Capítulo 32 - Garoto Problema

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Estávamos na Waffle House, nossos pedidos chegaram estávamos conversando assuntos aleatórios.

–Conseguiu dormir essa noite? – Johna perguntou

–Sim, ontem meu pai saiu de casa, a gente está em um apartamento no centro. – tomei um gole do meu milkshake, todos trocaram olhares.

–Eu não sabia que eles tinham chegado a esse ponto. – Amy me olhou surpresa

–Pois é. A Júlia é pior que a Victória Grayson, daquela série que eu e você assistimos. – falei, Amy jogou uma leve risada.

–Pelo menos agora você vai ter boas noites de sono. – Johna me abraçou

–Um brinde a dormir bem! – Amy ergueu seu copo

–A gente pode conversar? – Connor me puxou, sem nem esperara eu responder fomos andando até o lado de fora  –O que é isso? – ele me perguntou

–Isso o que? – o indaguei confuso

–Você! Ultimamente está cheio de intimidade com o Johna. – ele respondeu

–Eu não acredito que você está dizendo isso. A minha sina é ter namorados possessivos. – sorri sarcástico, olhei para baixo arrumando meus óculos

–Eu fico inseguro, me desculpa. – ele disse me olhando com um semblante triste

–Não precisa de ciúmes. É do Johna que estamos falando. Connor você tem noção do quanto ridículo isso parece? – o questionei

–Cuidado viu, daqui a pouco ele te tranca em uma torre. – um garoto debochou enquanto passava por nós

–É o que ? – Connor foi para cima do garoto

–Ficou revoltado foi? – ele debochou mais uma vez. –Ninguém gosta de babacas possessivos!

Connor me afastou, ele pegou o garoto pela camisa

–Repete. – ele disse

–Connor solta ele! – pedi

Connor jogou ele pra trás e se virou pra entrar, o garoto não parecia contente então ele disse silabicamente.

–Você é um babaca!

Connor se virou e desferiu o primeiro soco. E o garoto revidou.

–Ou, para! – gritei, dei um empurrão​ no garoto que me devolveu o empurrão que me derrubou no chão

Meus amigos vieram correndo e me ajudam a levantar. Quando eu vi Connor já estava em cima do garoto desferindo vários socos, Johna puxou ele para trás o amigo do outro garoto ajudou ele a se levantar.

–Isso é pra você nunca mais encostar a mão nele, seu merdinha. – Connor apontou o dedo na cara do garoto que saiu sem falar nada.

–Você tá bem? – perguntei

–Melhor do que ele com certeza, você não se machucou muito, não né? – ele pegou minha mão

-Não, eu nem me machuquei. – respondi

–Vamos pra outro lugar. – Amy disse

–Vamos pra casa depois nos encontramos no shopping as oito. – Johna disse, todos nós concordamos.

Connor me levou até em casa, ficamos conversando um pouco na portaria do prédio por um tempo.

–Isso não resolveu sua situação. Nada a ver você com ciúmes do Johna, o que está havendo? – perguntei

–Não sei. Eu fico inseguro, eu não controlo. – ele disse –E você não passa muito tempo comigo, sozinho, sabe?

–Ah, você tem razão, é que acontece várias coisas e eu prefiro não te incomodar. E também você não é o melhor para dar conselhos. – falei

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