- Senta te, eu explico te. - digo e ele de seguida senta se e começa a olhar para mim. - Eu não te queria contar a verdade, desculpa, tu não vais comprender, eu tenho que fazer uma coisa, não vai dor fica descansado.
Tento apagar lhe a memoria, mas alguma coisa está a travar me, tento com mais força mas não consigo, nem ouvir a mente consigo. O que se passa? Tento mover o copo que esta na mesa mas não consigo. Eu não estou cansada. Pego no copo e molho me. Espero e transformo me, o que faz o meu pai ficar muito espantado. Tento mover o quadro mas não consigo.
- O que se passa? Porque tens uma cauda? - pergunta o meu pai.
- Não está a dar. É uma longa história. Os meus poderes não estão a funcionar. - digo e mais uma vez fica espantado mas desta vez não fala.
Ouço um riso, e lembro me longo quem é. Lena.
- Sabes? Uma coisa que eu acho interessante com aquela pedra é que dá para parar temporariamente os poderes, descobri isso na prisão, obrigada por me mandares para lá.
- Como? Eu tenho crianças cá por favor, para, vamos para fora. - digo quando ela levanta a sua mão. De repente sinto a minha cauda a escaldar e as minhas pernas aparecem. E de seguida começo a voar.
- Esta bem. - Atira me lá para fora e eu bato com a cabeça numa pedra, ponho a mão na cabeça e esta a sangrar. - Sabes o que eu passei lá dentro por acaso? Sabes como aquilo é? - pergunta ela levantado me e atira me para outro lado. - Deves estar a perguntar como sai... o MEU marido libertou me, não sei como assinas te o papel para me libertar. - olho para ela que se começa a rir.- Tu não assinas te pois não? Malandro, começo a gostar dele, deves ter cuidado para ninguém falsificar a tua assinatura. Vamos ver como isto vai se passar, eu vou continuar rainha e tu sais a história e eu fico feliz já que tu não posso dizer o mesmo.
Quando eu comecei a pensar que a situação não podia ficar pior, vejo o meu pai e o Pedro a olharem, o que o Pedro faz aqui? De repente a Lena olha para onde eu estava a olhar mas eles esconderam se.
- Se estas a espera dos teus seguranças, esquece eles não vão aparecer. - levanto me lentamente do chão.
- O que que queres? Eu derrotei te uma vez, achas que não consigo outra?
- Não, pequena rapariga, tu nunca me derrotas te, a Cloe sim, e sem os teus poderes, os que te foram dados tu não és nada. - disse a rir se.
- A tão porque ainda continuas aqui comigo? - pergunto.
- Porque eu quero os poderes e tu estas no meio.
- Tu nem consegues cuidar de um poder quando mais de 5.
- Pelos menos tenho e 3 poderes e tu ? Tens quantos? - perguntou com aquele sorriso amarelo, idiota.
Tu tens os poderes em ti, a pedra só esta a tentar bloquear los, luta contra isso, tu és mais forte que isso. Acredita em ti, tu és a Bella, forte, e aqueles poderes não foram te dados, foram merecidos.
Concentrem me ao máximo, a dizer me que aquilo era verdade... mas não era só isso que estava a minha mente. Será que eu mereci mesmo? O que eu fiz? Só encontrei uma pedra que por acaso é poderosa. Eu lutei, eu estudei para estar onde estou e acredita ser rainha não é exatamente fácil...
- Tas a pensar na tua morte? Eu ainda estou, será que vai ser dolorosa ou rápida, eu voto no dolorosa. - disse e atirou me para uma janela que se partiu em mil pedaços. Eu não consigo sem a Cloe, a Lena tem razão.
Tu és mais forte do que alguma vez eu fui.
- Sabes, tu tens razão. - digo tirando os vidros que ficaram no meu braço.
- Claro que eu tenho. Tenho razão em que parte? - perguntou ela admirada.
- Eu não sou como vocês, não sou uma sereia completa como vocês, eu sou uma humana sem poderes, sem coroa. Mas eu sou alguma coisa. - levanto me ainda tirando um pequeno vidro que esta preso na minha pele e aproximo me dela. - Eu sou a Isabella e sou uma pessoa maluca. - digo isto e enfio o vidro que antes estava no meu braço isto na sua mão. - Não se metam comigo ou com a minha família. - dou lhe um murro, que faz ela cair ao chão e manda me contra uma parede, eu vou lhe tirar aqueles poderes. - Posso cair mas levanto me e pior para ti que eu fico mais forte com cada queda que dou, podes tentar de todo, posso estar a sangrar mas eu luto com as minhas forças todas. - Digo isto e sinto uma adrenalina dentro de mim, como se eu tivesse a ganhar los, de uma forma para sempre. Tento usar os meus poderes e ponho a no ar.
- Como é que já tens os poderes ? É suposto vir só a manhã.
- Podes tentar fazer isto outraves mas já não vai resultar não comigo. - Mando-a contra uma árvore e ela desmaia e de seguida não sinto os meus braços, estou a perder muito sangue.
- Mãe? - ouço a Sue a chamar ela olha para mim e para logo no lugar e corre até a cozinha a gritar. - a mãe precisa de água.
Segundos depois ela vem com um balde de água e mete no chão ai pé de mim e afasta se e manda os outros afastarem se. Eu sei o que ela quer que eu faça, quer que eu me cuide e a água é o meu remédio. Ponho a minha mão no balde e sinto dores, esta a curar mas dói, uma sereia só pode voltar a água sem nenhuma ferida como esta e se entrar a ferida começa a sarar mas dói como o caraças.

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Mermaid
Ciencia FicciónUma simples rapariga chamada Isabella ou Bella, como a sua família e amigos me chamam. Tem 17 anos, e está quase a fazer 18, finalmente vai ter a sua liberdade. Uma rapariga que adora o oceano e faz mergulho livre. Daqui a uns dias vai haver a compe...