Capítulo XII - Especial Natal

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Por Adam

Duas semanas, era esse o tempo que tinha para ficar com Bella e Alice antes de um mês longe das duas, teríamos uma tour foda pela Europa passando por 20 cidades em 30 dias e estávamos felizes e ansiosos com isso, contudo deixar minhas meninas me deixava apreensivo e tentei ao máximo aproveitar todo tempo do mundo perto delas.
Emma seguia ligando e pedindo grana, consultei um advogado para saber quais minhas obrigações com a criança e ele me aconselhou a entrar com um processo legal, fixando um valor da pensão, achei melhor sondar Emma e ver sua reação diante disso.
Já passava das 16 horas, havia marcado com ela em frente ao hospital, para mais uma ecografia do bebê. Bella sabia que eu iria lá, achei melhor não omitir o fato de estar sendo um pai para Noah, sim, meu filho se chamará Noah, foi a única opção que Emma concordou, após muito querer por meu nome nele.
- Desculpa, eu tive um enjôo muito forte ao sair de casa e acabei me atrasando. – Emma disse se aproximando e dando um beijo em minha bochecha.
- Emma, por favor, deve ter paparazzi aqui. – Disse me esquivando do abraço que ela tentava me dar.
- É só um abraço Dan, o que tem demais nisso?
- Um abraço ou qualquer contato físico em local público, pode ter mil versões na visão da impressa, e nenhuma delas é legal, ainda mais para um cara que é casado. – Respondi frio.
- Não vi fotos do seu casamento. – Ela disse irônica, fechando a cara e entrando no hospital comigo.
- Porque ainda não celebramos ele, mas moramos juntos e isso que importa. – Falei indo até a recepcionista confirmar o horário da medica e da ecografia.
- O bebê está bem, obrigado por perguntar. – Ela disse assim que sentei ao seu lado.
- Você não me deu tempo de fazer essa pergunta. – Respondi encarando sua barriga.
- Ele não para quieto. – Ela sorriu e segurou minha mão, guiando até a barriga. Minha primeira reação foi me afastar, contudo, meu filho não parava quieto e era bom senti-lo.
- Vai ser agitado. – Sorri pensando em como seria ter mais um filho.
- Igual o pai. – Ela disse convencida.
- A Alice é mais calminha, acho que puxou a Bella. – Falei longe, não percebendo que estava com Emma.
- Hum. – Ela disse tirando minha mão, encarei-a sem entender, então vi que a médica se aproximava, nos chamando.

A consulta foi como as outras de rotina, ouvimos o coração do bebê, ouvi Emma reclamar de mil coisas da gravidez e por fim pude ver meu pequeno pela tela. Emma estava completando 30 semanas e Noah já media 40 cm, o que indicava que seria um bebê enorme, como eu fui. A expectativa de sua chegada me deixava ansioso, conversava um pouco com Scott sobre isso, visto que era o único a não me julgar por querer ser um bom pai para esse filho.
Falando em Scott decidimos que a festa de natal seria em minha fazenda, para alegria de todos e desespero de Bella, Ruby e Poppy.
Assim que deixei Emma em seu apartamento, lhe entregando um presente de natal, uma pequena corrente com pingente de menino, Emma me agradeceu dizendo que aquele provavelmente seria seu único presente e confesso que senti um pouco de pena por isso, contudo não poderia estragar o natal de minha família para ficar com ela, e logo segui até a fazenda, carregando comigo um dos presentes mais divertidos para aquela noite: uma cama elástica com várias bolinhas coloridas.

Por Bella

- Adam, pelo amor de Deus, você é mais criança que a Alice!
- Amor, ela quer brincar!
- Mas esse pula-pula é pra crianças.
- Você acabou de dizer que eu sou mais criança que a Alice... – Fez bico zoando, enquanto pulava em um pula-pula e espalha bolinhas coloridas pela casa toda.
- Adam, eu estou atrasada, você resolveu fazer a festa de Natal aqui em casa, convidou todo mundo de última hora e ainda faz mais bagunça?! – Disse nervosa ajudando Ruby e Poppy com os preparativos da ceia de Natal.
- Estamos aproveitando um dos presentes que a Alice ganhou. – Ele fez bico, como uma criança arteira proibida de fazer arte.
- Não faz essa cara. – Me aproximei dos dois, Alice gargalhava, enquanto ele pulava com ela.
- Quero ver vocês dois arrumarem essa bagunça, nem adianta dar risada mocinha, você vai ter que ajudar. – Falei pra ela, enquanto encantada observava minha pequena gargalhar junto do pai.
- Amor da minha vida, nós vamos arrumar tudinho, né filha? – Ele debochou e me tocou uma bolinha.
- Ah eu pego você! – Falei correndo atrás dele, que no segundo seguinte já estava com Alice em seus braços, correndo pela casa. Consegui alcançá-los no quarto, quando o mesmo se jogou na cama junto de nossa garotinha, que gargalhava divertindo-se com a cena. Me atirei junto deles, e enchi ela de beijo, ele nos observava e quando o encarei pude ver uma lágrima escorrendo em seu rosto.
- O que foi? – Perguntei intrigada.
- Nada não. – Ele respondeu tímido e me beijou. – Obrigado por fazer meus dias melhores, ter me dado o melhor presente da minha vida e estar tornando esse o melhor natal que já tive. – Disse. Fiquei o encarando por um momento, tentando absorver as palavras ditas por ele, depois o beijei novamente.
- Eu amo você. – Respondi olhando em seus olhos e em seguida ganhando alguns beijos babados da nossa pequena ciumenta.
- Precisamos nos arrumar, Ruby e Poppy deixaram quase tudo pronto, logo todos vão chegar. – Respondi levantando da cama.
- Eu vou dar banho nela, porque me arrumo bem mais rápido que você... – Ele debochou levantando também e roubando Alice de meus braços.
- Já que você insiste. Não molha o banheiro! – Ordenei, ouvindo a risada debochada dele vindo do corredor. Ele ama dar banho em Alice, mas acaba se molhando por completo, acho que minha filha está um pouco mimada.
Fui tomar banho e passou um filme em minha mente. O ano estava chegando ao fim, passaria o natal com minha família, havia sobrevivido a um acidente grave e podia finalmente dizer que me sentia completa e feliz. Claro que na vida sempre temos nossos momentos bons e ruins, ainda estava aprendendo a lidar com Adam e os problemas dele, que agora também eram um pouco meus. Quando engravidei de Alice, apesar de tudo, senti-me feliz e com a certeza que jamais passaria uma data importante sozinha, os natais em família na minha casa eram lotados de pessoas importantes e impessoais, não os conhecia, mas tinha que fingir aparências. Quando cresci, passei a passar o Natal com Lisandra, no último estávamos GRAVIDAS e hoje nossos pequenos estão quase correndo pela casa, Petter já ensaia os primeiros passos, no próximo mês completará um ano. Alice a cada dia descobre uma parte nova de seu corpo e se encanta com tudo que tem cor ela é minha maior alegria e posso ver nos olhos de seu pai, que o sentimento é igual.
- Você demorou tanto que nossa pequena já dormiu. – Dougdisse invadindo o Box do banheiro.
- E você não foi convidado para vir até aqui. – Respondi tentando expulsá-lo.
- Desde quando preciso de convite? – Ele falou já prensando meu corpo contra parede do banheiro.
- Acho que não precisa. – Disse selando nosso lábios em um selinho que logo se tornou beijo.
- Saudade meu amor. – Ele disse dando mais um beijo, alisando minha bunda e prensando seu corpo contra o meu.
- Mas nós... Hoje de manhã. – Respondi sentindo minhas bochechas corarem.
- Sempre vou sentir saudade disso. – Ele mordeu minha bochecha e desceu os beijos pelo meu pescoço, chegando até um de meus seios. Suas mãos já alisavam minha bunda e senti uma delas subir até o outro seio, enquanto ele beijava e dava leves mordidas em um, estimulava o outro com a mão. Seu membro já estava duro e podia senti-lo pulsar entre minhas pernas.
- Você me deixa louco. – Ele respondeu descendo os beijos por minha barriga, chegando até minha intimidade.
- Eu? Olha o que você está fazendo. – Respondi puxando seu cabelo assim que o senti depositar alguns beijos em meu clitóris.
- Quero sentir o seu gosto. – Ele disse lambendo toda extensão de minha vagina e dando leves mordidas na mesma, não consegui responder, apenas soltei um gemido baixo, sentindo sua língua quente adentrar minha intimidade em um movimento de vai e vem. Com as mãos Adam apalpava minha bunda, me puxando ainda mais ao seu encontro, ele parecia sedento por minha intimidade, penetrando a língua, chupando, mordendo, cada parte dela. Não demorei para sentir meu liquido escorrer, para alegria dele que assim que sentiu chupou um pouco e voltou para cima me beijando e colocando seu pênis em minha entrada.
Segurei em suas costas e entrelacei as pernas em sua cintura, assistindo-o brincar com o pênis em minha entrada. Arranhei forte suas costas, o fazendo gemer de dor e prazer e sentindo seu pênis completamente dentro de mim. Ele gemia meu nome, enquanto estocava forte, me deixando com as pernas bambas e sedenta por mais. Ficamos algum tempo naquela posição, até Adam decidir trocar, me fazendo apoiar em um corrimão e empinar o bumbum em sua direção, suas mãos exploravam meu corpo, massageando os seios, enquanto ele penetrava novamente, dessa vez ainda mais fundo, e beijava meu pescoço, em um troca de amor e carinho a todo instante, senti seu gozo chegando e ao mesmo tempo, me permiti ter um orgasmo, Adam me segurou, quando senti minhas pernas falharem e abraçou contra seu peito, sem falar nada, tentando assim como eu, retomar o fôlego que nos faltava.

Xx 

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