Capítulo 41 - fuga.

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Segunda feira de manhã, dessa vez fui pra escola de carona com o Peter.

–Você tá bem? – Peter me perguntou

–Não. – respondi

–Eu também não falei com a Hanna, ela mandou mal. – Izzy me contou

–Não compromete o que vocês tem por minha causa. – falei

–É só um gelo. – Izzy forçou um sorriso

Chegamos na escola, na sala de aula Izzy se sentou com o Connor, eu apenas troquei olhares com as meninas. O dia passou, T.J e eu fomos almoçar na nossa mesa de sempre, perto das janelas que dão vista pro estacionamento, Connor, Izzy e Peter se sentaram com a gente.

–Estão afim de ir no píer hoje ? – Connor perguntou

–Hoje não abre, podemos ir amanhã. – falei

–Vai ser legal, pra gente espairecer a cabeça. – Izzy respondeu

–A Hanna tá olhando pra cá. – T.J disse

–Eu acho que a Izzy deveria falar com ela. Ela mandou mal, mas eu vou me sentir culpado se elas terminarem por isso. – falei

–Não vamos terminar, falei com ela que só depois que ela se desculpar com você. – a garota respondeu

–Ela tentou, eu que não quis ouvir. – falei

–A Izzy tem um código moral, eles te fizeram de bobo. – Peter disse pegando um pouco de batata

–Eu só preciso de um tempo. – falei

–Eu vou falar com ela. Vamos de mudar de assunto. – Izzy disse

–É, então Peter, quer treinar comigo mais tarde? – Connor mudou de assunto

–Claro, tô um pouco enferrujados, vai ser ótimo. – o garoto respondeu

–Eu posso participar? – T.J perguntou

–A gente tem baseball hoje. – cortei meu amigo

–Ah é? – ele me jogou um olhar confuso

–Sim Tanner James. Você se esqueceu? – o encarei

–Verdade. Eu tinha esquecido. – T.J desconversou

Conversamos mais um tempo ali até dar a hora de voltar para as aulas.

–Tá tentando dar uma de cupido? – T.J me perguntou

–Talvez. – joguei meu sorriso sapeca

–E quanto a gente? – ele me perguntou. –É que estamos meio que distantes no sentido romântico.

–Pra ser sincero, você acelera meu coração toda vez que eu te vejo. Mas vamos recomeçar, primeiro encontro no píer? – respondi

–Tá bem! – ele sorriu tímido. –Vem vamos dar uma volta de moto.

Ele pegou minha mão, fomos até a moto dele. T.J me levou até o parque nacional.

–O que vamos fazer, caminhar na floresta? – perguntei

–Sim. – ele respondeu. –É pra você espairecer a cabeça.

–Obrigado. – sorri

Nos deitamos no gramado perto do lago, ficamos olhando o céu por entre as árvores. Fechei meus olhos e respirei fundo.

–Nada parece real sabe? – comecei a falar. –O meu pai não era meu pai, meus amigos eram falsos. Quer dizer eles nem precisam de dinheiro.

–Eu não sei o que dizer na verdade. Mas eu sou real, e o que eu sinto por você é real. – T.J disse

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