?

— sim. Eu te amo irmãozinho, boa noite

— eu também e boa noite, espero que esteja tudo bem com os bebês tá?

— sim obrigado maninho

— não vai jantar? – Maria foi quase que correndo até a escada e pulando vários degraus

— não! – Maria gritou baixo enquanto estava nos últimos degraus pra subir totalmente a escada — eu já comi de mais

— tem certeza? A sobremesa é torta de chocolate com morango! – atentou e ela olhou pra trás espantada

— por favor não come até eu descer

— te espero

Maria subiu banhou, colocou uma roupa leve e desceu sem nenhuma maquiagem mesmo, estava ansiosa para comer a sobremesa e mesmo assim não ficou um momento sem cantarolar, pular ou tirar o sorriso do rosto lembrando do Alexandre, ele levantava totalmente seu astral como num passe de mágica.

Depois de jantar Maria foi pra sala onde ficou conversando com o irmão durante um bom tempo e logo após subiu as escadas pra finalmente ir dormir. Ela havia trocado de quarto há duas semanas pois estava precisando de ar e o outro quarto não tinha nenhuma janela a deixando sufocada o irmão por generosidade ofereceu outro quarto, ela hesitou mais logo aceitou. Maria estava com saudades da mãe queria falar pra mesma do quanto estava feliz e realizada (também estava com as emoções a flor da pele) mais não pode.

Minha Prostituta - REVISÃO EM PAUSAOnde histórias criam vida. Descubra agora