Se passaram algumas semanas, depois que o T.J foi para o colégio militar, ele não responde minhas mensagens com frequência. Era estranho não ver ele sentado no seu lugar de sempre ou nos corredores.
Estávamos no auditório escutando alguns avisos, um deles era do acampamento que acontece antes das férias.
–Eu sei que ainda temos quatro meses até o acampamento, mas precisamos das assinatura até o próximo mês para poder organizar a viagem e os ônibus. – a diretora nos explicou. –Obrigado a todos, alunos. Podem voltar as aulas.
–Vai ser divertido! – minha irmã disse animada
–Nosso último ano, não podemos deixar de ir. – Johna falou
–Não sei se quero ir. – Amy disse com receio
–Ah, vamos vai ser divertido. – Hanna tentou convencer a garota
–Eu não vou. – coloquei o papel no bolso da frente da mochila
–Amy e Noah, parem de ser rabugentos, vamos! – Connor nos repreendeu
–Eu não sei não. – falei
–Não vai ser o mesmo sem vocês. E eu, Liam e a Liv ... é nosso último acampamento, faz isso pela gente. – Johna falou
–Vamos? – Connor fez biquinho
–Eu posso pensar. – não resisti
–Vamos pra aula, depois a gente resolve. – Johna disse
–Se o Noah for, eu vou. –Amy jogou a responsabilidade pra mim
–Noah, vem comigo. – Connor me puxou até perto do banheiro. –Você tá assim por causa do T.J?
–Um pouco. É que vai fazer um ano que a Amanda morreu um pouco antes do acampamento ... é eu só, tá voltando tudo muro a tona, e todo esse lance de romance que aconteceu. – o expliquei
–É normal, Noah. – ele me abraçou
–Obrigado. – falei, sorri olhando par ele, que me deu um selinho. –Connor?!
–O que foi? – ele se fez de desentendido
–Você me beijou. – respondi
–Não, eu dei um selinho. Isso aqui é um beijo. – ele me puxou pra perto e começou e me beijar.
–Aqui não. – dei um tapinha em seu ombro,
Connor olhou para os lados e me puxou até o quartinho da limpeza, ele me encostou na porta e voltou a me beijar, eu subi na bancada ali e ele confiou de pé.
–Connor, não sei como você consegue me deixar assim. – falei
–Relaxa, você também me deixa "assim". – ele sorriu
Comecei a acariciar seu membro ele a beijar meu pescoço, eu abri o zíper dá calça dele e tirei seu "pau" para fora, ele me jogou um sorriso malicioso. Comecei a masturbar ele quando nos beijávamos.
A luz se acendeu e o zelador abriu a porta eu me separei do Connor, que colocou o membro dentro da cueca de novo. Meu rosto deveria estar vermelho eu senti minhas bochechas queimarem, o Connor coçava a nuca enquanto olhava pra baixo.–Cinquenta e eu não vi nada. – ele disse, meu semblante de sem graça foi pra de surpreso
–Toma aqui! – Connor deu o dinheiro e nós dois saímos correndo ele arrumava sua calça e eu minha camisa
–A gente nunca mais faz isso na escola. – falei
–Concordo. – Connor disse. Entramos na sala e nos sentamos nos nossos lugares de costume
–Demoraram. – Hanna olhou maliciosa
–O que aconteceu? – Amy perguntou
–Nada demais. – tentei disfarçar
–O zelador pegou a gente quase transando no quartinho de limpeza. – Connor respondeu. Eu dei um tapa em seu ombro, as meninas nos olhavam segurando o riso
–Isso, ri mesmo. – digo segurando o riso também
Caímos na gargalhada enquanto o Connor olhava a gente sem entender porque estávamos rindo.
O dia passou até que rápido, quando me dei conta estávamos indo pro estacionamento.–Tem planos para mais tarde? – Hanna me perguntou
–Meu plano é ficar em casa e ajudar o Connor com as provas, quer estudar com a gente? A Júlia está praticamente morando com a mãe dela. – respondi.
–Vai terminar o que começou no quartinho da limpeza? – Amy debochou.
–Talvez... – joguei um olhar malicioso. Peguei na mão do Connor e fomos andando até o meu carro
–Que tal uma volta antes de ir pra casa? – ele perguntou sorrindo
–Pode ser. – respondi com um sorriso
Passamos pela orla, a essa hora não costuma ter trânsito, ainda mais em dia de semana.
–Ta afim de nadar? – ele me perguntou.
–Sim! – respondi. Estacionei o carro e fomos até a praia.
Connor tirou a camisa e os tênis e foi correndo em direção a água, eu tirei minhas roupas e pulei logo atrás dele
–É só você pra me fazer, fazer essas coisas. – digo, ele se aproximou e me pegou pela cintura
–Aqui é fundo, não dá pra te beijar. – digo
–É ? – ele começou a me dar vários selinhos eu segurei em seu rosto e o beijo calmamente. –Da pra beijar sim.
–Como a gente chegou a isso tão rápido? – perguntei a ele
–Você só não pensou muito antes de fazer. – o garoto respondeu
–Seria tão fácil se eu fizesse as coisas sem pensar antes. – falei
–É ... olha só, a gente pode ir "ficando" sem compromisso sério. Se você não quiser algo sério, a longo prazo a gente esquece isso e fica só amigo. – ele disse com um sorriso
Eu me lembrei do que a minha irmã me disse, sobre aproveitar o momento e o que a vida proporciona.
–Tá bem! – retribui o sorriso e o beijei.
Fomos pra minha casa logo em seguida, o connor realmente precisava se dar bem nas provas.
–Que barulho é esse? – o garoto me perguntou
–Acho que é o meu pai e a Júlia. – revirei os olhos. –Ela discute com ele todos os dias.
–É por minha causa? – Connor me perguntou
–É por minha causa. – respondi. –Se quiser a gente estuda amanhã na biblioteca.
–Pode ser. Vai ser melhor. – ele respondeu enquanto arrumava suas coisas.
–Então até. – falei ele saiu apressado
Fiquei olhando meu pai sair do quarto e a Júlia logo atrás dele ...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Opostos | Romance Gay
RandomO primeiro dia de aula é sempre difícil, mas esse ano foi ainda pior para, Noah, que se escondeu por três meses inteiros na cabana de seu pai, após perder sua melhor amiga. Com esse retorno ele vai ter que lidar com questões antigas como o amor repr...