Capítulo XIII Parte II

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  Por Adam

Voltar aos palcos me faz ter a certeza de que esse é o segundo lugar que mais gosto, e também que não poderia ter escolhido melhor profissão. Não me vejo fazendo qualquer outra coisa que não seja música, canções ou letras.

O primeiro show foi incrível, assim como os shows seguintes. Minha rotina se resumia em tocar, ser entrevistado, atender fãs, falar com Bella por todas as redes sociais possíveis e contar os dias para ver minha pequena. Não falei sobre Emma, ela também não tocava no assunto, mas com toda pressão que Scott fazia, acabei me convencendo que seria melhor contar logo para ela, e faria isso enquanto ela me visitava no próximo show da tour.
Acordei ansioso, já estávamos no hotel, após passar a madrugada viajando, esse seria nosso dia de folga e minhas meninas viriam para Paris passar o tempo comigo. Encarei o celular e vi que Poppy havia me enviado um vídeo, assim que carreguei não pude deixar de sorrir, ela com certeza havia gravado escondido, afinal depois do acidente Isabella dificilmente tocava, e jamais permitiria ser gravada. Ela tocava meu teclado com Alice em seu colo, nossa menina parecia encantada e sorria a cada nota que sua mãe executava. Estavam lindas, ainda de pijama, me culpei por não estar vendo ao vivo a cena, a saudade chegou a doer, mas logo estaríamos todos juntos.
Emma voltou a me incomodar, sempre pedindo dinheiro, aquela mulher conseguia gastar mais que eu, Isabella, Alice e toda banda, e quando dizia que estava dando demais, ameaçava contar para Bella onde estava morando. Realmente todos estavam certos e de boazinha Emma não tinha nada.

Estávamos reunidos no quarto de Anthony, quando Scott sorriu se levantando e dizendo que elas haviam chegado, levantei imediatamente, deixando para trás uma partida de videogame e fui com ele até a recepção do hotel.
Clara falava algo com um dos recepcionista e Isabella com Alice no colo observava o local. Corri até elas, assim como meu amigo fez e lhe abracei por trás, Alice assim que me viu gargalhou gritando "tatata", chamando nossa atenção.
- Eu não acredito! Carreguei 9 meses para você chamar esse ai primeiro? –Isabella disse sorrindo, emocionada.
- Ela falou? Ela falou mesmo? – Sorri pegando minha pequena.
- Também chamava meu pai assim. – Isabella sorriu e me deu um selinho demorado. – Que saudade.
- Nem me fale amor, muita, muita, muita. – Sorri selando mais uma vez nossos lábios e sentindo as mãozinhas de Alice apertarem meu rosto. – Fala de novo meu amor, chama o papai, chama.
- Tatata. TA.TA.TA. – Ela gritou, rindo.
- Dude, ela ta te chamando? – Scott se aproximou com Petter no colo.
- Parece que sim! – Sorri convencido.
- Ele vai se achar a vida toda agora. – Clara debochou.
- Tenho motivos. - Respondi debochado.
- Hey, pode fazer seu check in. – Clara disse pra Isabella.
- Amor, faz pra mim? – Ela pediu fofa. Essa mulher sabe me dominar. Foi rápido, Isabella e Alice ficariam no mesmo quarto que eu, então logo subimos, passamos no quarto de Anthony para que ela desse um oi rapidamente para eles e fomos até o meu.
- É lindo aqui. – Falou encantada, sentando-se na cama.
- Pedi para ter uma vista bonita. – Sorri sentando ao seu lado, com Alice no colo.
- Ela não desgruda de você, acho que estava com saudade. – Sorriu encarando nossa pequena.
- Você não imagina o quanto eu senti falta desse sorriso. – Falei enchendo minha pequena de beijos e ouvindo-a gargalhar.
- Mesmo você sendo um chato, sentimos sua falta. – Bella me beijou com saudade.
- Filha, acho que você está com sono. – Sorri ouvindo Isabella gargalhar.
- Sem safadeza Dan! – Ela riu me beijando.
- Amor, faz tempo...
- É, to subindo parede. – Ela riu confessando.
- Sabia que eu não era o único.
- Você é o safado da relação, mas não é o único que gosta da coisa. – Ela riu.
- Ah garota, como senti sua falta. – Sorri abraçando-a novamente.
- Vou preparar uma mamadeira para Alice, ela deve estar com fome. – Falou levantando-se, enquanto ela preparava a mamadeira, aproveitei para matar mais a saudade da minha pequena. Depois de mamar, Alice logo dormiu, provavelmente estava cansada da viagem, coloquei no berço que ficava próximo a nossa cama e voltei atenção a Bella, que mexia na mala.
- Acho que vou tomar um banho. – Ela disse assim que seus olhos encontraram os meus.
- Eu te ajudo. – Sorri me aproximando.
- Com certeza preciso da sua ajuda. – Respondeu sorrindo. Sem perder tempo a peguei no colo, levando-a até a banheira e não demorando para matar a saudade de torná-la minha.

Algum tempo havia passado, estávamos assistindo algum canal de desenho com Alice, que se preocupava mais em morder o próprio pé do que olhar para televisão. Isabella estava sentada entre minhas pernas, encarando a filha e eu tentava achar alguma coragem para ter aquela conversa com ela. Meu telefone começou a tocar, era Emma. Isabella olhou imediatamente para tela e me deu espaço, para que atendesse longe dali. Resolvi não atender, não me movi de onde estava e após recusar a chamada enviei uma mensagem perguntando o que ela queria.
Isabella estava quieta, com certeza isso a incomodava, mas não iria querer brigar novamente, pelo mesmo motivo.
- Acho que precisamos conversar. – Disse quebrando o silêncio que existia entre nós dois.
- Sobre? – Ela virou me encarando.
- Eu fiz merda. – Confessei.
- O que foi dessa vez Dan? – Ela encarou meus olhos parecendo triste.
- Bem. Eu omito algumas coisas de você e...
- Você me traiu? – Ela perguntou segurando as lágrimas.
- Não, claro que não. – Falei nervoso. Eu omiti duas coisas e preciso te contar.
- Que coisas?
- Lembra do apartamento que eu disse que alugaria para você?
- Você comprou ele. – Ela riu.
- Como você sabe? – Perguntei nervoso.
- A síndica manda a taxa dele para o nosso, e lá fala o nome do proprietário...
- Desde quando você sabe? Por que não me xingou?
- Faz tempinho, não teria porque te xingar, acho que a gente já briga por umas coisas tão pequenas, não quero brigar com você, embora não ache certo o que fez...
- Desculpa amor. – Sorri lhe roubando um beijo.
- Desculpo. – Ela sorriu segurando Alice.
- Tem mais uma coisa. – Encarei minha pequena, olhar para os olhos dela seria difícil, estava com medo de sua reação.
- Fala... – Ela sorriu achando que era algo pequeno.
- Lembra aquela madrugada antes de começar a tour... Que Emma me ligou e...
- Lembro. Fala logo Adam. – Ela me interrompeu.
- Então, ela estava sendo despejada. Os pais dela pagavam aluguel daquele apartamento e eles atrasaram alguns meses.
- Ela te tira bem mais que o valor de um aluguel por mês e nem se prestar para pagar o lugar ela presta? – Me interrompeu novamente, dessa vez mais braba.
- Eu não estou feliz com isso Bella, mas fico de mãos atadas, não podia deixar ela ser despejada, e como viajaria na manhã seguinte a única solução que achei foi levar ela para o apartamento que havia comprado pra vocês.
- Que fica no MESMO prédio que o teu! – Ela falou com raiva e levantou encarando a vista pela janela. Conseguia sentir sua raiva de longe, e sabia que ela estava certa, não podia ter escondido isso, mas o que eu poderia fazer? Verdade era que tinha medo do que a outra poderia fazer e com isso Emma me tinha nas mãos.
- Amor, eu vou arrumar um outro lugar assim que voltar para Londres.
- Quem sabe chama ela pra morar com você, assim pode acompanhar esses últimos meses da gestação dela e ser o melhor e mais presente pai do mundo. – Disse irônica.
- Bella, eu não quero brigar, por favor, temos menos de 48 horas, quero aproveitar meu tempo com vocês.
- Difícil, quando teu noivo resolve te contar que abrigou a ex no mesmo prédio que você mora, no apartamento que você morou e que resolveu te contar isso depois de quase um mês.
- Na verdade são três semanas. – Corrigi recebendo o olhar de reprovação dela.
- Por que não me contou antes? – Ela ainda encarava a vista.
- Medo da tua reação, não queria brigar novamente.
- Por que não mandou ela para algum hotel, ou qualquer lugar que não o nosso prédio?
- Eu não pensei. Amor, eu queria aproveitar meu tempo com vocês e me livrar o quanto antes daquele problema.
- Essa mulher vai ser sempre um problema na nossa vida?
- Não, claro que não. Depois do meu filho nascer eu vou pegar ele uma vez a cada 15 dias, e pagar pensão, só isso. – Falei firme.
- Eu não consigo confiar em você. – Ela falou baixo.
- Amor, por favor. Não chora. – Pedi me aproximando.
- EU ODEIO AQUELA MULHER. – Gritou ainda chorando.
- Eu sei disso. – Falei embalando Alice que começou a chorar, assustada com o grito da mãe.
- Desculpa meu amor. – Ela disse pegando Alice de meu colo. – Eu não quero brigar, mas também não quero falar com você, não agora. – Falou me encarando novamente.
- Tudo bem. – Falei e voltei a sentar na cama.
Passamos duas horas em total silêncio, Alice ria, gritava "tatata" chamando minha atenção, e aos mesmo tempo tentava chamar atenção dela, que embora tentasse agir normalmente com a filha, não conseguia sorrir. Sabia que havia magoado-a novamente, e queria arrumar alguma forma de me desculpar, mas não pensava em nada.

- Os meninos estão chamando para jantarmos no restaurante aqui do hotel, o que acha? – Falei assim que desliguei o telefone.
- Agora? – Ela disse brincando com Alice em cima da cama.
- Sim, daqui uns 10 minutos eles vão ir.
- Ta bom, só vou arrumar meu cabelo. - Disse levantando e indo em direção ao banheiro.

Arrumei Alice, colocando mais um casaco e assim que ela saiu do banheiro, fomos até o restaurante encontrar os moleques, estavam todos sentados em uma mesa reservada para nós.

- Mano, essas crianças crescem muito rápido. – Henry falou me roubando a pequena.
- Verdade, o Petter já ta quase apresentando as namoradas. – Scott falou convencido.
- E a Alice me chama de tatata. – Respondi ainda mais convencido.
- Vocês dois já podem parar de babar. – Anthony riu segurando Petter em seu colo.
Os meninos continuaram empolgados conversando sobre os bebes, sentamos ocupando os últimos dois lugares que restavam na mesa, acabei ficando ao lado de Isabella e Scott .
- Ta tudo bem? – Scott me perguntou, percebendo que todos prestavam atenção em alguma besteira que Anthony falava.
- Contei pra ela e não estamos conversando... – Respondi baixo.
- Da pra notar o clima.
- Não sei o que fazer.
- Fica quieto e deixa o tempo, logo ela te perdoa, deve estar assimilando as coisas. – Disse, não respondi nada, apenas concordei com a cabeça
Jantamos e ficamos algum tempo conversando, contudo em nenhum momento ela me olhou ou dirigiu alguma palavra. Sabia que ela não faria algum escândalo, ou brigaria na frente dos meninos, Isabella sempre foi bem reservada e mantinha as aparências, mesmo querendo me esganar.
Voltamos para o quarto em silêncio, Alice logo pegou no sono, então desliguei a televisão e deitei ao seu lado, percebendo que a mesma mexia em meu celular. Sorri percebendo que aos poucos as coisas voltariam ao normal.
- Hey, acho que você errou de aparelho... – Ri e beijei seu pescoço.
- A Clara pediu aquele vídeo que você fez do Petter, estou enviando pra ela, não to mexendo nas tuas coisas. – Se justificou.
- Pode mexer, eu não me importo.
- Ó, enviei. – Ela me entregou o celular, séria.
- Não quer mesmo mexer?
- Não, já me decepcionei demais por hoje. – Respondeu se cobrindo e virando para o lado oposto do meu.
- Amor, vamos aproveitar, amanhã tem show e depois vocês vão embora. – Falei lhe abraçando e beijando seu pescoço.
- Você acha que existe algum clima para aproveitar Adam? Francamente.
- Eu já te pedi desculpas, o que mais quer que eu faça? Me ajoelhe? – Falei irritado. – Eu to na falta Isabella, você está aqui, por que não aproveitar? Depois vamos ficar um bom tempo longe, porra eu sou homem.
- E daí porque você está na falta eu sou obrigada a transar mesmo sem ter vontade? – Ele virou me encarando.
- Não é isso, eu só acho que você poderia querer também...
- Achou errado, porque eu não quero.
- Eu vou tirar ela de lá assim que chegar em Londres, não tem porque esse drama todo.
- Drama?
- É, não tem porque ficar me ignorando, e de mimimi.
- Cala a boca, por favor.
- Não vou calar a boca, eu respeitei o tempo que você pediu, mas porra, eu to com saudade.
- Nós conversamos todos os dias.
- Mas não transamos. – Interrompi ela.
- E mesmo conversando todos os dias você não me contou.
- Porque eu queria contar pessoalmente, que porra, não deveria ter falado nada.
- Claro, deveria ficar mentindo pra mim, assim nós estávamos matando teu desejo de fuder por esse quarto e tudo ficaria bem. Só sexo importa pra você? – Falou com ainda mais raiva.
- Óbvio que não! Quer saber, você conseguiu, parabéns, perdi a vontade também. – Falei com raiva. – Eu não deveria ter mentido pra ti e não tenho desejo de fuder por esse quarto, e sim de ficar com você, te fazer carinho, receber carinho teu, porque se fosse só sexo, eu poderia fazer com qualquer uma, mas eu te respeito.
- Obrigado por tocar na minha cara que você pode pegar qualquer uma.
- Caralho! Tudo que eu falar, você vai distorcer e arrumar motivo para brigar? O que você quer agora?
- Nada Adam eu não quero nada.
- Então para de implicar, porra! – Falei com raiva segurando seu braço para que me olhasse.
- Solta meu braço. – Pediu e soltei imediatamente.
- Pronto, mais alguma coisa, senhora? – Disse com raiva.
- Distância. – Ela respondeu saiu da cama e indo sentar em um sofá que tinha no quarto.
- Como você quiser. – Falei ainda com raiva, o telefone voltou a tocar, era Emma, atendi imediatamente ainda com raiva e sai do quarto.
Sabia que ao voltar encontraria Isabella braba e disposta a arrumar qualquer motivo, mesmo que tolo, para voltar a brigar, resolvi ir até o bar do hotel e pegar alguma bebida para tomar. Não sei por quanto tempo fiquei lá, depois ao voltar para o quarto, que ficava no mesmo andar que os dos moleques, percebi um barulho de videogame vindo do quarto de Anthony e resolvi bater lá. Ele, Henry e mais alguns amigos da equipe estavam bebendo e jogando, me juntei a eles, o clima ali estava bem melhor do que no meu quarto, acabei não percebendo a hora passar e já passavam das cinco da manhã quando terminamos a última partida e decidimos voltar cada um para seu quarto.
Entrei em silêncio, tentando não acordar ela ou Alice, mas Isabella estava em pé colocando algumas coisas dentro da pequena mala que havia levado.
- O que você está fazendo? – Perguntei assim que encarei ela.
- Onde você estava? – Ela respondeu com outra pergunta.
- Jogando no quarto do Anthony. Disse tirando a camisa e deitando na cama.
- Que saudade hein... Me comovo com tua saudade. – Falou irônica.
- Não to afim de discutir. – Disse me cobrindo e percebendo seu silêncio, logo peguei no sono, não esperando que a mesma voltasse para cama.

Acordei no dia seguinte com a luz do sol em meus olhos. Peguei o celular ao lado da minha cama e marcavam 11horas, dormir sem nem ouvir Alice chorar, sentei na cama olhando para um quarto vazio. Levantei e fui até o banheiro passar uma água no rosto, ao voltar para o cômodo, percebi que não havia nada dela ou de Alice ali, peguei o telefone ligando imediatamente para Isabella. Ela atendeu na terceira chamada.
- O que você quer? – Respondeu assim que atendeu o telefone.
- Saber onde você está. – Respondi no mesmo tom.
- Chegando em casa.
- Como assim chegando em casa? Quando você... – Ia formulando outras perguntas quando fui interrompido.
- Consegui antecipar meu vôo para as 7h da manhã, você capotou quando chegou no quarto, então achei melhor fazer algo que você gosta tanto e omiti o fato de voltar mais cedo para casa. – Disse irônica.
- Por que você fez isso? Caralho, da pra crescer um pouco? – Falei com raiva e ouvi um silêncio em resposta, ela havia desligado o telefone na minha cara.   

Nota da autora:

Oi meninas, dividi porque acho que fica melhor para ler. Me contem o que vocês acharam, estou curiosa/ansiosa, esse é o penúltimo capítulo da história e estou ansiosa para mostrar o final dela para vocês, contudo, sinto uma dorzinha em pensar que depois do próximo não teremos mais atualizações, mas estou preparando boas surpresas para vocês!

Quero deixar aqui duas dicas de leitura: 

 Perfectly Perfect - Cinco garotos e um sonho: fazer sucesso com suas canções em cima dos palcos. Uma garota e um único desejo: voltar a sorrir. Mudança pode ser uma boa solução para o problema solidão. Depois de perder seu pai e ver sua mãe casar com um cara insuportável, ela não imaginava que mudar de cidade e rever a família paterna poderia ser tão bom. Não ganhou apenas um primo, mas também cinco amigos que a tratavam como irmã, o único problema é que para um deles ela queria ser bem mais que isso. #Colegial #PPGalinha #Romance #Drama #Cliche


Indicação – Nova história – > Bound by Power
Filhos de importantes chefes da máfia americana, eles podem salvar suas organizações ou colocar tudo a perder. Com os ataques cada vez mais sangrentos dos Russos, a Família entrou em acordo com a OutFit, as duas maiores organizações mafiosas do EUA, para selar este acordo, uma menina da Família deverá se casar com Lorenzo, mais conhecido como – The Ruthess (O impiedoso). Lorenzo não quer qualquer esposa, ele deseja Nina, filha de Matteo, consigliere e irmão do capo de Cosa Nostra. Seu pai provocaria uma guerra pela filha, e essa guerra pode ser o fim para todos. Nina, diferente de qualquer outra menina pertencente a Família, não se preocupava com um bom casamento ou o amor, gosta de lutar, tem adoração por facas e jamais deixará um homem levantar a voz com ela. A sorte está lançada, que os acordos comecem.   

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