Mermaid

Capítulo 13

- Não até me ouvires. - disse ele.

- Okay, diz lá. Tens 5 minutos e depois tiro te as chaves a bem ou a mal.

- Tens razão, eu é mau. Tens razão aquela rapariga gostava de mim e e fiz a sofrer mas nos tinhamos combinado, sem paixões. Era uma das minhas curtes. Eu quero ser teu amigo ... - disse ele a tentar encontrar as palavras certas - eu gosto de ti, como amiga, e eu nunca tive mesmo uma amizade com uma rapariga foi só curtir e ir. Podemos tentar ser amigos?

- Não, eu não vou tentar, desculpa mas tu ainda não percebes te o que fazes, não quero ser eu a ensinar ou abrir os olhos mas isso não vai correr bem para ti. Não quero que mudes por minha culpa, e sim porque queres e percebes. Como disse eu não vou tentar ser tua amiga, eu vou ser tua amiga e não me importa muito isso, mas só quando tiveres alguém no teu quarto avisa, ou põe um bilhete na porta, " ocupado". Eu não te quero ver novamente daquela forma.

- Yah, vou saber que tu vens lá a casa e mando te mesagem - diz ele irônico. Riu me e olho para ele, ele tem de me dar as chaves. - Toma lá as chaves - entrega mas. - Amanhã estás livre?

- Não, tenho coisas combinadas. Tenho de ir, já esta tarde. - ligo a mota e vou me embora.

Sinceramente não sei se vou falar com ele, eu estou muito ocupada. Aceitei ser amigo dele porque ele não fez nada de mal afinal. Eu é que não me entendo muito bem com os rapazes assim.
Chego a casa e vejo as luzes ligadas. Abro a porta e vejo o meu pai a falar com a minha mãe e com o meu irmão. O que se passa?

- Onde estavas? - perguntou a minha mãe zangada. - Já é muito tarde. - disse ela a olhar para as horas.

- Não fales assim com a minha filha. Ela não fez nada de mal. - disse o meu pai.

- Estava a nadar, algum problema? E são só 9 horas da tarde. - sento me no sofá ao pé do meu pai e aproximo-me dele e digo ao ouvido :. - Pai o que aquele cromo está aqui a fazer? - e me meti direita logo de dizer isto.

- Filha, como tu sabes os teus primos vão estar em casa da tua mãe. - diz a apontar para ela. - E como sempre ela não pensou bem e há mais pessoas o que significa... - não o deixo terminar.

- Não vou para lá. Que boas notícias. - digo sorridente.

- É isso, mas também não há espaço para o "cromo" - diz a apontar para ele. Mas o meu pai não disse cromo em voz alta. Mas ele ouviu - por isso a tua mãe perguntou se ele podia ficar aqui. E... - interrompo novamente.

- Não, não, não, não e não. - disse rapidamente.

- Ele tem que ficar filha já dissea tua mãe que o deixava ficar. Mas vê pelo o lado positivo, eu disse que deixava mas tu dizias as regras para ele, afinal estas em tua casa. - disse ele e eu sorri e virei para a minha mãe e para o idiota ao lado.

- Tudo bem, afinal não vou estar aqui amanhã por isso não o vejo.

- E mais uma coisa que o teu pai esqueceu de dizer - disse o Pedro - No domingo vamos todos fazer um almoço de família. Yeh.

- Okay. Mais uma coisa a tolerar mas não faz mal. - disse calmamente. - Mãe já te podes ir. Já aceitei que ele ficasse aqui por isso. Xau.

- Xau. Filho porta te bem - diz ela a olhar para ele. E sai. Xau para ti também filha, custava muito dizer. Ou ao menos olhar para mim.

- Bem agora que ela se foi eu e o meu pai vamos escolher as regras. Começas tu pai?

- Eu deixo te escolher tudo. - o meu pai sabia que eu não gostava do Pedro e que não lhe vou facilitar a vida.

- Regra 1 não podes trazer ninguém para cá, nem amigos, nem namoradas, nem pu... Regra 2 Não podes tocar em nada que tenha o meu nome ou que seja meu. Regra 3 Tens de fazer aquilo que o meu pai dizer. Regra 4 caso quebrares a regra 1 não podes fazer nada, nem beijar nem ter relações no sofá, em qualquer das camas, na parede, no chão, na mesa, em todo o lado. Não podes fazer. Regra 5 se eu tiver numa divisão não podes entrar. Regra 6 não, mas nunca podes entrar no meu quarto. E por agora é isso, se me lembrar de mais alguma coisa digo.

- A tão tu podes vir para o pé de mim e falar comigo mas eu não?

- Fixe. Percebes te. - digo e vou até a cozinha. - Pai o que queres comer?

- Pode ser a tua massa. Ontem não a comi, aquece por favor.

- Tudo bem. - digo e pela porta da cozinha aparece o Pedro. - o que estas aqui a fazer?

- Eu tenho que comer também por isso eu vou por a mesa.

- A mamã não te deu comida? Ao seu menino querido?

- Ciúmes de eu ser o seu menino querido?

- Olha, acho que já estas a sonhar acordado.

Ele pos a mesa e sentou se nela, de seguida o meu pai se sentou e eu foi buscar o comer para por na mesa, já estava aquecido. Ponho na mesa e vou buscar a água e o vinho. E sento me. Tiro o comer para o meu prato. E pego na garrafa de vinho. E ponho no meu copo, se eu quero ultrapassar este tempo que o idiota fica cá eu preciso de tomar alguma coisa. Depois de me meter, pos ao meu pai. E o idiota fica a olhar para mim como se eu podia fazer aquilo. Estava surpreendido. Meti a garrafa na mesa e ele ia pegar para por assim mesmo. E eu tiro das mãos dele.

- Não podes, a mãe nunca te deixava beber vinho por isso cá tu segues essa regra também. - digo e meti a garrafa na mesa novamente e peguei na garrafa de água e meti-lhe no copo. - Muito melhor. - disse e posei a garrafa na mesa. Ouço o meu pai a rir se para o Pedro e o pedro a olhar para ele e depois para mim.

- Que eu saiba, tu também não podes beber com as regras da mãe. - disse ele. Coitado.

- Pois é. Nós estamos na casa do meu pai e minha. E o meu pai deixa por isso. E que eu saiba nem a tua mãe, nem o teu pai te deixam beber não é. - disse com um sorriso na cara e bebo um pedaço de vinho.

Depois desta confusão o jantar foi traquilo. Lavei a loiça e foi para o meu quarto. E deitei me. Amanhã tenho que acordar as 7:30. E tenho que ir ao armário do meu pai, para ver uma roupa para levar para o João. O meu pai tem a roupa de adolescente ainda por isso é a minha sorte, mas tenho que levar um cinto, porque eu não sei ao certo qual é o numero que ele veste.