Capítulo 49 - frenesi.

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Cheguei em casa e fui tomar um banho. Crystal estava centrada em seus rascunhos, acho que é um jeito dela lidar com o que estava acontecendo.

–Tem notícias do meu meu pai ? – perguntei a ela

–Ainda não, mas ele deve sair depois do feriado. – minha mãe me respondeu

–Você acha que ele roubou mesmo ? – perguntei a ela

–O seu pai não é assim, ele é honesto. – ela me confortou

–Você tá bem? Eu posso desmarcar com os meus amigos. – falei com ela

–Eu tô bem, se diverte. Eu tenho coisas pra fazer e o Conrad disse que posso ficar na casa dele se me sentir sozinha. – Crystal forçou um sorriso

–Eu ainda nem falei com ele. – contei

–E não precisa, você tá lindando com a prisão do seu pai. Ele entende você. – ela me abraçou

–Obrigado por ser compressiva. – falei.

–Vai se divertir com seus amigos. – ela estampou um sorriso em seu rosto

Do lado de fora o dia estava começando a ficar cinza, entrei no carro com a Izzy e o Peter. Liguei o rádio do carro e pluguei meu celular, começou a tocar Rider's On The Storm

–Nossa, essa música me dá um pouco de medo. –Izzy disse

–Ainda mais com aquelas nuvens escuras vindo. – Peter disse

–Vou mudar. – sorri.

–Vamos passar na Hanna e depois no Connor. E depois no T.J pra pegar a mochila dele. – Peter disse lendo as mensagens do grupo no SnapChat.

Ele vai de moto? – Izzy me perguntou

–Ele quer espairecer e nada melhor que ir de moto. –  respondi

–Porquê ele não vai com a Amy e com o Johna? – Peter me perguntou

–Ele não quer. – respondi

–Grosso! – meu amigo retrucou

Passamos na casa dos nossos amigos, enquanto estugávamos chegando perto da casa do T.J o carro do Johna estava lá.

–Você não ia de moto? – o questionei

–Parece que vai chover. – ele respondeu e me deu um selinho

–Gente vamos ter que pegar a rodovia Laker. – Johna disse

–Porque ? – perguntei

–Outro acidente na principal. – ele apontou para o celular

Fomos pela Laker, eu fui com o Johna, Amy e T.J.
Não era uma estrada muito movimentada, estava escura, os árvores sercavam a estrada dos dois lados. Esse ar gelado e a luz do sol tentando ultrapassar as folhas das árvores era lindo. Na metade do caminho um dos pneus furou.

–Ótimo! – Amy disse

–Eu vou trocar. – T.J falou, ele tirou o casaco e jogou em cima do banco. Nós saímos do carro e ficamos esperando ele, o vento soprava e jogava as folhas pra cima, eu confesso que fiquei com medo.

–Amor, anda logo! – falei

–Gente, não tem step. – ele respondeu

–E agora? – Amy indagou

–Vamos ligar pra Hanna. – Amy pegou o celular, ela olhou para o aparelho e depois pra nós –Parece que aqui não tem sinal.

–Legal, ótimo, de novo. – reclamei

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