Capítulo 2

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Começo a andar para lado e para o outro. Será que vou secar assim mais depressa?

Não sejas ridícula, claro que não.

Se me deitar, vou ficar cheia de areia e isso não é bom. Não posso usar a minha camisa para secar porque assim como eu vou para, sem camisa, e a amostrar o biquini? Não. Se vestir a camisa e os calções, vai se notar porque vai ficar molhado.

Como vou secar? Olho para o lado e para o outro e não vejo nada a não ser o café.

O café, é isso. porque não pensaste antes nisso?

Tens noção que tu fazes parte de mim certo? Se eu não pensei tu também não.

Pego nas minhas coisas e vou ao café. Chego a porta e está chegada. A serio???

Começo a bater as portas e a gritar.

- Alguém? Ola? Podem abrir?

E continuo assim durante minutos, arg desisto e sento me no chão.

- Porque????

Grito como naqueles filmes, de drama, que a pessoa grita, e alguém aparece e a ajuda, estou a ver se funciona. Mas olhando para o lado e para o outro vejo que isso é só nos filmes mesmo. Não era de repente que uma pessoa ia aparecer num unicórnio. Eu sei que nos filmes é um cavalo branco mas eu quero um unicórnio.

Isso nunca vai acontecer.

- Tudo bem, cabelos azuis? - Olho para o dono da voz, e é aquele rapaz, que me ouviu falar sozinha, ele deve pensar que sou louca.

E não es?

Levanto me rapidamente, e me viro para ele.

- Por acaso não. Sabes eu não te conheço e tal, mas tens uma toalha que me emprestes? - Digo logo sem pensar.

- Era para isso que estas a bater a porta do bar? Serio?

- Sim.

- Okay. A tão porque não entramos e eu empresto te uma. - Diz tirando a chave do bolso, e abrir a porta.

- Espera, tu viste te este tempo todo, feita louca a bater a porta e só vieste quando eu me sentei? A serio?

- Sim - Disse ele dando ombros.

- De certa forma, gostei de ti. - Vamos ser realistas, eu faria a mesma coisa.

Entramos no café, e uau, aquilo até que era giro. Eu nunca tinha vindo cá, sempre andei a correr por aqui, e nadava. E também não vinha cá com a família, como devem pensam. Só vinha cá correr poucas vezes também. É pouco tempo que fico em casa da minha mãe.

- Vou buscar as toalhas. - Assinto e ele sai do espaço. E 5 minutos depois aparece com as toalhas na mão. - Toma - Estende a toalha.

- Obrigada. - Pego na toalha e começo me a secar.

- Nunca te vi por aqui. Tas de ferias? - Pergunta ele.

- Não, eu venho aos fim-de-semanas para casa da minha mãe e venho para cá correr ou nadar. Mas não venho muito, as vezes volto logo para casa. E tu? és de cá?

- Não, eu venho cá as vezes, e abro o café aos meus tios para ajudar no trabalho. É assim, eu durmo em casa deles e ajudo no que posso.

- Fixe. Tens quantos anos?

- 18 e tu?

- 17, mas quase a fazer 18 - Digo feliz.

- Queres tomar alguma coisa?

- Não obrigada, mas eu tenho de ir andado - digo vestindo os calções e a camisa - e obrigada pela toalha. - Dou lhe e começo a abrir a porta.

- Chamo me Jake e tu cabelos azuis? - grita.

- Isabella, mas podes me chamar Bella. - digo e saio do café, e começo a correr de volta a casa, mas antes disso, ouço o a dizer que me prefere chamar cabelos azuis. Se não fosse ele, ainda estava na praia. A minha salvação.

...

Chego a casa, e bato a porta umas 10 vezes e ninguém abre. Dou a volta a casa, e começo a subir para a janela do meu quarto, salto para dentro e vou até a cozinha.

- Porra - olho para o anão que tenho a minha frente. Ele não é bem anão, eu tenho menos que 5 cm da altura dele. Eu sou alta. Tenho 1,75 cm. Ele deve ter 1,80 para ai.- Estas aqui a quanto tempo???

- Há um pouco, afinal não posso pedir as torradas que se façam sozinhas.

- A tão tu ouviste bater a porcaria da porta, mas não foste lá abrir? - olho para ele irritada.

- ei! Eu fui ver quer era. Quando vi que eras tu voltei a atenção para as minhas torradas - disse ele dando ombros.

- Idiota.

Vou até ao frigorífico e tiro o sumo de laranja, meto no copo e vou para o meu quarto.

Meto o copo na minha mesa e vou a casa de banho, tomo banho e faço o resto das minhas higienes. Quando termino de secar o cabelo, olho para o lado e para o outro e não encontro as minhas roupas.

Esqueces sempre de alguma coisa.

Enrolo me na toalha e vou para o meu quarto, ao abrir a porta, vejo quem? A minha mãe.

- Otimo, já estas pronto, só falta te vestires. - Ela levanta se da minha cama e vai ao armário. Eu nunca usei aquela roupa na minha vida, para ser realista, só uso dentro de casa. Tira me um vestido branco e o mete na cama. - Pronto, veste rápido. Que nos vamos as compras.

-O que?

- Temos de comprar te algumas roupas. E como o teu irmão precisa também, vamos os três.

- Eu tenho que ir, e ainda por cima com aquele idiota - Falo logo.

- Sim, e não chames de idiota ao teu irmão - Ela diz e sai do quarto.

- Meio irmão - Grito para ela ouvir.

Viva vamos ao shopping. Mal posso espera. Pego no vestido e visto. E calço os meus all stars brancos.

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