Capítulo 2 - Marcas

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Estava sentado na areia junto com o Tanner.

–A gente não conversou depois do que aconteceu. – falei olhando pra ele

–Eu só sei que ainda sinto a falta dela. Mas eu sinto mais falta da gente. – ele respondeu –Éramos melhores amigos, Noah.

–Ainda podemos ser. Me desculpa por ter me afastado, você foi tão vítima quanto eu. – falei 

–T.J ? – um garoto apareceu ali, o Connor estava junto com ele

–Marreta? – o garoto se levantou

–Vocês de conhecem ? – Connor os questionou

–Claro, a gente se conheceu no acampamento de verão. – o tal marreta explicou

–Você ainda tem que me levar na sua oficina. – Tanner disse

–É bom, esse é o Noah, meu amigo da escola. Esse é o meu amigo Marreta, a gente se conhece desde pequeno. – Connor nos apresentou

–Meu nome é Marco, mas todo mundo em chama de Marreta. – ele pegou minha mão

–Eu sou Noah e todo mundo me chama de Noah mesmo. – falei e ele sorriu –E você trabalha em uma oficina?

–É na revendedora do meu pai. Me formei ano passado e agora trabalho com ele, eu gosto muito de concertar motos. Carros também.. – ele me explicou

–Foi assim que ficamos amigos. – Tanner disse

–Ah é você se amarra. – falei

Ficamos conversando o marreta é um cara legal conversamos muito sobre série somos fãs da mesma série. Peaky Blinders.

–Olha só pessoal, eu preciso ir. Vou ir ver a gata! – Marreta disse

–Vai lá mano! – Connor disse

–Acho que essa é minha deixa, também vou indo lá. – Tanner se levantou

–Eu tô com você. – falei

–O Connor pode te levar. Não pode? – ele perguntou o garoto

–Eu levo! Eu levo! – o ruivo disse

–Ta bem. – dei de ombro

Os dois forma embora, fiquei aí olhando pro Connor.

–Que mundo pequeno não é? – o garoto disse

–Sim! – falei –O Tanner é ex namorado da minha amiga.

–E quem é ela? – ele me perguntou

–Morreu! – falei com um nó na minha garganta.

–Você precisa de uma terapia do grito. –ele disse

–Como assim? – olhei confuso pra ele

–Minha mãe que me ensinou, você grita o que está entalado na sua garganta é ótimo. Eu acho que você precisa muito disso. – ele me respondeu

–Não sei se quero gritar. – falei com um sorriso

–Quer só desabafar? – ele me questionou

–Sabe ano passado não foi nem um pouco legal. Minha melhor amiga se suicidou, por culpa das nossas "amigas". Elas usaram até o bobão do Tanner – eu contei –Meu ex namorado Liam... ele é um canalha, ajudou a me sacanear no meio de todo mundo, eu fiquei tão preocupado comigo que não vi os sinais da Amanda.

–Nossa... Eu não sei como é estar no seu lugar, mas acho que você não devia se distanciar. Você deveria fazer novos amigos – o garoto disse

–É que sei lá ... tenho medo de que tudo se repita. – falei

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