Opostos | Romance Gay

capítulo 45 - Skyline ...

Sábado de manhã eu estava me preparando para o jogo de hoje a tarde quando escutei a campainha tocar. Fui atender e era o Peter.

–Pete, oi? – sorri ao vê-lo

–Posso entrar? – ele me perguntou já entrando

–Já entrou, o que aconteceu? – perguntei a ele

–Eu vou ser direto. O Connor já disse algo sobre mim pra você? – meu amigo me perguntou

–Já, mas porque quer saber ? – o questionei

–Ele parece interessado, mas não toma nenhuma atitude. – ele reclamou

–Não parece o Connor. – cruzei os braços

–Vocês são amigos a mais tempo, descobre se eu devo investir nele. – Peter me pediu

–Pete? – sorri. –Se acalma, e porque você não chega nele?

–Eu já dei todos os sinais, e naquele dia do parque a gente nem se beijou. – o garoto reclamou

–Ele pode ser sonso as vezes. – falei

–Até demais. – Peter concordou

–E porque comigo você foi tão direto? – o questionei

–É que a gente foi um lance, e você também pareceu mais decidido comigo do que com o T.J. – ele retrucou

–Então você tá gostando mesmo do Connor? – joguei um sorriso bobo

–Talvez, sim a gente brigou a primeira vista, eu achei ele um completo babaca, mas agora eu conheço ele e ... eu não sei explicar. – meu amigo confessou

–Que fofo! – falei com um sorriso. –Não se preocupe, depois do jogo eu vou armar alguma coisa pra vocês ficarem e ele finalmente falar que gosta dele você.

–Ele gosta de mim? – Peter me questionou

–Bom ele quis sair com você, e no dia da festa da Amy era pra vocês ficarem. – contei

–Então tá, eu vou me trocar pra ir te assistir jogar. – Peter disse

–E fica bem gato, o Connor vai estar lá. – fale e ele sorriu

Meu pai saiu do quarto ainda meio sonolento.

–Bom dia filho. – ele me jogou um sorriso

–Bom dia, pai! – sorri

–Vai querer uma carona para o jogo? – ele me perguntou

–Não precisa, vou com o Johna. – respondi

–Bem, se importa se a Crystal for? – ele me perguntou um pouco receoso

–Não. – hesitei em responder. –Não, de verdade não! – tentei passar mais certeza.

Tomamos um café juntos, meu pai me contava de como seria nostálgico me ver jogando de novo.
Tomei um banho, não arrumei meu cabelo, apenas sequei bem. Vesti uma bermuda e uma camisa, peguei meu taco e a minha bolsa com o uniforme, vesti o boné do time e corri até o hall do prédio. Estava um pouco atrasado.

–Fala irmãzinho! – fui recebido pelo Johna, ele estava sozinho

–Oi irmão! – sorri. –É legal não dar um gelo em você. Eu sinto sua falta.

–Eu só respeitei seu tempo. E é ótimo falar com você de novo. – meu amigo disse –E como está na escola?

–Normal, na verdade. – respondi. –Bem, na real o Pete quer ficar com o Connor e é recíproco só que nenhum dos dois toma atitude.